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BTG vê aumento de debêntures após medidas do governo

Empresas emitiram R$ 32 bilhões nos primeiros seis meses do ano, o que resultaria num recorde se o ritmo for mantido em 2012

André Esteves: “A próxima janela vai ter energia, concessão e infraestrutura de uma maneira geral”, disse Daniel Vaz, chefe mercado de dívida do BTG Pactual (Gustavo Kahil/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 10h03.

São Paulo - As medidas do governo para reativar a economia estão levando as emissões de debêntures a um ritmo recorde.

A Centrais Elétricas Brasileiras SA é uma de pelo menos cinco empresas de serviço público a vender títulos de dívida para financiar os projetos de infraestrutura do governo com o objetivo de estimular o crescimento. Empresas emitiram R$ 32 bilhões nos primeiros seis meses do ano, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, o que resultaria num recorde se o ritmo for mantido. Em 2010, as empresas brasileiras venderam um total de R$ 52 bilhões no mercado de dívida local. As emissões de dívida na Rússia somaram 500 bilhões de rublos (R$ 31,6 bilhões) no período.

Investidores aumentam a procura por debêntures à medida que o Banco Central derruba a taxa básica de juros para mínimas históricas. O Comitê de Política Monetária já cortou a Selic em 4,5 pontos percentuais desde agosto, a maior redução entre os países do Grupo dos 20. Os papéis de empresas de serviços públicos vendidos este ano oferecem rendimento de 200 pontos- base mais que títulos de prazo semelhante emitidos pelo governo.

“A próxima janela vai ter energia, concessão e infraestrutura de uma maneira geral”, disse Daniel Vaz, chefe mercado de dívida do Banco BTG Pactual SA, e uma entrevista no escritório do banco, em São Paulo. “Vamos ter um segundo semestre bem expressivo.”

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Investidores aumentam a procura por debêntures à medida que o Banco Central derruba a taxa básica de juros para mínimas históricas. O Comitê de Política Monetária já cortou a Selic em 4,5 pontos percentuais desde agosto, a maior redução entre os países do Grupo dos 20. Os papéis de empresas de serviços públicos vendidos este ano oferecem rendimento de 200 pontos- base mais que títulos de prazo semelhante emitidos pelo governo.

“A próxima janela vai ter energia, concessão e infraestrutura de uma maneira geral”, disse Daniel Vaz, chefe mercado de dívida do Banco BTG Pactual SA, e uma entrevista no escritório do banco, em São Paulo. “Vamos ter um segundo semestre bem expressivo.”

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