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Bovespa abre em queda, apesar de clima externo melhor

Os investidores aguardam a agenda econômica internacional para definir a direção ao longo do dia

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 10h25.

São Paulo - A correção técnica iniciada pela Bovespa na última sexta-feira talvez não tenha continuidade nesta terça-feira, ao menos na abertura do pregão. Apesar do clima mais ameno no exterior, diante das expectativas com a cúpula da União Europeia (UE), na quarta-feira, os investidores aguardam a agenda econômica internacional para definir a direção ao longo do dia. Às 10h05, o Ibovespa tinha caía 0,40%, aos 56.365,16 pontos, na pontuação mínima até então.

Segundo o analista técnico da Florença, Gilberto Coelho, depois que o Ibovespa rompeu, graficamente, o patamar dos 55 mil pontos, na sessão de segunda-feira, formou-se um padrão de correção para cima, que pode levar o índice à vista aos 58 mil pontos, inicialmente. "Indicadores como o de força relativa (IRF) estão quase saindo da sobrevenda, o que favorece ainda mais correções altistas", avalia.

Mas, na opinião do operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, é o exterior quem vai ditar uma continuidade da recomposição de preços. "O exterior ainda corrige e aqui também há espaço para ajustar os exageros recentes", avalia. Para ele, o que vai definir se o sinal positivo irá prevalecer nos mercados acionários hoje são os dados econômicos do dia.

Às 11 horas, serão conhecidos o índice de atividade regional deste mês da unidade de Richmond do Federal Reserve e as vendas de imóveis usados em abril, ambos nos EUA, além da leitura preliminar da confiança do consumidor na zona do euro em maio. À espera desses números, o futuro do S&P 500 opera em leve alta de 0,03%, enquanto as principais bolsas europeias exibem ganhos ao redor de 1%.

Para Monteiro, a ausência de notícias negativas sobre a Europa também revigoram o ânimo para os negócios, enquanto aguardam o desenlace do encontro de líderes da região, nesta quarta-feira.

Internamente, a decisão do governo brasileiro de promover mais uma rodada de estímulos à indústria automotiva como forma de impulsionar e acelerar a retomada da atividade econômica, bem como facilitar as condições de crédito, podem movimentar os negócios. As ações de siderúrgicas, fabricantes de autopeças e bancos devem ficar no foco.

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São Paulo - A correção técnica iniciada pela Bovespa na última sexta-feira talvez não tenha continuidade nesta terça-feira, ao menos na abertura do pregão. Apesar do clima mais ameno no exterior, diante das expectativas com a cúpula da União Europeia (UE), na quarta-feira, os investidores aguardam a agenda econômica internacional para definir a direção ao longo do dia. Às 10h05, o Ibovespa tinha caía 0,40%, aos 56.365,16 pontos, na pontuação mínima até então.

Segundo o analista técnico da Florença, Gilberto Coelho, depois que o Ibovespa rompeu, graficamente, o patamar dos 55 mil pontos, na sessão de segunda-feira, formou-se um padrão de correção para cima, que pode levar o índice à vista aos 58 mil pontos, inicialmente. "Indicadores como o de força relativa (IRF) estão quase saindo da sobrevenda, o que favorece ainda mais correções altistas", avalia.

Mas, na opinião do operador sênior da Renascença Corretora, Luiz Roberto Monteiro, é o exterior quem vai ditar uma continuidade da recomposição de preços. "O exterior ainda corrige e aqui também há espaço para ajustar os exageros recentes", avalia. Para ele, o que vai definir se o sinal positivo irá prevalecer nos mercados acionários hoje são os dados econômicos do dia.

Às 11 horas, serão conhecidos o índice de atividade regional deste mês da unidade de Richmond do Federal Reserve e as vendas de imóveis usados em abril, ambos nos EUA, além da leitura preliminar da confiança do consumidor na zona do euro em maio. À espera desses números, o futuro do S&P 500 opera em leve alta de 0,03%, enquanto as principais bolsas europeias exibem ganhos ao redor de 1%.

Para Monteiro, a ausência de notícias negativas sobre a Europa também revigoram o ânimo para os negócios, enquanto aguardam o desenlace do encontro de líderes da região, nesta quarta-feira.

Internamente, a decisão do governo brasileiro de promover mais uma rodada de estímulos à indústria automotiva como forma de impulsionar e acelerar a retomada da atividade econômica, bem como facilitar as condições de crédito, podem movimentar os negócios. As ações de siderúrgicas, fabricantes de autopeças e bancos devem ficar no foco.

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