Bovespa: às 14h35, o Ibovespa subia 2,40%, aos 51.478,25 pontos (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2014 às 15h18.
São Paulo - A Bovespa dá continuidade à alta de mais de 2%, acima dos 51 mil pontos, com destaque para as ações de Eletrobras e Petrobras, além de Banco do Brasil, em meio a um novo rumor sobre pesquisa eleitoral. Os ganhos se sustentam apesar da perda de força, há pouco, dos índices acionários em Wall Street. Mais cedo, eles testaram níveis recordes.
Às 14h35, o Ibovespa subia 2,40%, aos 51.478,25 pontos. No mesmo horário, apenas quatro ações do índice caíam, s
endo a maior queda a apresentada pela Souza Cruz ON, de -0,78%. Na outra ponta, Eletrobras ON liderava os avanços, com +8,0%. Fora do ranking de maiores altas, mas com ganhos expressivos, Petrobras tinha +4,30% na ação PN e +3,79% na ação ON, enquanto Vale ON e PNA subiam 3,38% e 2,76%, nas máximas da sessão, respectivamente. Itaú Unibanco PN avançava 2,31% e Banco do Brasil ON, +3,38%.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de informações da Agência Estado, o movimento de alta dos papéis das estatais se ampliou com a informação, publicada na imprensa, de que articuladores da campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT) já contabilizam como provável uma queda da presidente da República em nova pesquisa eleitoral que estaria programada para ser divulgada no próximo fim de semana.
Petrobras, especificamente, refletiria ainda ajustes por parte de investidores para receber proventos (mais informações nos Cenários publicados às 12h54 e às 14h15).
Em Nova York, o índice Nasdaq virou para o negativo e o Dow Jones desacelerou a alta. Há pouco, oscilavam com -0,00% e +0,03%, respectivamente, enquanto o S&P 500 ainda subia 0,12%.
O Dow Jones chegou a apenas sete pontos de seu recorde, de 16.576,66 pontos, estabelecido em 31 de dezembro de 2013, mais cedo, numa reação positiva a indicadores divulgados pela manhã, entre eles a criação de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos e as encomendas à indústria do país.
Na tarde desta quarta-feira, 2, o presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que se a desaceleração econômica aparentemente relacionada ao clima provar ser mais duradoura do que o esperado, sua previsão para o momento da elevação da taxa básica de juros nos EUA será adiada. "A primeira elevação dos juros provavelmente virá na segunda metade de 2015", disse.
O dólar à vista no balcão acelerava um pouco a alta, com +0,44%, a R$ 2,2760 às 14h37. No mercado futuro, a moeda norte-americana para maio avançava 0,57%, R$ 2,2915.
Nos juros futuros, as oscilações eram modestas, com os investidores no aguardo do comunicado que acompanhará a decisão do Copom sobre a Selic na noite de hoje.
A taxa básica deve subir para 11%, conforme mostra a curva a termo e espera a ampla maioria dos analistas, mas há dúvidas quanto à extensão do ciclo e magnitude de novo ajuste em maio e em julho. Às 14h38, o DI para janeiro de 2015 apontava 11,13%, de 11,14% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2017, 12,53%, igual ao verificado na véspera.