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Bovespa volta a brilhar com redução de estímulos, diz Citi

Segundo os analistas do Citibank, início da redução dos estímulos à economia dos EUA, reforça a atratividade das ações da bolsa brasileira


	Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: grandes promessas são ações de empresas que vão se beneficiar com a alta do dólar
 (REUTERS/Nacho Doce)

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa, em São Paulo: grandes promessas são ações de empresas que vão se beneficiar com a alta do dólar (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2013 às 16h17.

São Paulo - O início da redução dos estímulos à economia dos Estados Unidos, anunciado ontem pelo Federal Reserve (banco central americano) reforça a atratividade das ações da bolsa brasileira, segundo os analistas do Citibank. As grandes promessas são ações de empresas que vão se beneficiar com a alta do dólar.

Em relatório enviado a clientes, os analistas Stephen Graham e Fernando Siqueira afirmam que a pequena redução no volume mensal de recompras de títulos públicos e privados pelo Fed dará suporte a um movimento de fortalecimento do dólar frente a outras moedas, inclusive o real.

Por isso, eles afirmam que as ações de empresas produtoras de commodities e outras multinacionais brasileiras, cujos lucros e receitas se beneficiam de um real enfraquecido, representam boas oportunidades aos investidores. “Essas empresas têm receitas denominadas em dólar e despesas em reais, portanto, serão muito beneficiadas”, diz o relatório.

Além disso, a decisão do Fed em retirar parte dos estímulos mostra que a autoridade monetária está confiante na recuperação econômica dos EUA, o que também é favorável ao grupo de ações indicado pelo Citi.

Política acomodatícia

Os analistas do Citi observam ainda que o Fed, em seu pronunciamento divulgado ontem, deixou claro que a política monetária no país continuará sendo acomodatícia, com os juros perto de zero.

Esse cenário, segundo os analistas, tende a favorecer os mercados de ações em outros países, incluindo o Brasil, que se tornarão mais atraentes a investidores em busca de maiores retornos.

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