Exame Logo

Bovespa deve continuar barata comparada a emergentes

A bolsa brasileira tem tudo para continuar sofrendo com a contaminação da aversão ao risco, mais até do que nos demais mercados emergentes, diz HSBC

Cenário mais delicado para a BM&FBovespa deve se manter, diz HSBC (Raul Júnior/VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2011 às 17h49.

São Paulo - A BM&FBovespa deve continuar barata no curto prazo devido às incertezas que cercam o cenário mundial atualmente, nas projeções da HSBC Asset Global Management. "Não tem como ser diferente", disse o diretor de Investimentos da gestora, Mario Felisberto, durante encontro com a imprensa.

Para ele, a bolsa brasileira tem tudo para continuar sofrendo com a contaminação da aversão ao risco, mais até do que nos demais mercados emergentes. "Temos uma visão cautelosa nos próximos meses, mas positiva no longo prazo", disse Felisberto.

Esse cenário mais delicado para a BM&FBovespa deve se manter, em sua opinião, nos próximos trimestres e ao longo de 2012. Ele acredita, porém, que o investimento em bolsa terá de aumentar em meio à queda dos juros. "As carteiras de investimentos em ações têm de combinar ativos e não apenas replicar o Ibovespa. Isso ajudará a calibrar os investimentos", analisou.

Sobre a trajetória de lucro das empresas listadas na bolsa, ele vê um cenário mais positivo. "Projetamos alta de lucro de 11% para as empresas listadas no Ibovespa". Já em relação aos setores, Felisberto tem uma visão pior para mineração, siderurgia e papel e celulose. As perspectivas melhores são para os segmentos ligados à economia interna. "Setores atrelados ao consumo e varejo, bancos e infraestrutura devem ter uma performance melhor", analisou.

Veja também

São Paulo - A BM&FBovespa deve continuar barata no curto prazo devido às incertezas que cercam o cenário mundial atualmente, nas projeções da HSBC Asset Global Management. "Não tem como ser diferente", disse o diretor de Investimentos da gestora, Mario Felisberto, durante encontro com a imprensa.

Para ele, a bolsa brasileira tem tudo para continuar sofrendo com a contaminação da aversão ao risco, mais até do que nos demais mercados emergentes. "Temos uma visão cautelosa nos próximos meses, mas positiva no longo prazo", disse Felisberto.

Esse cenário mais delicado para a BM&FBovespa deve se manter, em sua opinião, nos próximos trimestres e ao longo de 2012. Ele acredita, porém, que o investimento em bolsa terá de aumentar em meio à queda dos juros. "As carteiras de investimentos em ações têm de combinar ativos e não apenas replicar o Ibovespa. Isso ajudará a calibrar os investimentos", analisou.

Sobre a trajetória de lucro das empresas listadas na bolsa, ele vê um cenário mais positivo. "Projetamos alta de lucro de 11% para as empresas listadas no Ibovespa". Já em relação aos setores, Felisberto tem uma visão pior para mineração, siderurgia e papel e celulose. As perspectivas melhores são para os segmentos ligados à economia interna. "Setores atrelados ao consumo e varejo, bancos e infraestrutura devem ter uma performance melhor", analisou.

Acompanhe tudo sobre:AçõesB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasservicos-financeiros

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame