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Bovespa fecha em alta de 0,81% com notícias corporativas

Índice brasileiro passou a subir com força na esteira do avanço dos mercados dos EUA


	Bovespa: giro financeiro totalizou 5,7 bilhões de reais. Na semana, o índice teve alta 0,27 por cento
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: giro financeiro totalizou 5,7 bilhões de reais. Na semana, o índice teve alta 0,27 por cento (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 17h16.

São Paulo - O mercado acionário brasileiro fechou no azul nesta sexta-feira, com a zeragem de posições de opções sobre ações trazendo volatilidade às negociações, enquanto investidores digeriram uma série de resultados corporativos mistos e dados dos Estados Unidos.

O Ibovespa subiu 0,81 por cento, a 48.201 pontos. Na máxima, chegou a subir 1 por cento. O giro financeiro totalizou 5,7 bilhões de reais. Na semana, o índice teve alta 0,27 por cento.

O índice brasileiro passou a subir com força na esteira do avanço dos mercados dos EUA, onde investidores minimizaram a queda inesperada da produção industrial em janeiro devido ao inverno rigoroso.

A Petrobras operou volátil durante a maior parte do dia e fechou em queda, enquanto a mineradora Vale subiu. O vencimento de opções sobre ações será na segunda-feira, e as blue chips são consideradas carros-chefe do mercado de opções.

"Volatilidade é o nome do dia. É 'véspera' do vencimento de opções sobre ações e viemos de um vencimento de opções sobre índice na quarta-feira, o que deixa o mercado mais sensível... O vencimento está 'travando' a ação da Petrobras", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Uma notícia afirmando que pode ser fechado na próxima um acordo para a fusão da empresa de logística ALL com a Rumo Logística, da Cosan, fez as ações das duas empresas dispararem. O papel da ALL teve a maior alta do índice, de 19,44 por cento, enquanto o papel da Cosan subiu 4,98 por cento. A ALL afirmou que as negociações com a Rumo avançaram nos últimos dias, mas que ainda não existe acordo firmado.

O papel da BM&FBovespa subiu 3,68 por cento, mesmo após a operadora da bolsa paulista ver seu lucro recuar 16,2 por cento no quarto trimestre, frustrando a expectativa de analistas que esperavam crescimento.

O BTG Pactual afirmou que, apesar da falta de catalisadores para a ação da BM&FBovespa, "no nível atual, a companhia está num bom ponto de entrada e, além disso, anunciou um programa de recompra de 100 milhões de ações (acima do esperado) que deve ajudar o papel".

No sentido oposto, Usiminas teve a maior desvalorização do índice. A produtora de aços planos reverteu prejuízo no quarto trimestre, mas o lucro líquido de 47 milhões de reais, ficou abaixo da expectativa média de 73 milhões de reais, de acordo com pesquisa Reuters.

Segundo analistas do Credit Suisse, o mercado esperava que a siderúrgica divulgasse lucro acima da média das estimativas, algo semelhante ao que aconteceu nos últimos trimestres.

"Investidores decidiram descontar a ação em meio a preocupações com o crescimento do país e o discurso vago da administração na teleconferência", escreveram os analistas em nota a clientes.

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