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Bovespa tem abertura fraca, à espera de dados dos EUA

A expectativa é de que a agenda econômica norte-americana traga alguma direção para os mercados financeiros ao longo do dia

Bovespa: por volta das 10 horas, o Ibovespa tinha leve alta de 0,04%, aos 61.927,08 pontos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 09h37.

São Paulo - As Bolsas de Nova York voltam a funcionar nesta terça-feira, após o feriado de segunda-feira (21) nos Estados Unidos, mas isso ainda não inspira a abertura do pregão da Bovespa, que é novamente ao redor da estabilidade.

A expectativa é de que a agenda econômica norte-americana traga alguma direção para os mercados financeiros ao longo do dia, já que o esperado afrouxamento monetário no Japão não animou os investidores, ao passo que o sentimento econômico alemão atenuou a pressão de baixa entre os ativos de risco.

Por volta das 10 horas, o Ibovespa tinha leve alta de 0,04%, aos 61.927,08 pontos.

O estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, avalia que as medidas adicionais de afrouxamento monetário anunciados pelo Banco Central japonês (BoJ) confirmaram as expectativas e vieram dentro do pretendido pelo governo do primeiro-ministro, Shinzo Abe.

Até por isso, comenta, os investidores mostraram-se um pouco frustrados com a adoção da meta de inflação de 2% e o anúncio de um novo programa de compra de ativos, sem data para encerramento, a ser iniciado após a conclusão do atual plano.

Em reação ao BoJ, a Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,4% e os demais mercados asiáticos não exibiram um rumo único.

Já no Ocidente, às 9h40, as principais bolsas europeias exibiam ligeiras perdas, reduzindo parte da queda verificada mais cedo, após o índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha subir bem mais que o esperado, para o maior nível desde maio de 2010.


Além disso, os ministros de Finanças da União Europeia (Ecofin) estão reunidos hoje e, às 16 horas, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, discursa.

Em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,06%, às 9h40, com os investidores atentos aos dados regionais de atividade em Chicago (11h) e em Richmond (13h), além de números sobre o mercado imobiliário (13h).

As atenções também estão voltadas para a questão fiscal norte-americana. A Câmara dos Representantes dos EUA deve votar, na quarta-feira (23), um projeto de lei do Partido Republicano que estende até 19 de maio o prazo para que seja atingido o limite de endividamento do governo dos EUA.

Galdi, da SLW, lembra que os mercados financeiros "já viram esse filme antes". "A Europa fez a mesma coisa e foi 'empurrando com a barriga'", comenta. "Agora que a questão europeia saiu de cena, os negócios voltam a ficar reféns desse fator político, com a questão fiscal nos EUA", completa.

No âmbito corporativo, as prévias operacionais divulgadas por algumas construtoras devem agitar as ações do setor.

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São Paulo - As Bolsas de Nova York voltam a funcionar nesta terça-feira, após o feriado de segunda-feira (21) nos Estados Unidos, mas isso ainda não inspira a abertura do pregão da Bovespa, que é novamente ao redor da estabilidade.

A expectativa é de que a agenda econômica norte-americana traga alguma direção para os mercados financeiros ao longo do dia, já que o esperado afrouxamento monetário no Japão não animou os investidores, ao passo que o sentimento econômico alemão atenuou a pressão de baixa entre os ativos de risco.

Por volta das 10 horas, o Ibovespa tinha leve alta de 0,04%, aos 61.927,08 pontos.

O estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, avalia que as medidas adicionais de afrouxamento monetário anunciados pelo Banco Central japonês (BoJ) confirmaram as expectativas e vieram dentro do pretendido pelo governo do primeiro-ministro, Shinzo Abe.

Até por isso, comenta, os investidores mostraram-se um pouco frustrados com a adoção da meta de inflação de 2% e o anúncio de um novo programa de compra de ativos, sem data para encerramento, a ser iniciado após a conclusão do atual plano.

Em reação ao BoJ, a Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,4% e os demais mercados asiáticos não exibiram um rumo único.

Já no Ocidente, às 9h40, as principais bolsas europeias exibiam ligeiras perdas, reduzindo parte da queda verificada mais cedo, após o índice ZEW de expectativas econômicas na Alemanha subir bem mais que o esperado, para o maior nível desde maio de 2010.


Além disso, os ministros de Finanças da União Europeia (Ecofin) estão reunidos hoje e, às 16 horas, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, discursa.

Em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha leve baixa de 0,06%, às 9h40, com os investidores atentos aos dados regionais de atividade em Chicago (11h) e em Richmond (13h), além de números sobre o mercado imobiliário (13h).

As atenções também estão voltadas para a questão fiscal norte-americana. A Câmara dos Representantes dos EUA deve votar, na quarta-feira (23), um projeto de lei do Partido Republicano que estende até 19 de maio o prazo para que seja atingido o limite de endividamento do governo dos EUA.

Galdi, da SLW, lembra que os mercados financeiros "já viram esse filme antes". "A Europa fez a mesma coisa e foi 'empurrando com a barriga'", comenta. "Agora que a questão europeia saiu de cena, os negócios voltam a ficar reféns desse fator político, com a questão fiscal nos EUA", completa.

No âmbito corporativo, as prévias operacionais divulgadas por algumas construtoras devem agitar as ações do setor.

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