Bovespa cai pressionada por indicadores dos EUA e China
Índice teve queda de 1,21%, aos 62.923 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 4,81 bilhões
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2012 às 17h40.
São Paulo - A bolsa brasileira encerrou o pregão desta segunda-feira em baixa, pressionada pelos dados de mercado de trabalho dos Estados Unidos e pela inflação ao consumidor na China, que elevaram as preocupações sobre a recuperação da economia do primeiro país e a desaceleração do segundo.
O Ibovespa teve queda de 1,21 por cento, a 62.923 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 4,81 bilhões de reais.
Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 1,00 por cento, enquanto o Standard & Poor's recuou 1,14 por cento.
Na sexta-feira, dia que os mercados permaneceram fechados devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que a criação de empregos no país somou 120 mil postos de trabalho no mês passado, o menor aumento desde outubro e também abaixo do esperado.
Já a China informou nesta segunda-feira que a taxa anual de inflação do país foi a 3,6 por cento em março. Analistas estimavam uma alta de 3,3 por cento.
"O cenário externo hoje está complicado. Os dados dos EUA ficaram aquém das expectativas e juntamente com isso, o dado da China de inflação reduziu as chances de novos estímulos por lá", explicou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
"O mercado está com viés de baixa por conta da crise da dívida na Europa, pelos dados da economia chinesa apontando desaceleração e os EUA voltando a preocupar. A tendência continua sendo de cautela pelos investidores", ressaltou.
Nesta sessão, Rostagno também considerou que o fato da Caixa Econômica Federal ter deixado o setor imobiliário de fora ao anunciar cortes de juros prejudicou as ações desse setor.
PDG Realty caiu 4,38 por cento, a 5,67 reais, Rossi recuou 4,14 por cento, a 9,73 reais, e Cyrela perdeu 3,82 por cento, a 16,64 reais.
As blue chips também pesaram. A preferencial da Vale caiu 0,85 por cento, a 40,77 reais, e a da Petrobras recuou 1,86 por cento, a 21,59 reais, enquanto OGX teve queda de 3,07 por cento, a 14,19 reais.
A maior queda do índice ficou com a ordinária da Oi, com baixa de 4,47 por cento, a 11,76 reais, enquanto a preferencial subiu 1,46 por cento, a 9,70 reais. Esta foi a primeira sessão em que os papéis da empresa foram negociados sob a nova sigla, após a reestruturação societária da operadora.
Entre as maiores altas, MMX subiu 2,74 por cento, a 8,99 reais, sendo seguida pela ordinária da Usiminas, com ganhos de 2,11 por cento, a 19,40 reais.
Fora do índice, o destaque fica com Lupatech que subiu 11,18 por cento, a 5,07 reais, após ter anunciado que formalizou acordo de investimento para aumento de capital de 700 milhões de reais, visando fortalecer sua estrutura financeira.
São Paulo - A bolsa brasileira encerrou o pregão desta segunda-feira em baixa, pressionada pelos dados de mercado de trabalho dos Estados Unidos e pela inflação ao consumidor na China, que elevaram as preocupações sobre a recuperação da economia do primeiro país e a desaceleração do segundo.
O Ibovespa teve queda de 1,21 por cento, a 62.923 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 4,81 bilhões de reais.
Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 1,00 por cento, enquanto o Standard & Poor's recuou 1,14 por cento.
Na sexta-feira, dia que os mercados permaneceram fechados devido ao feriado da Sexta-Feira Santa, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que a criação de empregos no país somou 120 mil postos de trabalho no mês passado, o menor aumento desde outubro e também abaixo do esperado.
Já a China informou nesta segunda-feira que a taxa anual de inflação do país foi a 3,6 por cento em março. Analistas estimavam uma alta de 3,3 por cento.
"O cenário externo hoje está complicado. Os dados dos EUA ficaram aquém das expectativas e juntamente com isso, o dado da China de inflação reduziu as chances de novos estímulos por lá", explicou o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.
"O mercado está com viés de baixa por conta da crise da dívida na Europa, pelos dados da economia chinesa apontando desaceleração e os EUA voltando a preocupar. A tendência continua sendo de cautela pelos investidores", ressaltou.
Nesta sessão, Rostagno também considerou que o fato da Caixa Econômica Federal ter deixado o setor imobiliário de fora ao anunciar cortes de juros prejudicou as ações desse setor.
PDG Realty caiu 4,38 por cento, a 5,67 reais, Rossi recuou 4,14 por cento, a 9,73 reais, e Cyrela perdeu 3,82 por cento, a 16,64 reais.
As blue chips também pesaram. A preferencial da Vale caiu 0,85 por cento, a 40,77 reais, e a da Petrobras recuou 1,86 por cento, a 21,59 reais, enquanto OGX teve queda de 3,07 por cento, a 14,19 reais.
A maior queda do índice ficou com a ordinária da Oi, com baixa de 4,47 por cento, a 11,76 reais, enquanto a preferencial subiu 1,46 por cento, a 9,70 reais. Esta foi a primeira sessão em que os papéis da empresa foram negociados sob a nova sigla, após a reestruturação societária da operadora.
Entre as maiores altas, MMX subiu 2,74 por cento, a 8,99 reais, sendo seguida pela ordinária da Usiminas, com ganhos de 2,11 por cento, a 19,40 reais.
Fora do índice, o destaque fica com Lupatech que subiu 11,18 por cento, a 5,07 reais, após ter anunciado que formalizou acordo de investimento para aumento de capital de 700 milhões de reais, visando fortalecer sua estrutura financeira.