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Brasil supera Rússia em estruturadas com apostas no real

Títulos de dívida ganham com previsões de que a recuperação da economia local vai dar impulso à moeda brasileira

Real: o crescimento brasileiro vai se acelerar em 2013, superando a expansão da Rússia pela primeira vez em dois anos (Bruno Domingos/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de julho de 2012 às 09h21.

Londres/São Paulo - Os títulos do governo brasileiro estão ofuscando a dívida da Rússia nas emissões de notas estruturadas. Os papéis, que são atrelados ao desempenho de outro instrumento financeiro, ganham com previsões de que a recuperação da economia local vai dar impulso ao real .

Bancos liderados pelo Citigroup Inc. e pelo JPMorgan Chase & Co. venderam US$ 805 milhões em notas atreladas ao desempenho da dívida brasileira este ano, em comparação com US$ 773,5 milhões em papéis ligados à dívida russa, segundo dados compilados pela Bloomberg. No primeiro semestre, a liderança foi de papéis ligados à Rússia. A desvalorização de 7,2 por cento do real este ano contribuiu para que os títulos da dívida doméstica tivessem o pior desempenho na América Latina, segundo o JPMorgan.

O crescimento brasileiro vai se acelerar em 2013, superando a expansão da Rússia pela primeira vez em dois anos, segundo analistas consultados pela Bloomberg. Até o fim do primeiro trimestre, o real deve se valorizar mais do que moedas da Rússia, China e Índia, os maiores mercados emergentes e integrantes do grupo BRIC, de acordo com dados da Bloomberg.

“Considerando as variações de moedas dos BRIC este ano, principalmente do real, não é surpresa que alguns investidores vejam o nível atual como uma boa hora de entrar no Brasil”, disse Thomas Beatty, diretor de crédito estruturado para a América Latina no Citigroup Inc., em entrevista por telefone de Nova York. “Há alguma hesitação devido à perspectiva de crescimento.”

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Bancos liderados pelo Citigroup Inc. e pelo JPMorgan Chase & Co. venderam US$ 805 milhões em notas atreladas ao desempenho da dívida brasileira este ano, em comparação com US$ 773,5 milhões em papéis ligados à dívida russa, segundo dados compilados pela Bloomberg. No primeiro semestre, a liderança foi de papéis ligados à Rússia. A desvalorização de 7,2 por cento do real este ano contribuiu para que os títulos da dívida doméstica tivessem o pior desempenho na América Latina, segundo o JPMorgan.

O crescimento brasileiro vai se acelerar em 2013, superando a expansão da Rússia pela primeira vez em dois anos, segundo analistas consultados pela Bloomberg. Até o fim do primeiro trimestre, o real deve se valorizar mais do que moedas da Rússia, China e Índia, os maiores mercados emergentes e integrantes do grupo BRIC, de acordo com dados da Bloomberg.

“Considerando as variações de moedas dos BRIC este ano, principalmente do real, não é surpresa que alguns investidores vejam o nível atual como uma boa hora de entrar no Brasil”, disse Thomas Beatty, diretor de crédito estruturado para a América Latina no Citigroup Inc., em entrevista por telefone de Nova York. “Há alguma hesitação devido à perspectiva de crescimento.”

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