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Brasil Pharma pretende ir adiante com oferta de ações

A Brasil Pharma, rede de drogarias que tem o BTG Pactual como sócio, está seguindo adiante com um plano de levantar até 600 milhões de reais com investidores

Farmácia em São Paulo: a BR Pharma afirmou que "suas intenções em relação à oferta estão mantidas e que continua trabalhando na conclusão de todo o processo" (Claudio Gatti / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 15h11.

São Paulo - A Brasil Pharma , rede de drogarias que tem o BTG Pactual como sócio, está seguindo adiante com um plano de oferta de ações que pode levantar até 600 milhões de reais com investidores.

Em comunicado enviado à Reuters nesta segunda-feira, a BR Pharma afirmou que "suas intenções em relação à oferta estão mantidas e que continua trabalhando na conclusão de todo o processo".

O plano, que estabeleceu um piso de 400 milhões de reais e um teto de 600 milhões de reais para a injeção de capital, conforme informou a empresa ao mercado anteriormente, pode ser lançado formalmente ainda esta semana, quando executivos da companhia se reunirão com investidores, de acordo com uma fonte que pediu anonimato, já que o assunto não é público.

As ações da BR Pharma despencaram quase 25 por cento nesta segunda-feira, queda recorde do papel, na esteira da especulação sobre a oferta pode enfrentar ventos contrários. O BTG Pactual, que detém 37 por cento da BR Pharma, se recusou a comentar.

O BTG Pactual tem tido resultados mistos na reestruturação da rede de drogarias, que já dura dois anos.

Em 12 de novembro, a empresa vendeu a unidade deficitária Mais Econômica por 44 milhões de reais, o que fontes próximas à companhia disseram que vai ajudar a conter prejuízos.

A BR Pharma teve prejuízo líquido de 420 milhões de reais nos primeiros nove meses do ano.

Andrea di Sarno, sócio do BTG Pactual, provavelmente estará presente nos encontros com investidores e pode responder perguntas sobre a situação atual do banco, disse a fonte.

As ações do BTG Pactual caíram 42 por cento desde 25 de novembro, quando André Esteves, ex-acionista controlador e presidente-executivo, ser preso dentro da operação Lava Jato.

A oferta de ações da BR Pharma tem esforços restritos, e que o preço mínimo por papel foi fixado em 0,40 real. O BTG Pactual participará no plano através da conversão parcial da dívida em ações, acrescentou a fonte.

Ainda não está claro como o BTG Pactual, que está tentando estancar os resgates de fundos de clientes após a prisão de Esteves, vai colocar dinheiro na rede de drogarias, terceira maior do país. O BTG Pactual está vendendo ativos não essenciais para proteger o caixa e reduzir o tamanho de seu balanço.

Ofertas restritas diferem das públicas porque a empresa não precisa pedir registro aos reguladores, porque apenas investidores qualificados podem participar.

Texto atualizado às 16h10 do dia 08/12/2015, para correção no 1º e 5º parágrafos

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São Paulo - A Brasil Pharma , rede de drogarias que tem o BTG Pactual como sócio, está seguindo adiante com um plano de oferta de ações que pode levantar até 600 milhões de reais com investidores.

Em comunicado enviado à Reuters nesta segunda-feira, a BR Pharma afirmou que "suas intenções em relação à oferta estão mantidas e que continua trabalhando na conclusão de todo o processo".

O plano, que estabeleceu um piso de 400 milhões de reais e um teto de 600 milhões de reais para a injeção de capital, conforme informou a empresa ao mercado anteriormente, pode ser lançado formalmente ainda esta semana, quando executivos da companhia se reunirão com investidores, de acordo com uma fonte que pediu anonimato, já que o assunto não é público.

As ações da BR Pharma despencaram quase 25 por cento nesta segunda-feira, queda recorde do papel, na esteira da especulação sobre a oferta pode enfrentar ventos contrários. O BTG Pactual, que detém 37 por cento da BR Pharma, se recusou a comentar.

O BTG Pactual tem tido resultados mistos na reestruturação da rede de drogarias, que já dura dois anos.

Em 12 de novembro, a empresa vendeu a unidade deficitária Mais Econômica por 44 milhões de reais, o que fontes próximas à companhia disseram que vai ajudar a conter prejuízos.

A BR Pharma teve prejuízo líquido de 420 milhões de reais nos primeiros nove meses do ano.

Andrea di Sarno, sócio do BTG Pactual, provavelmente estará presente nos encontros com investidores e pode responder perguntas sobre a situação atual do banco, disse a fonte.

As ações do BTG Pactual caíram 42 por cento desde 25 de novembro, quando André Esteves, ex-acionista controlador e presidente-executivo, ser preso dentro da operação Lava Jato.

A oferta de ações da BR Pharma tem esforços restritos, e que o preço mínimo por papel foi fixado em 0,40 real. O BTG Pactual participará no plano através da conversão parcial da dívida em ações, acrescentou a fonte.

Ainda não está claro como o BTG Pactual, que está tentando estancar os resgates de fundos de clientes após a prisão de Esteves, vai colocar dinheiro na rede de drogarias, terceira maior do país. O BTG Pactual está vendendo ativos não essenciais para proteger o caixa e reduzir o tamanho de seu balanço.

Ofertas restritas diferem das públicas porque a empresa não precisa pedir registro aos reguladores, porque apenas investidores qualificados podem participar.

Texto atualizado às 16h10 do dia 08/12/2015, para correção no 1º e 5º parágrafos

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