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Bovespa abre em baixa sob tensão política interna

O clima ameaça a aprovação das medidas de ajuste fiscal pelo Congresso

Bovespa: às 10h24, o Ibovespa recuava 1,31%, aos 50.631,81 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 11h09.

São Paulo - A Bovespa abriu em forte queda nesta quarta-feira, 4, já sendo negociada abaixo do nível dos 51 mil pontos, diante do clima político tenso em Brasília, que representa ameaça à aprovação das medidas de ajuste fiscal pelo Congresso.

Representantes da agência Standard & Poor's estão no Brasil e têm encontros com integrantes do Ministério da Fazenda, do Planejamento, Tesouro e da Receita, o que aumenta a tensão dos investidores.

O ambiente externo também apoia as perdas locais, já que as principais bolsas europeias e os índices futuros em Nova York operam no campo negativo.

Por lá, o movimento é induzido pelos dados mais fracos que o esperado sobre a atividade na zona do euro, além da espera pela decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, 5.

Nesta manhã, nos Estados Unidos, foi divulgado que o setor privado norte-americano criou 212 mil empregos em fevereiro, resultado que ficou pouco abaixo da previsão de 215 mil. O dado levou os juros dos Treasuries às mínimas do dia e o dólar se enfraqueceu.

O embate político entre Planalto e Congresso eleva as incertezas, após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter devolvido ao Executivo a medida provisória que revê as desonerações da folha de pagamento.

Essa decisão retarda o prazo de vigência do projeto, que precisaria respeitar um período de 90 dias, caso seja aprovado no Congresso.

O gesto do presidente do Senado é interpretado como uma retaliação ao governo, já que Renan seria um dos políticos citados na lista enviada ontem pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

Às 10h24, o Ibovespa recuava 1,31%, aos 50.631,81 pontos. Em Wall Street, os índices futuros das bolsas apontam para uma abertura no campo negativo, antes de uma agenda carregada.

Devem ser divulgados ainda hoje o PMI de serviços de fevereiro (11h45), o índice ISM de atividade do setor de serviços em fevereiro (12h00), os estoques de petróleo pelo DoE (12h30) e o Livro Bege (16h00).

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O ambiente externo também apoia as perdas locais, já que as principais bolsas europeias e os índices futuros em Nova York operam no campo negativo.

Por lá, o movimento é induzido pelos dados mais fracos que o esperado sobre a atividade na zona do euro, além da espera pela decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira, 5.

Nesta manhã, nos Estados Unidos, foi divulgado que o setor privado norte-americano criou 212 mil empregos em fevereiro, resultado que ficou pouco abaixo da previsão de 215 mil. O dado levou os juros dos Treasuries às mínimas do dia e o dólar se enfraqueceu.

O embate político entre Planalto e Congresso eleva as incertezas, após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter devolvido ao Executivo a medida provisória que revê as desonerações da folha de pagamento.

Essa decisão retarda o prazo de vigência do projeto, que precisaria respeitar um período de 90 dias, caso seja aprovado no Congresso.

O gesto do presidente do Senado é interpretado como uma retaliação ao governo, já que Renan seria um dos políticos citados na lista enviada ontem pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki.

Às 10h24, o Ibovespa recuava 1,31%, aos 50.631,81 pontos. Em Wall Street, os índices futuros das bolsas apontam para uma abertura no campo negativo, antes de uma agenda carregada.

Devem ser divulgados ainda hoje o PMI de serviços de fevereiro (11h45), o índice ISM de atividade do setor de serviços em fevereiro (12h00), os estoques de petróleo pelo DoE (12h30) e o Livro Bege (16h00).

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