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Bovespa fecha 3º pregão seguido em queda

Índice fechou em queda com investidores ainda tomando fôlego depois da recente alta acentuada do principal índice acionário brasileiro


	Bovespa: índice fechou em queda de 0,11 por cento, a 51.127 pontos
 (REUTERS/Nacho Doce)

Bovespa: índice fechou em queda de 0,11 por cento, a 51.127 pontos (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 18h11.

São Paulo - A Bovespa registrou leve queda nesta quinta-feira, no seu terceiro pregão consecutivo no vermelho, com investidores ainda tomando fôlego depois da recente alta acentuada do principal índice acionário brasileiro.

O Ibovespa fechou em queda de 0,11 por cento, a 51.127 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 6,4 bilhões de reais. Dados mais fracos do comércio exterior da China ajudaram a pressionar o índice durante a sessão.

Na mínima do dia, o Ibovespa chegou a recuar 0,89 por cento, mas reduziu as perdas ao final da sessão, amparado nos papeís do setor financeiro.

"Tecnicamente, estamos numa região de resistência importante que sugere alguma realização de lucros pelo caminho e talvez uma volta para os 50.500 pontos", disse o analista Raphael Figueredo, da Clear Corretora.

Na sua avaliação, apesar de investidores terem embolsado ganhos nos últimos pregões, o movimento ainda não foi forte o bastante para dar fôlego ao mercado, após um rali recente, e levar os agentes financeiros a buscarem novas oportunidades de compra.

Na cena corporativa, as ações de Petrobras e Vale foram as maiores pressões de queda sobre o índice brasileiro. A ação da operadora Oi, que deu início nesta quinta-feira ao período de reserva de sua oferta prioritária de ações, exibiu a maior queda do índice, uma vez que investidores consideraram as condições da operação desfavoráveis.

"Vai haver uma perda de valor de capital, com os acionistas sendo diluídos, e não existe confirmação de compra por parte dos colocadores, o que deixa o risco da operação alto", disse o analista-chefe da Corretora Magliano, Henrique Kleine.

A Anhanguera Educacional seguiu a Oi com a segunda maior queda, reagindo a parecer do Ministério Público Federal (MPF) sobre a sua fusão com a empresa Kroton.

O MPF recomendou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a transferência de ativos da Anhanguera no mercado de ensino à distância e no de graduação presencial, em seu processo de fusão com a Kroton.

No sentido oposto, a América Latina Logística (ALL) teve a maior valorização do Ibovespa, de 7,16 por cento, em meio a expectativas de que seja aprovada a incorporação da companhia pela Rumo, da Cosan. O Conselho de Administração da ALL deve deliberar sobre o tema até o dia 15.

Texto atualizado com informações do fechamento do mercado, às 18h09min do mesmo dia.

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