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Bovespa fecha em queda afetada pela Petrobras

O Ibovespa caiu 00,13% afetado pela queda das ações da estatal, após chegar a subir 1,36%

Entrada da Bovespa: volume financeiro somou R$ 8,2 bilhões (Hugo Arce/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2015 às 17h49.

São Paulo - O principal índice da Bovespa perdeu fôlego no final do pregão e fechou no vermelho nesta quarta-feira, após ter renovado pela manhã a máxima intradia do ano, afetado pela deterioração das ações da estatal Petrobras e declínio nos papéis da mineradora Vale.

O Ibovespa encerrou em queda de 0,13 por cento, a 53.661 pontos. Ao longo do dia, chegou a subir 1,36 por cento, para 54.458 pontos, maior nível intradia desde 1º de dezembro de 2014, e recuar 0,41 por cento, para a mínima de 53.507 pontos.

O volume financeiro somou 8,2 bilhões de reais.

A ata da última reunião de política monetária do banco central norte-americano adicionou volatilidade aos negócios na segunda etapa da sessão, com o Federal Reserve reconhecendo a fraqueza da economia e sinalizando continuidade do plano de elevar os juros este ano.

As preferenciais da Petrobras chegaram a subir 4 por cento na abertura dos negócios, mas fecharam em queda de 2,66 por cento, após nova sessão volátil, enquanto agentes financeiros seguem no aguardo do balanço auditado de 2014. Os papéis ordinários recuaram 2,49 por cento.

O anúncio da compra da BG Group pela Royal Dutch Shell esteve no radar, com alguns agentes financeiros especulando sobre os potenciais efeitos para a Petrobras.

O declínio de 2,55 por cento das preferenciais da Vale, em meio a um cenário de preços desafiador para o minério de ferro, também pesou no índice. O BTG Pactual cortou nesta sessão sua estimativa de preço-alvo para o ADR (recibo de ação negociada nos Estados Unidos) da mineradora para 6,50 dólares, bem como as projeções para os preços do minério de ferro.

BB Seguridade foi outra pressão ao reverter ganhos iniciais e fechar em queda de 2,42 por cento, após o governo federal anunciar que iniciará estudos para abrir o capital da Caixa Seguros para ampliar a presença do banco estatal no setor.

A queda de 2,5 por cento do dólar, em meio a uma percepção mais favorável sobre o cenário político, por sua vez, pressionou ações de empresas que tendem a se beneficiar de um real mais fraco, como as siderúrgicas e fabricantes de papel e celulose, além de Embraer.

Itaú Unibanco e Bradesco sustentaram o Ibovespa no azul em boa parte da sessão, em razão do peso expressivo na composição do índice, mas também titubearam no final, com Itaú terminando com alta de apenas 0,48 por cento e Bradesco de 0,22 por cento.

BM&FBovespa recuperou-se de perdas da véspera e avançou 2,66 por cento, após dados operacionais divulgados oficialmente na terça-feira que foram considerados positivos por analistas. O Itaú BBA, contudo, disse em nota a clientes que as ações já refletiam os números.

Papéis de educação se destacaram na ponta positiva, com Kroton subindo 3,14 por cento e Estácio ganhando 2,21 por cento. Notas de corretoras e bancos a clientes citaram reunião da Estácio com analistas na véspera, em que a companhia reiterou suas previsões, apesar dos desafios em relação ao programa de financiamento estudantil Fies.

As preferenciais da Telefônica Brasil fecharam em alta de 1,57 por cento, após a empresa alterar o cronograma para sua oferta pública de distribuição primária de ações que financiará a compra da operadora de banda larga GVT. O anúncio do início da oferta está previsto para 28 de abril.

*Texto atualizado às 17h48

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O Ibovespa encerrou em queda de 0,13 por cento, a 53.661 pontos. Ao longo do dia, chegou a subir 1,36 por cento, para 54.458 pontos, maior nível intradia desde 1º de dezembro de 2014, e recuar 0,41 por cento, para a mínima de 53.507 pontos.

O volume financeiro somou 8,2 bilhões de reais.

A ata da última reunião de política monetária do banco central norte-americano adicionou volatilidade aos negócios na segunda etapa da sessão, com o Federal Reserve reconhecendo a fraqueza da economia e sinalizando continuidade do plano de elevar os juros este ano.

As preferenciais da Petrobras chegaram a subir 4 por cento na abertura dos negócios, mas fecharam em queda de 2,66 por cento, após nova sessão volátil, enquanto agentes financeiros seguem no aguardo do balanço auditado de 2014. Os papéis ordinários recuaram 2,49 por cento.

O anúncio da compra da BG Group pela Royal Dutch Shell esteve no radar, com alguns agentes financeiros especulando sobre os potenciais efeitos para a Petrobras.

O declínio de 2,55 por cento das preferenciais da Vale, em meio a um cenário de preços desafiador para o minério de ferro, também pesou no índice. O BTG Pactual cortou nesta sessão sua estimativa de preço-alvo para o ADR (recibo de ação negociada nos Estados Unidos) da mineradora para 6,50 dólares, bem como as projeções para os preços do minério de ferro.

BB Seguridade foi outra pressão ao reverter ganhos iniciais e fechar em queda de 2,42 por cento, após o governo federal anunciar que iniciará estudos para abrir o capital da Caixa Seguros para ampliar a presença do banco estatal no setor.

A queda de 2,5 por cento do dólar, em meio a uma percepção mais favorável sobre o cenário político, por sua vez, pressionou ações de empresas que tendem a se beneficiar de um real mais fraco, como as siderúrgicas e fabricantes de papel e celulose, além de Embraer.

Itaú Unibanco e Bradesco sustentaram o Ibovespa no azul em boa parte da sessão, em razão do peso expressivo na composição do índice, mas também titubearam no final, com Itaú terminando com alta de apenas 0,48 por cento e Bradesco de 0,22 por cento.

BM&FBovespa recuperou-se de perdas da véspera e avançou 2,66 por cento, após dados operacionais divulgados oficialmente na terça-feira que foram considerados positivos por analistas. O Itaú BBA, contudo, disse em nota a clientes que as ações já refletiam os números.

Papéis de educação se destacaram na ponta positiva, com Kroton subindo 3,14 por cento e Estácio ganhando 2,21 por cento. Notas de corretoras e bancos a clientes citaram reunião da Estácio com analistas na véspera, em que a companhia reiterou suas previsões, apesar dos desafios em relação ao programa de financiamento estudantil Fies.

As preferenciais da Telefônica Brasil fecharam em alta de 1,57 por cento, após a empresa alterar o cronograma para sua oferta pública de distribuição primária de ações que financiará a compra da operadora de banda larga GVT. O anúncio do início da oferta está previsto para 28 de abril.

*Texto atualizado às 17h48

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