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Bovespa tem 4º dia seguido de alta e atinge 54 mil pontos

Índice renovou máxima desde novembro guiada mais uma vez pelas ações da Petrobras e com investidores digerindo nova safra de balanços

Bolsa de valores de São Paulo, a Bovespa: índice da bolsa subiu 0,51%, a 54.052 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 18h00.

São Paulo - A Bovespa teve seu quarto pregão seguido no azul e renovou máxima desde novembro nesta quarta-feira, guiada mais uma vez pelas ações da Petrobras e com investidores digerindo nova safra de balanços corporativos.

O Ibovespa subiu 0,51 por cento, a 54.052 pontos.

Foi a primeira vez que o índice fechou acima dos 54 mil pontos desde 18 de novembro. Desde 14 de março, quando se iniciou um forte rali do índice, a valorização acumulada é de 20 por cento.

O giro financeiro do pregão foi de 8,4 bilhões de reais.

Como no pregão da véspera, o índice operou no vermelho pela manhã e reverteu, puxado por Petrobras, cujas ações subiram quase 2 por cento. A preferencial da estatal já acumula alta de 57 por cento nos últimos 34 dias.

Para profissionais do mercado, investidores se antecipam a nova pesquisa do Datafolha sobre a corrida presidencial, mas a percepção sobre a companhia também pode estar mudando.

"Os estrangeiros estão montando posição na empresa. O mercado está projetando que as pesquisas virão a favor de um segundo turno e que a questão da CPI possa, lá na frente, gerar uma empresa mais sólida e com maior transparência", disse o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset.

A mineradora Vale e bancos também ampararam o Ibovespa, além da Gerdau, após a siderúrgica divulgar resultado acima do esperado pelo mercado para o primeiro trimestre, apesar de queda nas vendas de aço.

Mas a maior alta ficou por conta da Anhanguera Educacional , que chegou a subir mais de 10 por cento na máxima, e foi seguida de perto pela Kroton.

As companhias de educação divulgaram pela manhã mudança na relação de troca de ações para a sua fusão, reduzindo o valor atribuído à Anhanguera na operação.

Na avaliação da equipe da análise da XP Investimentos, o anúncio tira a incerteza que pesava sobre as ações e indica que a fusão está mais perto de sair, favorecendo a Anhanguera, cujos papéis vinham sofrendo com a perspectiva de não aprovação do acordo pelo Conselho Administrivo de Defesa Econômica (Cade).

Além disso, a relação de troca ficou mais favorável a acionistas da Kroton, cuja ação ainda foi beneficiada pela divulgação de prévia de resultado de primeiro trimestre.

No sentido oposto, Ambev, Cielo e CSN foram destaques negativos, após divulgarem seus números trimestrais. A fabricante de bebidas mostrou números fortes, mas refletiu perspectiva de impacto nos volumes do setor após recentes mudanças na tabela de tributação de bebidas frias.

No caso da Cielo, o presidente executivo previu que a empresa crescerá menos que a média do mercado de cartões em 2014. Já o resultado da CSN ficou abaixo da expectativa do mercado, com queda anual de 10 por cento nas vendas de aço.

Para o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil, o Ibovespa persegue agora objetivo na região dos 55 mil pontos, nível não atingido desde o fim de outubro, com barreira nos 54.300 pontos.

Texto atualizado com informações do fechamento de mercado às 17h59min do mesmo dia.

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São Paulo - A Bovespa teve seu quarto pregão seguido no azul e renovou máxima desde novembro nesta quarta-feira, guiada mais uma vez pelas ações da Petrobras e com investidores digerindo nova safra de balanços corporativos.

O Ibovespa subiu 0,51 por cento, a 54.052 pontos.

Foi a primeira vez que o índice fechou acima dos 54 mil pontos desde 18 de novembro. Desde 14 de março, quando se iniciou um forte rali do índice, a valorização acumulada é de 20 por cento.

O giro financeiro do pregão foi de 8,4 bilhões de reais.

Como no pregão da véspera, o índice operou no vermelho pela manhã e reverteu, puxado por Petrobras, cujas ações subiram quase 2 por cento. A preferencial da estatal já acumula alta de 57 por cento nos últimos 34 dias.

Para profissionais do mercado, investidores se antecipam a nova pesquisa do Datafolha sobre a corrida presidencial, mas a percepção sobre a companhia também pode estar mudando.

"Os estrangeiros estão montando posição na empresa. O mercado está projetando que as pesquisas virão a favor de um segundo turno e que a questão da CPI possa, lá na frente, gerar uma empresa mais sólida e com maior transparência", disse o economista Fausto Gouveia, da Legan Asset.

A mineradora Vale e bancos também ampararam o Ibovespa, além da Gerdau, após a siderúrgica divulgar resultado acima do esperado pelo mercado para o primeiro trimestre, apesar de queda nas vendas de aço.

Mas a maior alta ficou por conta da Anhanguera Educacional , que chegou a subir mais de 10 por cento na máxima, e foi seguida de perto pela Kroton.

As companhias de educação divulgaram pela manhã mudança na relação de troca de ações para a sua fusão, reduzindo o valor atribuído à Anhanguera na operação.

Na avaliação da equipe da análise da XP Investimentos, o anúncio tira a incerteza que pesava sobre as ações e indica que a fusão está mais perto de sair, favorecendo a Anhanguera, cujos papéis vinham sofrendo com a perspectiva de não aprovação do acordo pelo Conselho Administrivo de Defesa Econômica (Cade).

Além disso, a relação de troca ficou mais favorável a acionistas da Kroton, cuja ação ainda foi beneficiada pela divulgação de prévia de resultado de primeiro trimestre.

No sentido oposto, Ambev, Cielo e CSN foram destaques negativos, após divulgarem seus números trimestrais. A fabricante de bebidas mostrou números fortes, mas refletiu perspectiva de impacto nos volumes do setor após recentes mudanças na tabela de tributação de bebidas frias.

No caso da Cielo, o presidente executivo previu que a empresa crescerá menos que a média do mercado de cartões em 2014. Já o resultado da CSN ficou abaixo da expectativa do mercado, com queda anual de 10 por cento nas vendas de aço.

Para o especialista em renda variável Rogério Oliveira, da Icap Brasil, o Ibovespa persegue agora objetivo na região dos 55 mil pontos, nível não atingido desde o fim de outubro, com barreira nos 54.300 pontos.

Texto atualizado com informações do fechamento de mercado às 17h59min do mesmo dia.

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