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Bovespa sobe pela terceira sessão consecutiva

Índice ultrapassou durante o pregão os 58 mil pontos pela primeira vez desde março de 2013


	Bovespa: índice fechou em alta de 0,61 por cento, a 57.983 pontos
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Bovespa: índice fechou em alta de 0,61 por cento, a 57.983 pontos (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2014 às 18h29.

São Paulo - O principal índice da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/bovespa">Bovespa </a></strong>encerrou a terça-feira em alta pelo terceiro pregão consecutivo, após ultrapassar durante o pregão os 58 mil pontos pela primeira vez desde março de 2013, impulsionada pela melhora no humor externo e expectativas com a eleição no Brasil.</p>

O Ibovespa fechou em alta de 0,61 por cento, a 57.983 pontos, depois de alcançar a máxima 58.138 pontos no intradia. O giro financeiro do pregão foi de 6,67 bilhões de reais.

As bolsas externas fecharam em alta por resultados corporativos positivos e expectativas de alívio das tensões na Ucrânia, após rebeldes pró-Rússia entregarem as caixas-pretas do avião malaio derrubado na semana passada perto da fronteira entre Ucrânia e Rússia.

"Tem uma combinação de fatores, como o bom humor no mercado internacional por possível alívio nas tensões geopolíticas. No lado doméstico, ainda são as expectativas com eleição", disse o analista da Clear Corretora, Raphael Figueredo.

Internamente, Figueredo destacou que há a expectativa pela divulgação de mais uma pesquisa eleitoral do Ibope nos próximos dias.

Além das blue chips Petrobras e Vale, as ações do setor de construção influenciaram positivamente o índice, com destaque para BR Malls.

Segundo Figueredo, a ação da empresa de shoppings vinha sendo negociada com um desconto em relação a seus pares, como Iguatemi.

Outra influência positiva veio do setor de energia, com destaque para Eletropaulo, após a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmar que o governo federal negocia um novo empréstimo de 6,5 bilhões de reais para cobrir os gastos extras das distribuidoras com a compra de energia mais cara das térmicas.

Na outra ponta, Ambev exerceu a principal influência negativa no índice, seguida por Bradesco e Itaú Unibanco.

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