Bovespa segue otimismo externo para ampliar ganhos
No início do pregão, o Ibovespa subia 0,40%, aos 60.703,19 pontos
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 10h12.
São Paulo - Enquanto os mercados internacionais continuarem ajudando, a Bovespa vai conquistando mais espaço nesta reta final de 2012. Depois de fechar o pregão desta terça-feira (18) no maior nível do trimestre, os investidores podem mirar, agora, patamares mais longínquos nos 60 mil pontos, elevando a rentabilidade da renda variável brasileira para além do acumulado pela inflação. O desempenho das blue chips também é fundamental para sustentar novos ganhos. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,40%, aos 60.703,19 pontos.
Um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista afirma que o "mundo está ajudando" e a Bolsa "pega carona" nessa onda de otimismo no exterior. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,19%, em dia de agenda econômica novamente fraca nos Estados Unidos, que traz mais um dado sobre o setor imobiliário, às 11h30.
O profissional refere-se, principalmente, à confiança dos investidores globais de que democratas e republicanos caminham para encontrar uma solução a fim de evitar o abismo fiscal nos EUA. "Se sair um ajuste antes do fim do ano e não vier nada atravessado, a Bolsa deve continuar subindo nesses últimos pregões", prevê.
Em comentário diário, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, avalia que, passados os vencimentos do índice futuro e de opções, resta para a Bolsa brasileira ajustes de carteiras. "Mas nenhum investidor tem interesse em derrubar mercados", pondera, acrescentando que isso tem favorecido um "ralizinho" dos negócios. "É um conluio de alta dos mercados que ocorre em época de fim de ano", completa.
Assim, afirma Bandeira, permanece a tendência natural de melhorar posições em um ano que foi especialmente ruim para os mercados de risco e, particularmente, para a Bovespa. Por enquanto, para comemorar somente o fato de que, até aqui, a Bovespa já está ganhando da inflação. "O que, convenhamos, não é nada", conclui o economista da Órama, referindo-se à valorização de 6,53% da Bolsa no acumulado de 2012 até esta terça-feira.
Para ele, um fato que pode ser celebrado é se a Bolsa tiver gás suficiente para romper zonas de resistência intermediárias até os 62 mil pontos e encerrar o ano ainda mais forte, já acima dos 63 mil pontos. Essa meta vai depender, sobretudo, do comportamento das ações de maior peso na Bolsa, como Vale, OGX e Petrobras. Sobre a estatal petrolífera, é importante observar como será o desempenho do papel da companhia nesta quarta, em meio às renovadas expectativas de que o governo brasileiro deve autorizar um reajuste nos preços dos combustíveis em 2013.
São Paulo - Enquanto os mercados internacionais continuarem ajudando, a Bovespa vai conquistando mais espaço nesta reta final de 2012. Depois de fechar o pregão desta terça-feira (18) no maior nível do trimestre, os investidores podem mirar, agora, patamares mais longínquos nos 60 mil pontos, elevando a rentabilidade da renda variável brasileira para além do acumulado pela inflação. O desempenho das blue chips também é fundamental para sustentar novos ganhos. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,40%, aos 60.703,19 pontos.
Um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista afirma que o "mundo está ajudando" e a Bolsa "pega carona" nessa onda de otimismo no exterior. No horário acima, o futuro do S&P 500 subia 0,19%, em dia de agenda econômica novamente fraca nos Estados Unidos, que traz mais um dado sobre o setor imobiliário, às 11h30.
O profissional refere-se, principalmente, à confiança dos investidores globais de que democratas e republicanos caminham para encontrar uma solução a fim de evitar o abismo fiscal nos EUA. "Se sair um ajuste antes do fim do ano e não vier nada atravessado, a Bolsa deve continuar subindo nesses últimos pregões", prevê.
Em comentário diário, o economista da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, avalia que, passados os vencimentos do índice futuro e de opções, resta para a Bolsa brasileira ajustes de carteiras. "Mas nenhum investidor tem interesse em derrubar mercados", pondera, acrescentando que isso tem favorecido um "ralizinho" dos negócios. "É um conluio de alta dos mercados que ocorre em época de fim de ano", completa.
Assim, afirma Bandeira, permanece a tendência natural de melhorar posições em um ano que foi especialmente ruim para os mercados de risco e, particularmente, para a Bovespa. Por enquanto, para comemorar somente o fato de que, até aqui, a Bovespa já está ganhando da inflação. "O que, convenhamos, não é nada", conclui o economista da Órama, referindo-se à valorização de 6,53% da Bolsa no acumulado de 2012 até esta terça-feira.
Para ele, um fato que pode ser celebrado é se a Bolsa tiver gás suficiente para romper zonas de resistência intermediárias até os 62 mil pontos e encerrar o ano ainda mais forte, já acima dos 63 mil pontos. Essa meta vai depender, sobretudo, do comportamento das ações de maior peso na Bolsa, como Vale, OGX e Petrobras. Sobre a estatal petrolífera, é importante observar como será o desempenho do papel da companhia nesta quarta, em meio às renovadas expectativas de que o governo brasileiro deve autorizar um reajuste nos preços dos combustíveis em 2013.