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Bovespa é negociada abaixo dos 49 mil pontos

Dados de emprego nos EUA levaram o dólar a exibir perdas ante o real, após abrir em forte alta


	Bovespa: por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,27%, aos 49.007,63 pontos
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,27%, aos 49.007,63 pontos (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 10h42.

São Paulo - A criação de menos vagas do que o esperado pela economia dos Estados Unidos em julho garante uma abertura em queda da Bovespa nesta sexta-feira, em linha com o verificado entre os mercados internacionais. Porém, os investidores ainda digerem o dado sobre o mercado de trabalho norte-americano já que a taxa de desemprego no país caiu mais que o previsto.

Os negócios locais também estão atentos à influência desses números nos mercados domésticos de câmbio e de juros futuros, o que pode deteriorar a percepção sobre o dólar e a taxa básica de juros (Selic) no Brasil. Por volta das 10h05, o Ibovespa caía 0,27%, aos 49.007,63 pontos.

Os EUA criaram 162 mil postos de trabalho no mês passado e a taxa de desemprego caiu a 7,4%, no menor nível desde dezembro de 2008. Os números foram parcialmente influenciados pela saída de mais pessoas da força de trabalho e vieram abaixo da estimativa de 183 mil vagas.

Imediatamente após esses dados, os índices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias migraram para o terreno negativo, onde aprofundaram as perdas. No horário acima, o futuro do S&P 500 caía 0,19%, na mínima da sessão.

Ainda na agenda econômica norte-americana foi informado que os consumidores norte-americanos ampliaram os gastos em junho, apesar do pequeno aumento na renda.

Os gastos com consumo cresceram 0,5% ante maio, no maior avanço desde fevereiro. Já a renda pessoal subiu 0,3%, ante previsão de +0,5%. Logo mais, às 10h45, sai o índice ISM de condições empresariais em Nova York em julho e, às 11 horas, é a vez das encomendas à indústria em julho.

Internamente, os dados de emprego nos EUA levaram o dólar a exibir perdas ante o real, após abrir em forte alta, em um movimento de recuperação das moedas correlacionadas às commodities, ao passo que as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DIs) estão em queda, nas mínimas da sessão.

E a semana encerra com o balanço do segundo trimestre de 2013 da Hypermarcas, que tende a chamar atenção por causa do impacto do câmbio na dívida da empresa.

É importante observar também o desempenho das empresas de bens de capital, siderurgia, petroquímica e medicamentos, já que os papéis ainda podem ser impactados pela redução do imposto de importação para cem produtos, anunciada ontem. Esses setores tiveram alíquotas elevadas no ano passado.

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