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Bovespa sobe apoiada em Vale e bancos

Principal índice do mercado brasileiro encerrou em alta quando STF decidiu deixar para 2014 julgamento final sobre a correção da poupança

Bovespa: índice avançou 0,81 por cento, a 51.861 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6 bilhões de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 16h52.

São Paulo - Ancorado na alta dos papéis de bancos e da mineradora Vale, o principal índice do mercado acionário brasileiro encerrou em alta esta quarta-feira, quando o Supremo Tribunal Federal ( STF ) decidiu deixar para o início de 2014 o julgamento final sobre a correção das cadernetas de poupança.

O Ibovespa avançou 0,81 por cento, a 51.861 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6 bilhões de reais.

As ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil fecharam com valorização de mais de 2 por cento, depois do plenário do STF ter decidido começar nesta quarta apenas as sustentações orais e a leitura de relatório do processo relativo às cadernetas de poupança.

O julgamento trata do direito de poupadores a ressarcimento por prejuízos decorrentes de planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990. A avaliação do governo é de que decisão favorável aos poupadores geraria custo de 150 bilhões de reais.

"Quanto mais prazo você dá, mais tempo para os bancos se prepararem e fazerem provisões (de recursos), se é que já não provisionaram", afirmou o gerente de investimentos da Intrader, Anderson Luz.

A preferencial da mineradora Vale também deu tração ao índice, recuperando parte de perdas da terça-feira, quando o Ibovespa encerrou o dia em seu menor nível de fechamento desde 30 de agosto.

"Ontem a bolsa estava muito fraca por causa de Petrobras e Vale, houve muito pessimismo sobre o julgamento do STF e a mudança no método de cálculo dos combustíveis. Então hoje estamos tendo uma pequena recuperação", afirmou o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital.

A preferencial da Petrobras, que tombou na véspera em meio a notícias sobre a resistência do governo em aceitar uma fórmula de reajuste automático dos combustíveis, teve um dia de forte volatilidade e acabou encerrando novamente no vermelho.

Investidores ficaram ainda de olho no leilão de concessão de trecho no Mato Grosso da BR-163, realizado pela manhã. A ação da CCR, que perdeu a licitação para a Odebrecht Transport, fechou no vermelho.

O mercado ainda digeriu uma bateria de dados dos Estados Unidos, com o número de norte-americanos que solicitou novos pedidos de auxílio-desemprego diminuindo inesperadamente na semana passada, sinal de melhora regular no mercado de trabalho. Analistas esperavam um aumento nos pedidos.

Para quinta-feira, espera-se um pregão de liquidez reduzida na Bovespa, uma vez que as bolsas dos EUA ficarão fechadas devido ao feriado local do Dia de Ação de Graças.

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São Paulo - Ancorado na alta dos papéis de bancos e da mineradora Vale, o principal índice do mercado acionário brasileiro encerrou em alta esta quarta-feira, quando o Supremo Tribunal Federal ( STF ) decidiu deixar para o início de 2014 o julgamento final sobre a correção das cadernetas de poupança.

O Ibovespa avançou 0,81 por cento, a 51.861 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6 bilhões de reais.

As ações de Itaú Unibanco, Bradesco e Banco do Brasil fecharam com valorização de mais de 2 por cento, depois do plenário do STF ter decidido começar nesta quarta apenas as sustentações orais e a leitura de relatório do processo relativo às cadernetas de poupança.

O julgamento trata do direito de poupadores a ressarcimento por prejuízos decorrentes de planos econômicos nas décadas de 1980 e 1990. A avaliação do governo é de que decisão favorável aos poupadores geraria custo de 150 bilhões de reais.

"Quanto mais prazo você dá, mais tempo para os bancos se prepararem e fazerem provisões (de recursos), se é que já não provisionaram", afirmou o gerente de investimentos da Intrader, Anderson Luz.

A preferencial da mineradora Vale também deu tração ao índice, recuperando parte de perdas da terça-feira, quando o Ibovespa encerrou o dia em seu menor nível de fechamento desde 30 de agosto.

"Ontem a bolsa estava muito fraca por causa de Petrobras e Vale, houve muito pessimismo sobre o julgamento do STF e a mudança no método de cálculo dos combustíveis. Então hoje estamos tendo uma pequena recuperação", afirmou o economista Gustavo Mendonça, da Saga Capital.

A preferencial da Petrobras, que tombou na véspera em meio a notícias sobre a resistência do governo em aceitar uma fórmula de reajuste automático dos combustíveis, teve um dia de forte volatilidade e acabou encerrando novamente no vermelho.

Investidores ficaram ainda de olho no leilão de concessão de trecho no Mato Grosso da BR-163, realizado pela manhã. A ação da CCR, que perdeu a licitação para a Odebrecht Transport, fechou no vermelho.

O mercado ainda digeriu uma bateria de dados dos Estados Unidos, com o número de norte-americanos que solicitou novos pedidos de auxílio-desemprego diminuindo inesperadamente na semana passada, sinal de melhora regular no mercado de trabalho. Analistas esperavam um aumento nos pedidos.

Para quinta-feira, espera-se um pregão de liquidez reduzida na Bovespa, uma vez que as bolsas dos EUA ficarão fechadas devido ao feriado local do Dia de Ação de Graças.

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