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Bovespa acompanha exterior e abre em alta

Mesmo com o Ibovespa subindo, a cautela deve continuar a revestir os negócios, diante dos desdobramentos na Grécia e da agenda econômica nos Estados Unidos

Mais cedo, o BCE anunciou a decisão de cortar os juros em 0,25%, para 1,25% ao ano. A medida acelerou os ganhos que vinham sendo registrados pelos mercados no exterior (Sean Gallup/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 10h45.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo ( Bovespa ) abriu em alta, em linha com os mercados internacionais. Apesar disso, a cautela deve continuar a revestir os negócios, diante dos desdobramentos na Grécia e da agenda econômica nos Estados Unidos. Às 11h26, o índice Bovespa (Ibovespa) subia 1,75%, aos 58.328 pontos.

Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a decisão de cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, para 1,25% ao ano. A medida acelerou os ganhos que vinham sendo registrados pelos mercados acionários no exterior.

Na Grécia, o tiro de misericórdia do primeiro-ministro, George Papandreou, acabou saindo pela culatra. Agora, as horas do socialista à frente do governo de Atenas parecem estar contadas. Ao que tudo indica, ou o prêmio grego sai do seu posto ou o país mediterrâneo como um todo abandona a zona do euro. À espera de um desfecho, o dia promete ser de muita volatilidade.

"A Grécia resolve agora brincar com a séria decisão tomada na semana passada, com o pacote de ajuda ao sistema financeiro e ao desconto de 50% da sua dívida", comenta, em relatório, o analista internacional da Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira. "O primeiro-ministro grego viu seu futuro político ameaçado e tentou, ao criar um referendo para aprovar tais medidas, reduzir o peso de sua responsabilidade no processo todo", acrescentado Vieira, avaliando a iniciativa de Papandreou como de um "péssimo timing" e de "ausência de bom senso". "É uma ideia, no mínimo, contraproducente", conclui.

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Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a decisão de cortar a taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual, para 1,25% ao ano. A medida acelerou os ganhos que vinham sendo registrados pelos mercados acionários no exterior.

Na Grécia, o tiro de misericórdia do primeiro-ministro, George Papandreou, acabou saindo pela culatra. Agora, as horas do socialista à frente do governo de Atenas parecem estar contadas. Ao que tudo indica, ou o prêmio grego sai do seu posto ou o país mediterrâneo como um todo abandona a zona do euro. À espera de um desfecho, o dia promete ser de muita volatilidade.

"A Grécia resolve agora brincar com a séria decisão tomada na semana passada, com o pacote de ajuda ao sistema financeiro e ao desconto de 50% da sua dívida", comenta, em relatório, o analista internacional da Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira. "O primeiro-ministro grego viu seu futuro político ameaçado e tentou, ao criar um referendo para aprovar tais medidas, reduzir o peso de sua responsabilidade no processo todo", acrescentado Vieira, avaliando a iniciativa de Papandreou como de um "péssimo timing" e de "ausência de bom senso". "É uma ideia, no mínimo, contraproducente", conclui.

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