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CÂMBIO-Após máxima em mais de um mês, dólar recua com exterior

Por Silvio Cascione SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - A retomada da tendência internacional de queda do dólar tirou a moeda norte-americana das máximas em mais de um mês frente ao real, em meio às expectativas sobre a reunião do Federal Reserve. O dólar fechou a quinta-feira a 1,714 real, em queda de 0,46 […]

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2010 às 15h40.

Por Silvio Cascione

SÃO PAULO, 28 de outubro (Reuters) - A retomada da
tendência internacional de queda do dólar tirou a moeda
norte-americana das máximas em mais de um mês frente ao real,
em meio às expectativas sobre a reunião do Federal Reserve.

O dólar fechou a quinta-feira a 1,714 real, em queda
de 0,46 por cento. Na véspera, a divisa subiu a 1,722 real,
maior nível desde 20 de setembro.

Enquanto o mercado brasileiro encerrava as operações, o
dólar caía 1,1 por cento ante as principais moedas . O
euro subia 1,25 por cento, acima de 1,39 dólar.

A queda do dólar era motivada pela previsão de que o Fed
apresentará na próxima semana um pacote de estímulos para a
economia dos Estados Unidos. A incerteza sobre o tamanho da
ajuda abriu espaço para uma alta do dólar nos últimos dias, mas
o movimento de correção foi interrompido, com apostas de que o
volume de compra de ativos pelo Fed será grande.

Pesquisa da Reuters com dealers primários mostrou que a
expectativa é de que o banco central dos EUA compre entre 80
bilhões e 100 bilhões de dólares em títulos por mês, com o
objetivo de aumentar a oferta de dinheiro no mercado.

Para Rodrigo Nassar, gerente da mesa financeira da
corretora Hencorp Commcor, a baixa do dólar só não foi maior no
Brasil por causa da fraqueza das bolsas de valores.

A cautela diante da intervenção do governo brasileiro no
mercado de câmbio pouco interferiu desta vez, acrescentou
Nassar, já que não houve novidades.

Nos últimos dias, o presidente do Banco Central, Henrique
Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declararam
que o governo avalia o efeito das medidas já tomadas antes de
preparar eventuais ações adicionais.

Nesta quinta-feira, Meirelles defendeu a atitude do
governo, que toma medidas enquanto espera por uma ação
coordenada global para resolver os desequilíbrios
[ID:nN28129904].

(Edição de Daniela Machado)

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