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China, Espanha e EUA pressionam bolsas; ata é destaque

São Paulo - O tom negativo prevalecia nos mercados financeiros globais nesta quinta-feira, com pessimismo por China, Estados Unidos e Espanha, enquanto no cenário doméstico o destaque era a ata da do Copom. No documento, que detalhou os motivos para a elevação da Selic em 0,5 ponto, para 11,75 por cento, na semana passada, o […]

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2011 às 13h32.

São Paulo - O tom negativo prevalecia nos mercados financeiros globais nesta quinta-feira, com pessimismo por China, Estados Unidos e Espanha, enquanto no cenário doméstico o destaque era a ata da do Copom.

No documento, que detalhou os motivos para a elevação da Selic em 0,5 ponto, para 11,75 por cento, na semana passada, o colegiado do Banco Central reiterou o uso de medidas macroprudenciais junto com a política monetária para combater a alta de preços. O Copom reconheceu ainda que a inflação acumulada em 12 meses só deve começar a arrefecer a partir do quarto trimestre [ID:nNN1010102].

O texto esfriou perspectivas do mercado por um aumento maior do juro nos próximos encontros, o que derrubava as projeções de juros futuros embutidas nos contratos de DI.

O dólar subia ante o real pelo segundo dia consecutivo, na esteira de expectativas de que o governo possa anunciar novas medidas para conter a escalada recente do real. Na pauta do dia, o BC informou que o fluxo cambial de março é positivo em 1,424 bilhões de dólares até dia 4 [ID:nN10126970].

Já a Bovespa acompanhava o mau humor internacional, com recuo das bolsas de valores, do euro e do petróleo, em meio a notícias que endossavam preocupações com a recuperação econômica global.

A China reportou que teve em fevereiro um déficit comercial de 7,3 bilhões de dólares, o maior desde fevereiro de 2004. Já os EUA informaram que tiveram um aumento em 26 mil nos pedidos de auxílio-desemprego na semana passada [ID:nN10121550].

Em outra frente, a crise de dívida na Europa ficou mais latente depois que a Moody's rebaixou a nota de crédito soberano espanhol para "Aa2", ante "Aa1", alertando que mais cortes podem ocorrer.

A tensão política na Líbia ainda merecia atenção. Nesta quinta-feira, tanques líbios abriram fogo contra posições rebeldes nos arredores do porto de Ras Lanuf, e aviões atacaram outro terminal petrolífero mais a leste, ampliando a contraofensiva realizada pelo regime de Muammar Gaddafi contra as zonas insurgentes [ID:nN10113703].

Veja a variação dos principais mercados às 13h22 desta quinta-feira: CÂMBIO O dólar era cotado a 1,661 real, em alta de 0,24 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA <.BVSP> O Ibovespa caía 0,94 por cento, para 66.632 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 3,2 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS <.BR20> O índice dos principais ADRs brasileiros recuava 1,66 por cento, a 35.860 pontos.

JUROS <0#2DIJ:> O DI janeiro de 2012 apontava 12,37 por cento ao ano, ante 12,55 por cento no ajuste anterior.

EURO A moeda comum europeia era cotada a 1,3798 dólar, ante 1,3907 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 134,813 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 2,612 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS <11EMJ> O risco Brasil subia 3 pontos, para 164 pontos-básicos. O EMBI+ avançava 2 pontos, a 256 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA O índice Dow Jones <.DJI> caía 1,47 por cento, a 12.033 pontos; o S&P 500 <.SPX> recuava 1,43 por cento, a 1.301 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> perdia 1,57 por cento, a 2.708 pontos.

PETRÓLEO Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo tinha queda de 2,9 dólares, ou 2,8 por cento, a 101,46 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, tinha leve alta, oferecendo rendimento de 3,481 por cento ante 3,469 por cento no fechamento anterior.

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