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BOVESPA-Cenário não tem alterações relevantes e índice cede

SÃO PAULO, 16 de dezembro (Reuters) - A bolsa brasileira apresentava queda nesta quinta-feira, com o fraco desempenho de ações de construção pressionando o principal índice do mercado doméstico e sem alterações relevantes no cenário macroeconômico internacional. Às 13h40, o Ibovespa exibia desvalorização de 0,51 por cento, para 67.525 pontos, depois de ter caído 1,27 […]

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 12h43.

SÃO PAULO, 16 de dezembro (Reuters) - A bolsa brasileira
apresentava queda nesta quinta-feira, com o fraco desempenho de
ações de construção pressionando o principal índice do mercado
doméstico e sem alterações relevantes no cenário macroeconômico
internacional.

Às 13h40, o Ibovespa exibia desvalorização de 0,51
por cento, para 67.525 pontos, depois de ter caído 1,27 por
cento na véspera. O giro financeiro era de 2,35 bilhões de
reais.

"Esperamos para hoje continuidade do cenário negativista de
quarta-feira", afirmou a corretora Planner em boletim diário.

Na quarta-feira, as incertezas sobre a Espanha e seu rating
contribuíram para a saída de investidores de ativos mais
arriscados.

Em relatório, o BB Investimentos citou que "a crescente
pressão vendedora por parte de estrangeiros tem levado nos
últimos dias o índice doméstico para baixo, principalmente
impactando as blue chips e os papéis que vinham tendo melhores
desempenhos".

No front interno, a quinta-feira teve a divulgação da ata
da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária
(Copom), que manteve a Selic em 10,75 por cento ao ano. O BC
afirmou no documento que o atual balanço de risco está menos
favorável à concretização de um cenário benigno de inflação e
que medidas macroprudenciais podem preceder ações convencionais
de política monetária.[ID:nN16198828]

Em Nova York, o índice Dow Jones mostrava queda e o
Standard & Poor's 500 mostrava estabilidade.

No Ibovespa, as ações de empresas do setor imobiliário e de
bancos eram as que mais contribuíam para a baixa da carteira
teórica.

MRV Engenharia caía 6,27 por cento, para 14,36
reais, e Rossi Residencial perdia 4,68 por cento,
para 13,25 reais. Ainda entre as construtoras, Cyrela Brazil
Realty tinha queda de 3,96 por cento, a 18,94 reais,
e PDG Realty se desvalorizava em 3,81 por cento,
para 9,08 reais.

No setor financeiro, Itaú Unibanco tinha baixa
de 1,09 por cento, a 38,03 reais, e Bradesco cedia
0,52 por cento, para 32,42 reais.

Entre as blue chips, as ações preferenciais da Petrobras
tinham alta de 0,28 por cento, para 25,44 reais,
enquanto as da Vale recuavam 0,22 por cento, para
50,23 reais.

Do lado positivo, Braskem avançava 2,90 por
cento, para 19,19 reais. A analista Paula Kovarsky, da Itaú
Corretora, revisou o preço-alvo para a petroquímica de 20,2
para 24,3 reais, com recomendação "outperform", na perspectiva
de rápida "captura de potenciais sinergias da Quattor e demanda
doméstica aquecida".

Cemig também era outro destaque de alta, com
valorização de 1,87 por cento, para 28,93 reais, no dia que a
estatal mineira de energia anunciou um dividendo extraordinário
de 900 milhões de reais.

Fora do índice, a ação do Fleury subia 3 por
cento, para 25,75 reais, após a rede de laboratórios ter
anunciado a compra do Labs D'Or por 1,04 bilhão de reais.

(Reportagem de Rodolfo Barbosa; Edição de Cesar Bianconi)

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