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China perde liderança em IPOs para EUA, diz Dealogic

País asiático registrou um declínio de mais de 50% do volume de ofertas iniciais de ações em dólar até agora neste ano

O volume é de US$ 10,3 bilhões, ante US$ 23,1 bilhões no mesmo período do ano passado (Feng Li/Getty Images)

O volume é de US$ 10,3 bilhões, ante US$ 23,1 bilhões no mesmo período do ano passado (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 16h08.

Pequim - A China perdeu sua posição como o país com o maior volume de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, em inglês) em termos de dólares, sendo superada pelos Estados Unidos, de acordo com dados da Dealogic.

A China, que dominou a arena de ofertas públicas iniciais nos últimos três anos, registrou um declínio de mais de 50% do volume de IPOs em dólar até agora neste ano, mostraram os dados. O volume é de US$ 10,3 bilhões, ante US$ 23,1 bilhões no mesmo período do ano passado.

O valor deixa o país na segunda posição, atrás dos EUA, cujo volume captado em dólares nos IPOs totalizou US$ 11,9 bilhões neste ano até agora. Embora o resultado dos EUA tenha sido 38% menor que o registrado no mesmo período do ano passado, o declínio foi menos acentuado que o observado na China.

As companhias chinesas se tornaram uma venda mais difícil para os investidores em mercados importantes, como os de Hong Kong e EUA, no ano passado. Muitas das ofertas tiveram um desempenho abaixo da média em Hong Kong. As empresas chinesas também foram afetadas nos EUA por acusações de fraudes contábeis e problemas de governança corporativa em ações listadas nas bolsas norte-americanas.

Mesmo na China, os IPOs não foram muito bem. Os mercados acionários do país foram assolados por precificações incrivelmente elevadas das novas ofertas, com a inversão subsequente do crescimento dos lucros do emissor após a listagem das ações, bem como a contínua fraqueza de ações de companhias recém-listadas. O órgão regulador do mercado da China anunciou novas diretrizes para IPOs do mês passado com a finalidade de reduzir as precificações elevadas de novas ofertas e fortalecer a confiança dos investidores. As informações são da Dow Jones.

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