Exame Logo

Café brasileiro na Europa fica firme com medo de qualidade

Os futuros do café cotados na bolsa de Nova York tiveram alta nesta semana, com operadores atentos ao desenvolvimento do clima no Brasil

Plantação de café em São Paulo (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2012 às 17h34.

Hamburgo  - Os diferenciais de preço para o café brasileiro ficaram firmes novamente no mercado físico europeu nesta semana, com as preocupações de que o tempo adverso afete a colheita no maior país produtor mundial da commodity, disseram traders nesta sexta-feira.

"Os diferenciais brasileiros ficaram firmes por causa do cenário incerto sobre a colheita", disse um trader.

"Torrefadores europeus estavam extremamente relutantes em aceitar diferenciais mais altos, mas os vendedores brasileiros estão assumindo uma posição." O café brasileiro MTGB fino estava cotado a 8 centavos de dólar abaixo do contrato setembro negociado na bolsa de Nova York (ICE) nesta sexta-feira, ante 12 centavos na semana anterior.

Os futuros do café cotados na bolsa de Nova York tiveram alta nesta semana, com operadores atentos ao desenvolvimento do clima no Brasil, onde acredita-se que as chuvas reduziram a qualidade da safra atual, e que as plantas do café continuam vulneráveis ​​às geadas até agosto.

"Parece bastante certo que haverá certa perda de qualidade no produto brasileiro, mas os torrefadores acreditam que ainda haverá uma grande safra este ano, com volume suficiente de grãos de boa qualidade para atender a demanda", disse outro trader.


"Houve ofertas de compras da indústria europeia pelo produto do Brasil a 12 centavos abaixo dos preços de Nova York, criando um impasse grande demais para ser superado por meio de conversas." Este ano é um ano positivo da bianualidade da safra do Brasil, e as estimativas do governo são de uma colheita recorde de 50,45 milhões de sacas. Traders, no entanto, preveem que a colheita vai chegar a cerca de 55 milhões de sacas.

"Com um impasse no comércio brasileiro, os compradores passaram a buscar origens que ofereçam preços atraentes..., gerando uma certa demanda por grãos colombianos para períodos próximos e de embarques após setembro", disse um trader.

O café excelso da Colômbia estava cotado nesta sexta-feira a 14 centavos de dólar acima do contrato setembro de Nova York, ante 15 centavos na semana anterior.

"A previsão para a safra da Colômbia está finalmente melhorando, após vários anos de safras fracas, e diferenciais altos", afirmou outro trader.

"Neste período no ano passado, os diferenciais da Colômbia estavam a cerca de 30 centavos acima de Nova York, e a indústria europeia retirou o quanto pôde do produto colombiano de seus blends. Agora eles estão dispostos a volta a utilizar um pouco do produto." (Reportagem de Michael Hogan)

Veja também

Hamburgo  - Os diferenciais de preço para o café brasileiro ficaram firmes novamente no mercado físico europeu nesta semana, com as preocupações de que o tempo adverso afete a colheita no maior país produtor mundial da commodity, disseram traders nesta sexta-feira.

"Os diferenciais brasileiros ficaram firmes por causa do cenário incerto sobre a colheita", disse um trader.

"Torrefadores europeus estavam extremamente relutantes em aceitar diferenciais mais altos, mas os vendedores brasileiros estão assumindo uma posição." O café brasileiro MTGB fino estava cotado a 8 centavos de dólar abaixo do contrato setembro negociado na bolsa de Nova York (ICE) nesta sexta-feira, ante 12 centavos na semana anterior.

Os futuros do café cotados na bolsa de Nova York tiveram alta nesta semana, com operadores atentos ao desenvolvimento do clima no Brasil, onde acredita-se que as chuvas reduziram a qualidade da safra atual, e que as plantas do café continuam vulneráveis ​​às geadas até agosto.

"Parece bastante certo que haverá certa perda de qualidade no produto brasileiro, mas os torrefadores acreditam que ainda haverá uma grande safra este ano, com volume suficiente de grãos de boa qualidade para atender a demanda", disse outro trader.


"Houve ofertas de compras da indústria europeia pelo produto do Brasil a 12 centavos abaixo dos preços de Nova York, criando um impasse grande demais para ser superado por meio de conversas." Este ano é um ano positivo da bianualidade da safra do Brasil, e as estimativas do governo são de uma colheita recorde de 50,45 milhões de sacas. Traders, no entanto, preveem que a colheita vai chegar a cerca de 55 milhões de sacas.

"Com um impasse no comércio brasileiro, os compradores passaram a buscar origens que ofereçam preços atraentes..., gerando uma certa demanda por grãos colombianos para períodos próximos e de embarques após setembro", disse um trader.

O café excelso da Colômbia estava cotado nesta sexta-feira a 14 centavos de dólar acima do contrato setembro de Nova York, ante 15 centavos na semana anterior.

"A previsão para a safra da Colômbia está finalmente melhorando, após vários anos de safras fracas, e diferenciais altos", afirmou outro trader.

"Neste período no ano passado, os diferenciais da Colômbia estavam a cerca de 30 centavos acima de Nova York, e a indústria europeia retirou o quanto pôde do produto colombiano de seus blends. Agora eles estão dispostos a volta a utilizar um pouco do produto." (Reportagem de Michael Hogan)

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresCaféCommodities

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame