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Bovespa abre em queda, descolada do exterior

Os negócios no Brasil devem ser influenciados pela divulgação dos dados econômicos previstos para esta sexta-feira

A queda de 0,55% do Ibovespa às 10h05 aponta para uma manutenção da correção técnica iniciada na quinta-feira, com a renda variável brasileira em busca de uma acomodação (Gustavo Kahil/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 10h35.

São Paulo - Depois de encerrar o pregão de quinta-feira, 20, em alta, descolada da onda vendedora que mergulhou os principais mercados globais em um mar vermelho, a Bovespa deve voltar a operar nesta sexta-feira, 21, em direção contrária a dos negócios com ações no exterior.

Ao menos na abertura, a queda de 0,55% do Ibovespa às 10h05 (47.949,24 pontos) aponta para uma manutenção da correção técnica iniciada na quinta-feira, com a renda variável brasileira em busca de uma acomodação. Para tanto, porém, é preciso monitorar o comportamento do dólar e dos juros futuros na sessão doméstica.

"Não dá para dizer que a Bolsa está mostrando força, mas tudo indica que está encontrando um fundo do poço", comenta um operador de uma corretora paulista.

Para ele, apesar de os suportes técnicos mais importantes estarem um pouco mais distantes, entre os 45 mil e os 42 mil pontos, o Ibovespa está com muitos indicadores depreciados e os preços de algumas ações estão atrativos, o que favorece uma melhora.

"Sem falar que a Bolsa está muito barata em dólar", acrescentou, referindo-se a uma queda ao redor de 30% do principal índice acionário brasileiro em moeda estrangeira.

Aliás, profissionais consultados nesta sexta-feira avaliam que a acentuada desvalorização do real tem instigado os investidores estrangeiros mais ousados a acionar compras de oportunidades, visando lucro rápido. Os negócios no Brasil devem ser influenciados também pela divulgação dos dados econômicos previstos para esta sexta-feira.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgada nesta sexta-feira, pelo IBGE, apresentou alta de 0,38% em junho, ante avanço de 0,46% no mês anterior. O resultado ficou levemente acima da mediana prevista, de 0,37%, conforme levantamento do AE Projeções.

Já no exterior, os índices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias ensaiam uma recuperação, ainda que sem muito vigor. A agenda econômica esvaziada do dia pode aguçar a volatilidade dos negócios, já que ainda não se pode afirmar que o sell off pós-Federal Reserve teve fim. Às 9h45, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,23%.

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Ao menos na abertura, a queda de 0,55% do Ibovespa às 10h05 (47.949,24 pontos) aponta para uma manutenção da correção técnica iniciada na quinta-feira, com a renda variável brasileira em busca de uma acomodação. Para tanto, porém, é preciso monitorar o comportamento do dólar e dos juros futuros na sessão doméstica.

"Não dá para dizer que a Bolsa está mostrando força, mas tudo indica que está encontrando um fundo do poço", comenta um operador de uma corretora paulista.

Para ele, apesar de os suportes técnicos mais importantes estarem um pouco mais distantes, entre os 45 mil e os 42 mil pontos, o Ibovespa está com muitos indicadores depreciados e os preços de algumas ações estão atrativos, o que favorece uma melhora.

"Sem falar que a Bolsa está muito barata em dólar", acrescentou, referindo-se a uma queda ao redor de 30% do principal índice acionário brasileiro em moeda estrangeira.

Aliás, profissionais consultados nesta sexta-feira avaliam que a acentuada desvalorização do real tem instigado os investidores estrangeiros mais ousados a acionar compras de oportunidades, visando lucro rápido. Os negócios no Brasil devem ser influenciados também pela divulgação dos dados econômicos previstos para esta sexta-feira.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), divulgada nesta sexta-feira, pelo IBGE, apresentou alta de 0,38% em junho, ante avanço de 0,46% no mês anterior. O resultado ficou levemente acima da mediana prevista, de 0,37%, conforme levantamento do AE Projeções.

Já no exterior, os índices futuros das Bolsas de Nova York e as principais bolsas europeias ensaiam uma recuperação, ainda que sem muito vigor. A agenda econômica esvaziada do dia pode aguçar a volatilidade dos negócios, já que ainda não se pode afirmar que o sell off pós-Federal Reserve teve fim. Às 9h45, em Wall Street, o futuro do S&P 500 subia 0,23%.

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