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Bovespa segue cautela externa e abre em baixa

Tendência é de que ações de peso conduzam a Bolsa para o campo negativo, acompanhando a menor disposição ao risco observada no exterior

Interior do prédio da Bovespa, a bolsa brasileira (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 10h01.

São Paulo - O vencimento de opções sobre ações deve agitar a primeira parte do pregão da Bovespa nesta segunda-feira. Após a puxada nos papéis de Petrobras e Vale, na última sexta-feira (14), a sensação é de que os investidores devem devolver parte dessa alta hoje, até porque o sinal negativo prevalece no exterior em meio aos temores com o abismo fiscal nos Estados Unidos. Com isso, o Ibovespa deve seguir abaixo dos 60 mil pontos. Por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,45%, aos 59.336,53 pontos, na mínima.

Operadores afirmam que o descolamento dos negócios locais em relação ao exterior no fim da semana passada aproximou as cotações das blue chips de algumas séries mais negociadas com vistas ao exercício desta segunda-feira. No horário acima, as ações PN da estatal petrolífera e da mineradora recuavam 1,39% e 0,25%, respectivamente.

A tendência é de que essas ações de peso conduzam a Bolsa para o campo negativo, acompanhando a menor disposição ao risco observada no exterior, disseram operadores. No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha ligeira alta de 0,22%, enquanto o futuro do Nasdaq 100 perdia 0,17%, penalizado por um rebaixamento do Citigroup na recomendação das ações da Apple e no preço-alvo do papel.

Mas as atenções seguem voltadas para as negociações entre a Casa Branca e o Congresso para evitar que entre em vigor uma série de medidas que aumenta impostos e corta gastos nos EUA, a partir de janeiro de 2013. O noticiário do fim de semana renova as esperanças de que algum consenso seja formado, após os republicanos mostrarem certa disposição em negociar um aumento dos impostos sobre os mais ricos em troca da ampliação de cortes em programas sociais.

A sensação é de que ainda que possam haver certos obstáculos no caminho, republicanos e democratas estão na direção certa. Ainda assim, os investidores globais estão cautelosos, colocando em segundo plano a agenda econômica ao redor do mundo.

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São Paulo - O vencimento de opções sobre ações deve agitar a primeira parte do pregão da Bovespa nesta segunda-feira. Após a puxada nos papéis de Petrobras e Vale, na última sexta-feira (14), a sensação é de que os investidores devem devolver parte dessa alta hoje, até porque o sinal negativo prevalece no exterior em meio aos temores com o abismo fiscal nos Estados Unidos. Com isso, o Ibovespa deve seguir abaixo dos 60 mil pontos. Por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,45%, aos 59.336,53 pontos, na mínima.

Operadores afirmam que o descolamento dos negócios locais em relação ao exterior no fim da semana passada aproximou as cotações das blue chips de algumas séries mais negociadas com vistas ao exercício desta segunda-feira. No horário acima, as ações PN da estatal petrolífera e da mineradora recuavam 1,39% e 0,25%, respectivamente.

A tendência é de que essas ações de peso conduzam a Bolsa para o campo negativo, acompanhando a menor disposição ao risco observada no exterior, disseram operadores. No horário acima, o futuro do S&P 500 tinha ligeira alta de 0,22%, enquanto o futuro do Nasdaq 100 perdia 0,17%, penalizado por um rebaixamento do Citigroup na recomendação das ações da Apple e no preço-alvo do papel.

Mas as atenções seguem voltadas para as negociações entre a Casa Branca e o Congresso para evitar que entre em vigor uma série de medidas que aumenta impostos e corta gastos nos EUA, a partir de janeiro de 2013. O noticiário do fim de semana renova as esperanças de que algum consenso seja formado, após os republicanos mostrarem certa disposição em negociar um aumento dos impostos sobre os mais ricos em troca da ampliação de cortes em programas sociais.

A sensação é de que ainda que possam haver certos obstáculos no caminho, republicanos e democratas estão na direção certa. Ainda assim, os investidores globais estão cautelosos, colocando em segundo plano a agenda econômica ao redor do mundo.

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