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Bovespa fecha em queda e giro abaixo da média

A Bovespa fechou em queda pelo terceiro pregão seguido e com volume reduzido

Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: o noticiário corporativo, contudo, ajudou a atenuar as perdas (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2015 às 17h34.

São Paulo -  A Bovespa fechou com o seu principal índice praticamente estável nesta terça-feira, reduzindo as perdas no final do pregão, em meio ao avanço dos papéis de fabricantes de celulose e do BB Seguridade por notícias específicas às companhias.

O estímulo que anulou a queda no ajuste de fechamento veio após o serviço em tempo real Valor Pro noticiar que o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, estaria convidando líderes políticos governistas para discutir cenários econômicos para o Brasil.

Nesse contexto, o Ibovespa subiu 0,03 por cento, e fechou na máxima do dia, a 46.207 pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 1,7 por cento.

O giro financeiro totalizou 4,76 bilhões de reais, abaixo da média do ano de quase 7 bilhões de reais, conforme persistem incertezas políticas e econômicas locais, além da apreensão com a possibilidade de alta dos juros nos Estados Unidos e a desaceleração da China.

Reportagens publicadas na mídia nas últimas 24 horas voltaram a aventar a possibilidade de saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, bem como novo revés sofrido pelo ministro quanto ao ajuste fiscal.

De acordo com reportagem publicada pelo Valor Pro nesta tarde, Meirelles estaria convidando líderes políticos para conversar com autorização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e as conversas estariam sendo interpretadas pelos interlocutores como sondagens sobre eventual ingresso do mesmo no governo, em substituição a Levy.

Alguns profissionais do mercado veem o país em um 'equilíbrio instável', observando que, na bolsa, o permanente ruído político vem reduzindo a liquidez, conforme investidores preferem ficar de fora do mercado em meio à volatilidade.

Do exterior, dados sobre a inflação chinesa reforçaram nesta sessão o temor com o desaquecimento daquela economia.

No caso dos próximos passos do Federal Reserve, uma pesquisa Reuters com 80 economistas apontou 70 por cento de chance de que o banco central norte-americano eleve os juros em dezembro.

DESTAQUES

=FIBRIA saltou 4,97 por cento, respondendo por relevante contrapeso à pressão vendedora na Bovespa, após a concorrente Cenibra suspender a produção de celulose nas duas linhas de sua fábrica na cidade de Belo Oriente, Minas Gerais, após lama e detritos liberados com o rompimento da barragem da mineradora Samarco terem alcançado área próxima ao local de captação de água. SUZANO PAPEL E CELULOSE subiu 3,80 por cento.

=BB SEGURIDADE fechou em alta de 1,96 por cento, após divulgar balanço do terceiro trimestre considerado positivo por analistas e afirmar que o lucro de 2015 pode superar estimativa da companhia. O papel, contudo, operou em queda em boa parte da tarde.

=ELETROBRAS avançou 6,14 por cento, após a publicação de portaria sobre a tarifa de Itaipu e também com a suspensão temporária do pagamento dos créditos às elétricas do país por operações no mercado de curto prazo de energia em setembro, que seriam liquidadas nesta terça-feira.

=EQUATORIAL ENERGIA subiu 2,06 por cento, após reportagem do Valor Econômico afirmar que a empresa negocia com a estatal mineira Cemig a entrada no bloco de acionistas da Light. CEMIG ganhou 1,35 por cento e LIGHT , que não está no Ibovespa, valorizou-se 4,48 por cento.

=BRF recuou 3,21 por cento, renovando cotação mínima desde julho de 2014 e exercendo a maior pressão negativa sob o Ibovespa, mesmo após a empresa de alimentos ampliar programa de recompra de ações, conforme investidores seguiram se desfazendo do papel na esteira da divulgação do balanço do terceiro trimestre.

=VALE encerrou com queda de 1,32 por cento nas preferenciais de classe A, após divulgar que o rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco na região de Mariana (MG) reduzirá a produção de minas próximas do local do incidente neste ano e também em 2016.

=PETROBRAS não mostrou uma tendência definida durante o pregão, terminando com as preferenciais em queda de 0,39 por cento e as ordinárias com recuo de 0,65 por cento. A estatal suspendeu uma reunião marcada para esta terça-feira com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) com o objetivo de negociar o fim da greve na estatal, disse a entidade sindical em sua página na Internet e em redes sociais.

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São Paulo -  A Bovespa fechou com o seu principal índice praticamente estável nesta terça-feira, reduzindo as perdas no final do pregão, em meio ao avanço dos papéis de fabricantes de celulose e do BB Seguridade por notícias específicas às companhias.

O estímulo que anulou a queda no ajuste de fechamento veio após o serviço em tempo real Valor Pro noticiar que o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, estaria convidando líderes políticos governistas para discutir cenários econômicos para o Brasil.

Nesse contexto, o Ibovespa subiu 0,03 por cento, e fechou na máxima do dia, a 46.207 pontos. Na mínima, o índice chegou a cair 1,7 por cento.

O giro financeiro totalizou 4,76 bilhões de reais, abaixo da média do ano de quase 7 bilhões de reais, conforme persistem incertezas políticas e econômicas locais, além da apreensão com a possibilidade de alta dos juros nos Estados Unidos e a desaceleração da China.

Reportagens publicadas na mídia nas últimas 24 horas voltaram a aventar a possibilidade de saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, bem como novo revés sofrido pelo ministro quanto ao ajuste fiscal.

De acordo com reportagem publicada pelo Valor Pro nesta tarde, Meirelles estaria convidando líderes políticos para conversar com autorização do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e as conversas estariam sendo interpretadas pelos interlocutores como sondagens sobre eventual ingresso do mesmo no governo, em substituição a Levy.

Alguns profissionais do mercado veem o país em um 'equilíbrio instável', observando que, na bolsa, o permanente ruído político vem reduzindo a liquidez, conforme investidores preferem ficar de fora do mercado em meio à volatilidade.

Do exterior, dados sobre a inflação chinesa reforçaram nesta sessão o temor com o desaquecimento daquela economia.

No caso dos próximos passos do Federal Reserve, uma pesquisa Reuters com 80 economistas apontou 70 por cento de chance de que o banco central norte-americano eleve os juros em dezembro.

DESTAQUES

=FIBRIA saltou 4,97 por cento, respondendo por relevante contrapeso à pressão vendedora na Bovespa, após a concorrente Cenibra suspender a produção de celulose nas duas linhas de sua fábrica na cidade de Belo Oriente, Minas Gerais, após lama e detritos liberados com o rompimento da barragem da mineradora Samarco terem alcançado área próxima ao local de captação de água. SUZANO PAPEL E CELULOSE subiu 3,80 por cento.

=BB SEGURIDADE fechou em alta de 1,96 por cento, após divulgar balanço do terceiro trimestre considerado positivo por analistas e afirmar que o lucro de 2015 pode superar estimativa da companhia. O papel, contudo, operou em queda em boa parte da tarde.

=ELETROBRAS avançou 6,14 por cento, após a publicação de portaria sobre a tarifa de Itaipu e também com a suspensão temporária do pagamento dos créditos às elétricas do país por operações no mercado de curto prazo de energia em setembro, que seriam liquidadas nesta terça-feira.

=EQUATORIAL ENERGIA subiu 2,06 por cento, após reportagem do Valor Econômico afirmar que a empresa negocia com a estatal mineira Cemig a entrada no bloco de acionistas da Light. CEMIG ganhou 1,35 por cento e LIGHT , que não está no Ibovespa, valorizou-se 4,48 por cento.

=BRF recuou 3,21 por cento, renovando cotação mínima desde julho de 2014 e exercendo a maior pressão negativa sob o Ibovespa, mesmo após a empresa de alimentos ampliar programa de recompra de ações, conforme investidores seguiram se desfazendo do papel na esteira da divulgação do balanço do terceiro trimestre.

=VALE encerrou com queda de 1,32 por cento nas preferenciais de classe A, após divulgar que o rompimento de barragens de rejeitos da mineradora Samarco na região de Mariana (MG) reduzirá a produção de minas próximas do local do incidente neste ano e também em 2016.

=PETROBRAS não mostrou uma tendência definida durante o pregão, terminando com as preferenciais em queda de 0,39 por cento e as ordinárias com recuo de 0,65 por cento. A estatal suspendeu uma reunião marcada para esta terça-feira com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) com o objetivo de negociar o fim da greve na estatal, disse a entidade sindical em sua página na Internet e em redes sociais.

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