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BOVESPA-China e balanços domésticos levam índice a 4a queda

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de fechamento da bolsa) Por Aluísio Alves SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - A queda das bolsas internacionais e das commodities, combinada à reação negativa a resultados abaixo das expectativas de companhias domésticas, levaram a Bovespa à quarta queda seguida nesta sexta-feira. O Ibovespa chegou a […]

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 17h40.

(Texto atualizado com mais informações e dados oficiais de
fechamento da bolsa)

Por Aluísio Alves

SÃO PAULO, 12 de novembro (Reuters) - A queda das bolsas
internacionais e das commodities, combinada à reação negativa a
resultados abaixo das expectativas de companhias domésticas,
levaram a Bovespa à quarta queda seguida nesta sexta-feira.

O Ibovespa chegou a testar o piso dos 70 mil pontos,
mas recuperou-se parcialmente antes de fechar em baixa de 1,16
por cento, aos 70.367 pontos. O giro financeiro da sessão antes
do final de semana prolongado foi de 6,16 bilhões de reais.

Em quatro sessões, o índice caiu 3,15 por cento.

O temor de que a China adote medidas de aperto monetário,
após vários dados mostrando inflação em alta e manutenção da
forte atividade econômica, provocou perdas pesadas das
matérias-primas, já que o país asiático é um dos maiores
importadores mundiais desses produtos.

Nessa toada, o índice Reuters-Jefferies de matérias-primas
caiu 3,5 por cento, a maior queda em quase 19 meses,

"O mercado andou muito mal com essa perspectiva,
especialmente porque os preços dos ativos estavam esticados nas
últimas semanas", disse Newton Rosa, economista-chefe da
SulAmerica Investimentos.

A Vale viu sua ação preferencial murchar 1,76
por cento, a 49,11 reais, puxando atrás de si todo o setor
siderúrgico. A preferencial da Usiminas amargou
queda de 1,69 por cento, a 22,17 reais.

E, na ausência de um compromisso firme do G20 para conter
as distorções mundiais no câmbio, os investidores voltaram a se
debruçar sobre a questão das cluadicantes dívidas soberanas de
países da zona do euro, em meio a rumores de que a Irlanda está
negociando um pacote de ajuda da União Europeia.

No plano doméstico, o grande peso foi a blue chip
Petrobras, que reportou lucro menor que o esperado pelo mercado
no terceiro trimestre. Assim, sua ação preferencial
tombou 3,26 por cento, a 25,85 reais.

Cyrela , outra que desagradou o mercado com seus
resultados trimestrais, declinou 1,18 por cento, a 20,91 reais.
O setor imobiliário, aliás, foi um dos que mais pesaram no
Ibovespa. Gafisa , a pior do dia, retrocedeu 3,8 por
cento, a 13,18 reais.

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