BTG Pactual vê retomada de IPOs no futuro, diz Esteves
O BTG Pactual realizou no primeiro semestre o maior IPO do ano no Brasil, levantando 3,656 bilhões de reais
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2012 às 18h44.
São Paulo - A realização de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) deverá melhorar "no futuro", em relação ao registrado neste ano, segundo o presidente do BTG Pactual , André Esteves.
"Estou confiante de que o número de IPOs em mercados de capitais em desenvolvimento irá deslanchar", disse ele, ao participar do evento Ericsson Business Innovation Forum, nesta quarta-feira.
"Os mercados de capitais estiveram mais fracos em 2012, não só no Brasil, e eu estou mais otimista com o futuro", completou.
Em 2012, o forte clima de aversão ao risco e a elevada volatilidade que dominam os mercados têm levado a um número mais baixo de empresas a abrir capital ou fazer novas emissões de ações, enquanto algumas outras que foram mais adiante têm desistido do processo.
Segundo Esteves, a redução das taxas de juros será o grande incentivo para a realização de ofertas iniciais. "A principal consequência da redução de juros no Brasil será o desenvolvimento do mercado de juros", disse.
O BTG Pactual realizou no primeiro semestre o maior IPO do ano no Brasil, levantando 3,656 bilhões de reais.
CHILE Esteves afirmou que o banco pretende manter a marca Celfin no Chile, e poderá criar um banco naquele país.
Em fevereiro, o BTG Pacutal informou o pagamento de 245 milhões de dólares, além da emissão de ações, para os sócios da chilena Celfin, dando origem ao maior banco de investimentos da América Latina.
"Vamos manter Celfin. É um nome forte no Chile. Nós vamos provavelmente criar um banco no Chile. Nós estamos fazendo o movimento regulatório anterior a isso. Ainda não tem (previsão para a criação), mas deve ser um período de seis meses a um ano", disse ele a jornalistas, após o evento, sem fornecer mais detalhes.
ECONOMIA O executivo também afirmou que espera um crescimento entre 3 e 4 por cento da economia brasileira, mas que o país deveria buscar um avanço maior.
"Provavelmente no ano que vem cresceremos mais de 3 por cento, mas deveríamos tentar crescer mais de 5 por cento".
Questionado sobre uma possível bolha no Brasil, Esteves descartou esta possibilidade. "Definitivamente, não há bolha no Brasil. É uma economia de low credit (baixo crédito), sólido sistema financeiro. É o oposto", ressaltou.
São Paulo - A realização de ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) deverá melhorar "no futuro", em relação ao registrado neste ano, segundo o presidente do BTG Pactual , André Esteves.
"Estou confiante de que o número de IPOs em mercados de capitais em desenvolvimento irá deslanchar", disse ele, ao participar do evento Ericsson Business Innovation Forum, nesta quarta-feira.
"Os mercados de capitais estiveram mais fracos em 2012, não só no Brasil, e eu estou mais otimista com o futuro", completou.
Em 2012, o forte clima de aversão ao risco e a elevada volatilidade que dominam os mercados têm levado a um número mais baixo de empresas a abrir capital ou fazer novas emissões de ações, enquanto algumas outras que foram mais adiante têm desistido do processo.
Segundo Esteves, a redução das taxas de juros será o grande incentivo para a realização de ofertas iniciais. "A principal consequência da redução de juros no Brasil será o desenvolvimento do mercado de juros", disse.
O BTG Pactual realizou no primeiro semestre o maior IPO do ano no Brasil, levantando 3,656 bilhões de reais.
CHILE Esteves afirmou que o banco pretende manter a marca Celfin no Chile, e poderá criar um banco naquele país.
Em fevereiro, o BTG Pacutal informou o pagamento de 245 milhões de dólares, além da emissão de ações, para os sócios da chilena Celfin, dando origem ao maior banco de investimentos da América Latina.
"Vamos manter Celfin. É um nome forte no Chile. Nós vamos provavelmente criar um banco no Chile. Nós estamos fazendo o movimento regulatório anterior a isso. Ainda não tem (previsão para a criação), mas deve ser um período de seis meses a um ano", disse ele a jornalistas, após o evento, sem fornecer mais detalhes.
ECONOMIA O executivo também afirmou que espera um crescimento entre 3 e 4 por cento da economia brasileira, mas que o país deveria buscar um avanço maior.
"Provavelmente no ano que vem cresceremos mais de 3 por cento, mas deveríamos tentar crescer mais de 5 por cento".
Questionado sobre uma possível bolha no Brasil, Esteves descartou esta possibilidade. "Definitivamente, não há bolha no Brasil. É uma economia de low credit (baixo crédito), sólido sistema financeiro. É o oposto", ressaltou.