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Ações da Petrobras disparam e guiam alta da Bovespa

O Ibovespa subiu pela sexta vez consecutiva, na esteira da melhora de Wall Street e com as ações da Petrobras disparando

Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 0,29 por cento (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 17h00.

São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta nesta terça-feira, a sexta consecutiva, na esteira da melhora de Wall Street e com as ações da Petrobras disparando diante da forte alta dos preços do petróleo e especulações persistentes sobre eventual aporte de capital na companhia.

O Ibovespa subiu 0,28 por cento, a 48.284 pontos, revertendo as perdas verificadas na maior parte do pregão, quando chegou a cair quase 1,5 por cento no pior momento.

O giro financeiro totalizou 5,3 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários passavam ao território positivo após uma manhã negativa, amparados na avanço de ações do setor de energia, embora com investidores ainda cautelosos após a Turquia derrubar um avião russo próximo da fronteira com a Síria.

A bolsa paulista fechou com os agentes financeiros na expectativa da votação no Congresso Nacional do Orçamento de 2016 e da mudança meta fiscal de 2015.

DESTAQUES

=PETROBRAS fechou em alta de 6,09 por cento nas ações ordinárias e de 5,2 por cento nas preferenciais, ajudada pelo avanço do petróleo, enquanto permaneceram especulações sobre a possibilidade de um aumento de capital via instrumento híbrido, mesmo após a companhia negar na véspera tratativas sobre o assunto até o momento.

O mercado monitora reunião do Conselho de Administração prevista para sexta-feira, mas, de acordo com fonte com conhecimento do assunto, também é aguardada para quarta-feira reunião extraordinária dos conselheiros com o objetivo de "desafogar" a pauta do encontro de sexta-feira.

Segundo essa fonte, o uso de instrumentos híbridos de capital não estava na pauta de nenhuma das duas reuniões. A fonte ponderou, no entanto, que já aconteceu de questões serem incluídas na pauta na última hora. Reportagem do jornal Valor Econômico nesta terça-feira disse que o assunto seria discutido na sexta-feira.

=VALE fechou com as preferenciais de classe A em alta de 1,69 por cento e com avanço de 1,54 por cento nos papéis ordinários, mesmo após queda no minério de ferro para abaixo de 44 dólares, recuperando parte das perdas acumuladas no mês, que chegam a 15 por cento.

O Credit Suisse cortou o preço-alvo do ADR da mineradora citando o preço de commodities, mas também o desastre com a mineradora Samarco, da qual a Vale é sócia.

=GERDAU subiu 6,61 por cento, em dia de alta de siderúrgicas no Ibovespa, com o setor ainda amparado em expectativas de elevação na alíquota de importação de aço.

Informações do Instituto Nacional dos Distribuidores Aço (Inda) de outubro mostraram alguma melhora nos dados de compras e embarques na comparação mensal, ressaltou o Credit Suisse em nota a clientes, embora os analistas da casa tenham destacado que os números sigam negativos na comparação anual, assim como a perspectiva à frente.

=BRADESCO caiu 0,69 por cento, pressionando na ponta negativa dado o peso relevante que detém no Ibovespa e após forte valorização recente, enquanto ITAÚ UNIBANCO reagiu no final para fechar com alta de 0,14 por cento.

=GRUPO PÃO DE AÇÚCAR recuou 3,21 por cento, e se destacou na ponta negativa do Ibovespa. Analistas do JPMorgan cortaram o preço-alvo para as ações de 65 para 56 reais e sustentaram a recomendação "underweight", argumentando que não veem razão para ficarem otimistas diante da perspectiva de manutenção de taxas de juros elevadas.

=SABESP quebrou uma série de seis altas e caiu 1,82 por cento. Nos últimos seis pregões, o papel havia se valorizado 13 por cento, amparado na melhora dos reservatórios da empresa, bem como perspectivas de chuvas em razão do El Niño.

=JBS caiu 1,33 por cento, contaminada pela nova etapa da operação Lava Jato da Polícia Federal. Em coletiva à imprensa sobre a operação, integrantes da força-tarefa da Lava Jato ligaram a empresa Bertin, do grupo JBS, à investigação.

Texto atualizado às 18h00

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São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta nesta terça-feira, a sexta consecutiva, na esteira da melhora de Wall Street e com as ações da Petrobras disparando diante da forte alta dos preços do petróleo e especulações persistentes sobre eventual aporte de capital na companhia.

O Ibovespa subiu 0,28 por cento, a 48.284 pontos, revertendo as perdas verificadas na maior parte do pregão, quando chegou a cair quase 1,5 por cento no pior momento.

O giro financeiro totalizou 5,3 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários passavam ao território positivo após uma manhã negativa, amparados na avanço de ações do setor de energia, embora com investidores ainda cautelosos após a Turquia derrubar um avião russo próximo da fronteira com a Síria.

A bolsa paulista fechou com os agentes financeiros na expectativa da votação no Congresso Nacional do Orçamento de 2016 e da mudança meta fiscal de 2015.

DESTAQUES

=PETROBRAS fechou em alta de 6,09 por cento nas ações ordinárias e de 5,2 por cento nas preferenciais, ajudada pelo avanço do petróleo, enquanto permaneceram especulações sobre a possibilidade de um aumento de capital via instrumento híbrido, mesmo após a companhia negar na véspera tratativas sobre o assunto até o momento.

O mercado monitora reunião do Conselho de Administração prevista para sexta-feira, mas, de acordo com fonte com conhecimento do assunto, também é aguardada para quarta-feira reunião extraordinária dos conselheiros com o objetivo de "desafogar" a pauta do encontro de sexta-feira.

Segundo essa fonte, o uso de instrumentos híbridos de capital não estava na pauta de nenhuma das duas reuniões. A fonte ponderou, no entanto, que já aconteceu de questões serem incluídas na pauta na última hora. Reportagem do jornal Valor Econômico nesta terça-feira disse que o assunto seria discutido na sexta-feira.

=VALE fechou com as preferenciais de classe A em alta de 1,69 por cento e com avanço de 1,54 por cento nos papéis ordinários, mesmo após queda no minério de ferro para abaixo de 44 dólares, recuperando parte das perdas acumuladas no mês, que chegam a 15 por cento.

O Credit Suisse cortou o preço-alvo do ADR da mineradora citando o preço de commodities, mas também o desastre com a mineradora Samarco, da qual a Vale é sócia.

=GERDAU subiu 6,61 por cento, em dia de alta de siderúrgicas no Ibovespa, com o setor ainda amparado em expectativas de elevação na alíquota de importação de aço.

Informações do Instituto Nacional dos Distribuidores Aço (Inda) de outubro mostraram alguma melhora nos dados de compras e embarques na comparação mensal, ressaltou o Credit Suisse em nota a clientes, embora os analistas da casa tenham destacado que os números sigam negativos na comparação anual, assim como a perspectiva à frente.

=BRADESCO caiu 0,69 por cento, pressionando na ponta negativa dado o peso relevante que detém no Ibovespa e após forte valorização recente, enquanto ITAÚ UNIBANCO reagiu no final para fechar com alta de 0,14 por cento.

=GRUPO PÃO DE AÇÚCAR recuou 3,21 por cento, e se destacou na ponta negativa do Ibovespa. Analistas do JPMorgan cortaram o preço-alvo para as ações de 65 para 56 reais e sustentaram a recomendação "underweight", argumentando que não veem razão para ficarem otimistas diante da perspectiva de manutenção de taxas de juros elevadas.

=SABESP quebrou uma série de seis altas e caiu 1,82 por cento. Nos últimos seis pregões, o papel havia se valorizado 13 por cento, amparado na melhora dos reservatórios da empresa, bem como perspectivas de chuvas em razão do El Niño.

=JBS caiu 1,33 por cento, contaminada pela nova etapa da operação Lava Jato da Polícia Federal. Em coletiva à imprensa sobre a operação, integrantes da força-tarefa da Lava Jato ligaram a empresa Bertin, do grupo JBS, à investigação.

Texto atualizado às 18h00

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