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Bovespa cai 0,65% puxada por Petrobras, siderúrgicas e bancos

O Ibovespa caiu 0,65 por cento, a 66.860 pontos; o giro financeiro do pregão foi de 5,31 bilhões de reais.

No Ibovespa, o principal impacto negativo veio das siderúrgicas (Germano Lüders/EXAME)

No Ibovespa, o principal impacto negativo veio das siderúrgicas (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2012 às 20h11.

São Paulo - A Bovespa encerrou esta quarta-feira no vermelho, puxada pela queda de ações com forte peso no seu principal índice, como Petrobras e os setores siderúrgico e bancário.

O Ibovespa caiu 0,65 por cento, a 66.860 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,31 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones recuou 0,35 por cento, enquanto o Standard & Poor's 500 perdeu 0,19 por cento.

"O comportamento foi morno. O discurso do Bernanke (presidente do Federal Reserve) não foi decisivo, falando o que todo mundo já sabe", afirmou o economista da Tov Corretora, Pedro Paulo da Silveira.

Outro elemento que influenciou os negócios foi o dado de vendas de casas usadas nos EUA, com queda inesperada em fevereiro, de 0,9 por cento. Para o economista, embora negativo, o dado tem importância menor.

"Todo mundo esperava um dado que confirmasse que a economia norte-americana está se recuperando. O dado não confirmou isso, mas tem importância secundária", disse.


No Ibovespa, o principal impacto negativo veio das siderúrgicas. O papel preferencial da Usiminas perdeu 3,96 por cento, a 13,10 reais; CSN recuou 3,69 por cento, a 18,54 reais; e Gerdau teve queda de 1,33 por cento, a 18,48 reais.

Entre as blue chips, a preferencial da Petrobras recuou 0,66 por cento, a 24,11 reais; enquanto a da Vale teve baixa de 0,34 por cento, a 41,46 reais.

As ações de bancos também influenciaram negativamente, com Banco do Brasil perdendo 1,78 por cento, a 28,15 reais; e Santander em baixa de 2,46 por cento, a 17,85 reais.

Na outra ponta, Embraer teve alta de 4,03 por cento, a 14,20 reais. Na noite de terça-feira, a fabricante de aviões divulgou resultados operacionais que agradaram analistas, embora tenha tido prejuízo líquido no quarto trimestre.

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