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Bovespa abre em queda, à espera de Bernanke

Ibovespa caiu 0,62% na abertura, aos 52.623 pontos

As atenções dos mercados globais estão voltadas para o discurso de Bernanke do Fed, às 11 horas (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2011 às 10h20.

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em queda, em meio às expectativas com o discurso a ser feito hoje pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), Ben Bernanke. Embora parte dos investidores acredite que não haverá anúncio de novas medidas de estímulo para a economia dos Estados Unidos, as palavras da autoridade monetária são o principal gatilho para os negócios hoje. Às 10h06, o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,62%, aos 52.623 pontos.

Mais cedo, a expansão da economia dos EUA entre abril e junho de 2011 foi revisada em baixa, mostrando uma alta de 1,0% na taxa anualizada em base trimestral, conforme esperado. Na leitura anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA havia apontado crescimento de 1,3%. Após a divulgação dos dados, os índices futuros das Bolsas de Nova York diminuíram parte das perdas, mas seguiam no campo negativo.

Mas as atenções dos mercados globais estão voltadas para o discurso de Bernanke, às 11 horas (horário de Brasília), durante o simpósio anual em Jackson Hole. Analistas preveem que, possivelmente, o presidente do Fed manterá o mesmo discurso de manter-se vigilante e preparado para a adoção de medidas monetárias, se for preciso. Mas, dificilmente deverá mostrar algo de concreto, ainda que coloque na mesa as ferramentas disponíveis para estimular novamente a atividade norte-americana. Cai, portanto, a chance de pacote de estímulo monetário efetivo, por meio de uma nova rodada de alívio quantitativo (QE3), diante das pressões inflacionárias no país.

Com isso, dependendo do tom do discurso, os investidores podem acionar intensas ordens de compra ou de venda, selando o destino dos mercados. Segundo análise gráfica da XP Investimentos, se a tendência de baixa da Bolsa for confirmada, o Ibovespa tende a buscar o fundo em 48 mil pontos. Caso tenha forças para contrariar essa tendência, o índice à vista pode ganhar terreno até os 55 mil pontos, desfazendo a trajetória baixista após testar as fortes resistências aos 58 mil pontos e já na casa dos 60 mil pontos.

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Mais cedo, a expansão da economia dos EUA entre abril e junho de 2011 foi revisada em baixa, mostrando uma alta de 1,0% na taxa anualizada em base trimestral, conforme esperado. Na leitura anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA havia apontado crescimento de 1,3%. Após a divulgação dos dados, os índices futuros das Bolsas de Nova York diminuíram parte das perdas, mas seguiam no campo negativo.

Mas as atenções dos mercados globais estão voltadas para o discurso de Bernanke, às 11 horas (horário de Brasília), durante o simpósio anual em Jackson Hole. Analistas preveem que, possivelmente, o presidente do Fed manterá o mesmo discurso de manter-se vigilante e preparado para a adoção de medidas monetárias, se for preciso. Mas, dificilmente deverá mostrar algo de concreto, ainda que coloque na mesa as ferramentas disponíveis para estimular novamente a atividade norte-americana. Cai, portanto, a chance de pacote de estímulo monetário efetivo, por meio de uma nova rodada de alívio quantitativo (QE3), diante das pressões inflacionárias no país.

Com isso, dependendo do tom do discurso, os investidores podem acionar intensas ordens de compra ou de venda, selando o destino dos mercados. Segundo análise gráfica da XP Investimentos, se a tendência de baixa da Bolsa for confirmada, o Ibovespa tende a buscar o fundo em 48 mil pontos. Caso tenha forças para contrariar essa tendência, o índice à vista pode ganhar terreno até os 55 mil pontos, desfazendo a trajetória baixista após testar as fortes resistências aos 58 mil pontos e já na casa dos 60 mil pontos.

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