Bovespa encerra com queda de 0,22%; no mês, ganha 4,34%
A Bolsa iniciou a quarta-feira em alta e chegou a atingir a máxima do dia, aos 66.662 pontos, e salto de 1,07%
Da Redação
Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 18h46.
São Paulo - Depois de andar pelos terrenos positivo e negativo, a Bovespa se firmou em alta no meio da tarde, mas nos instantes finais mudou de lado novamente e encerrou o último dia do mês com queda de 0,22%, aos 65.811,73 pontos. A Bolsa iniciou a quarta-feira em alta e chegou a atingir a máxima do dia (66.662 pontos, +1,07%) ainda na primeira hora de negócios. No entanto, após a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA), os principais mercados acionários na Europa e EUA viraram e, por aqui, não foi diferente.
Na mínima do pregão, o Ibovespa caiu 0,65%, atingindo 65.533 pontos. No mês, o índice acumula ganho de 4,34% e, no ano, 15,96%. A performance na Bolsa no ano até agora é muito superior à registrada em igual período de 2011. Para se ter uma ideia, nos dois primeiros meses de 2011 o Ibovespa registrou queda de 2,77%.
A Bolsa começou o dia num ritmo acelerado de alta, reagindo à notícia de que o Banco Central Europeu (BCE) emprestou 529,23 bilhões de euros em sua operação de refinanciamento com prazo de três anos, injetando liquidez no sistema bancário. O valor ficou bem acima do estimado pelo mercado, de 450 bilhões de euros.
O crescimento de 3% do PIB dos EUA no quarto trimestre e a alta para 64,0 do índice de atividade industrial em Chicago em fevereiro também colaborou para sustentar o viés de alta nos mercados acionários. Mas as bolsas inverteram o sentido e passaram a cair no final da manhã após o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na Câmara.
Ele reconheceu os recentes sinais encorajadores no mercado de trabalho, destacando que o declínio da taxa de desemprego no ano passado "foi um pouco mais rápido que o esperado", mas alertou que o mercado de trabalho "continua longe do normal".
Além disso, afirmou que o crescimento dos EUA continua, mas de forma instável, "em um ritmo perto ou levemente acima do ritmo" observado no segundo semestre de 2011. Os investidores interpretaram as declarações de Bernanke como um sinal de que baixa probabilidade de um novo programa de afrouxamento quantitativo.
O destaque negativo da Bovespa hoje foram as ações ordinárias da construtora Gafisa, que caíram 7,00%. Os investidores não gostaram da notícia de que a empresa recusou a proposta realizada pelo GP e pelo megainvestidor Sam Zell por alguns de seus ativos.
Já a lista de maiores ganhos foi encabeçada pelas ações da Oi. Além da aprovação da reestruturação societária, os papéis do grupo se beneficiaram hoje por serem de um setor defensivo. TNLP ON +5,56% e TNLP PN +4,25%.
As blue chips Vale e Petrobras fecharam em direções opostas. As ações da mineradora acompanharam a queda do metais e recuaram 1,20% a ON e 0,93% a PNA. Já Petrobras ON subiu 0,19%, enquanto a PN caiu 0,08%.
São Paulo - Depois de andar pelos terrenos positivo e negativo, a Bovespa se firmou em alta no meio da tarde, mas nos instantes finais mudou de lado novamente e encerrou o último dia do mês com queda de 0,22%, aos 65.811,73 pontos. A Bolsa iniciou a quarta-feira em alta e chegou a atingir a máxima do dia (66.662 pontos, +1,07%) ainda na primeira hora de negócios. No entanto, após a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA), os principais mercados acionários na Europa e EUA viraram e, por aqui, não foi diferente.
Na mínima do pregão, o Ibovespa caiu 0,65%, atingindo 65.533 pontos. No mês, o índice acumula ganho de 4,34% e, no ano, 15,96%. A performance na Bolsa no ano até agora é muito superior à registrada em igual período de 2011. Para se ter uma ideia, nos dois primeiros meses de 2011 o Ibovespa registrou queda de 2,77%.
A Bolsa começou o dia num ritmo acelerado de alta, reagindo à notícia de que o Banco Central Europeu (BCE) emprestou 529,23 bilhões de euros em sua operação de refinanciamento com prazo de três anos, injetando liquidez no sistema bancário. O valor ficou bem acima do estimado pelo mercado, de 450 bilhões de euros.
O crescimento de 3% do PIB dos EUA no quarto trimestre e a alta para 64,0 do índice de atividade industrial em Chicago em fevereiro também colaborou para sustentar o viés de alta nos mercados acionários. Mas as bolsas inverteram o sentido e passaram a cair no final da manhã após o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, na Câmara.
Ele reconheceu os recentes sinais encorajadores no mercado de trabalho, destacando que o declínio da taxa de desemprego no ano passado "foi um pouco mais rápido que o esperado", mas alertou que o mercado de trabalho "continua longe do normal".
Além disso, afirmou que o crescimento dos EUA continua, mas de forma instável, "em um ritmo perto ou levemente acima do ritmo" observado no segundo semestre de 2011. Os investidores interpretaram as declarações de Bernanke como um sinal de que baixa probabilidade de um novo programa de afrouxamento quantitativo.
O destaque negativo da Bovespa hoje foram as ações ordinárias da construtora Gafisa, que caíram 7,00%. Os investidores não gostaram da notícia de que a empresa recusou a proposta realizada pelo GP e pelo megainvestidor Sam Zell por alguns de seus ativos.
Já a lista de maiores ganhos foi encabeçada pelas ações da Oi. Além da aprovação da reestruturação societária, os papéis do grupo se beneficiaram hoje por serem de um setor defensivo. TNLP ON +5,56% e TNLP PN +4,25%.
As blue chips Vale e Petrobras fecharam em direções opostas. As ações da mineradora acompanharam a queda do metais e recuaram 1,20% a ON e 0,93% a PNA. Já Petrobras ON subiu 0,19%, enquanto a PN caiu 0,08%.