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Bovespa fecha em queda de 2%, puxada por bancos e Petrobras

Índice recuou 1,98 por cento, a 52.637 pontos, depois de fechar em queda de 1,26 por cento na quarta-feira


	Bovespa: giro financeiro do pregão foi de cerca de 6,6 bilhões de reais
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: giro financeiro do pregão foi de cerca de 6,6 bilhões de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 16h34.

São Paulo - A Bovespa teve a segunda queda seguida nesta quinta-feira, com investidores aproveitando para embolsar lucros enquanto esperam por um eventual reajuste dos preços dos combustíveis pela Petrobras e a futura equipe econômica da presidente reeleita Dilma Rousseff.

Ibovespa recuou 1,98 por cento, a 52.637 pontos, depois de fechar em queda de 1,26 por cento na quarta-feira. O giro financeiro do pregão foi de cerca de 6,6 bilhões de reais.

Investidores aguardam nova reunião do Conselho de Administração da Petrobras no dia 14, quando serão apreciadas as demonstrações financeiras da estatal, que pode definir eventual reajuste dos combustíveis.

Em comunicado na quarta-feira, a estatal disse que a orientação do seu Conselho tem sido pela manutenção dos níveis de preços da gasolina e do diesel e reiterou que até o momento não há data ou percentual definidos para reajuste no preço.

O mercado também busca indicações sobre quem será o ministro da Fazenda do segundo mandato da presidente Dilma, que afirmou na véspera que só anunciará seu indicado ao posto após a reunião do G20, em 15 e 16 de novembro.

"Temos pelo menos uma semana pela frente de incerteza e falta de informações, que fazem nossa bolsa realizar (lucros) hoje", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

Além do quadro de incertezas, a fraqueza nos preços de commodities ajudou a derrubar ações de companhias como a Vale e do setor siderúrgico, como Usiminas. Da temporada de balanços, a empresa de infraestrutura e energia Cosan teve forte baixa, após queda de 92,6 por cento no lucro líquido na comparação anual.

No sentido oposto, as exportadoras Fibria, Suzano e Embraer, que se beneficiam da desvalorização do real, fecharam na ponta positiva. O dólar subiu 1,82 por cento, na quinta sessão seguida.

Texto atualizado às 17h32min do mesmo dia.

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