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China, Lula, Havaianas: dia de ressaca após recorde na bolsa?

Após a euforia de ontem, a sexta-feira começou com cautela na mesa de negociações, repetindo a cansativa ciclotimia dos últimos meses

Bolsa de Valores: qual das grandes notícias na mesa vão dominar o humor dos investidores no pregão desta sexta-feira? (Cris Faga/Getty Images)

Bolsa de Valores: qual das grandes notícias na mesa vão dominar o humor dos investidores no pregão desta sexta-feira? (Cris Faga/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2019 às 07h00.

Última atualização em 8 de novembro de 2019 às 07h16.

São Paulo — Qual das grandes notícias na mesa vão dominar o humor dos investidores no pregão desta sexta-feira? A super semana teve o pacotão econômico de Paulo Guedes e os frustrantes leilões do pré-sal.

Para completar, ontem, o Supremo Tribunal Federal votou contra a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância, que pode beneficiar Lula ainda hoje e, além disso, China e Estados Unidos chegaram a uma nova leva de avanços nas negociações comerciais.

A notícia do avanço nas negociações entre China e Estados Unidos levou o índice Ibovespa a um novo recorde nesta quinta-feira, fechando em 109.580 pontos. Ontem, os dois países concordaram em remover as tarifas sobre as importações, segundo o porta-voz do Ministério do Comércio da China, Gao Feng. Feng disse que a medida será possível depois que os dois países assinarem a primeira fase do acordo comercial. Afirmou ainda que a guerra comercial “deverá terminar com a remoção de todas as tarifas.

Durante a madrugada, os índices americanos Dow Jones e S&P 500 chegaram a novos recordes na esperança de um fim definitivo da guerra comercial. Após a euforia de ontem, a sexta-feira começou com cautela na mesa de negociações, repetindo a cansativa ciclotimia dos últimos meses. Os principais índices asiáticos fecharam em queda e os mercados europeus também abriram em baixa.

No Brasil, a possibilidade de saída imediata do ex-presidente Lula também deve interferir nas negociações desta sexta-feira, com o acirramento do clima político. A possibilidade de o Congresso se debruçar sobre propostas que alterem o rito de condenação, e não na agenda reformista, também pode interferir nos índices. Fica em terceiro plano, neste contexto, o calendário de divulgação de resultados trimestrais. Nesta sexta-feira divulgam seus balanços a fabricante de alimentos BRF, a construtora Tecnisa, o grupo educacional Ser e a Alpargatas, dona das Havaianas.

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