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Bovespa abre em baixa sob influência do Japão

Comparação da crise japonesa com Chernobyl deixou a bolsa de São Paulo abaixo de 68 mil pontos

Bolsa não deve encontrar espaço para valorização, já que os investidores também seguem atentos a novas medidas de combate à inflação e à alta do real (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 10h48.

São Paulo - A aversão ao risco aumentou hoje nos mercados globais, após o Japão elevar o alerta nuclear no país ao mesmo nível do verificado em Chernobyl, em 1986. A notícia derruba a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para abaixo dos 68 mil pontos. Com as commodities metálicas em queda, assim como o preço do barril do petróleo, a Bolsa não deve encontrar espaço para valorização, já que os investidores também seguem atentos a novas medidas de combate à inflação e à alta do real. Às 10h13 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,79%, aos 67.628 pontos.

Uma onda de realização de lucros atinge os mercados internacionais nesta manhã, desencadeada pelo aumento do grau de seriedade do acidente nuclear em Fukushima para o nível máximo da escala internacional. A debilitada situação japonesa aguça as preocupações dos investidores quanto ao processo de recuperação da economia mundial, o que deprime as commodities. Os receios quanto à demanda por recursos básicos atinge inclusive o petróleo, apesar dos conflitos na África.

O Goldman Sachs pôs fim hoje a sua recomendação de compra de petróleo bruto, algodão e cobre, segundo agências internacionais. A corretora disse que acredita que, em um horizonte de 12 meses, essas commodities, juntamente com a platina, ainda têm um potencial positivo, mas no curto prazo a relação entre risco e recompensa não é mais favorável. "Estamos recomendando o fim da posição com um retorno de 25%, contra uma meta de 28%", disse a corretora. Além disso, a Alcoa decepcionou na abertura simbólica da temporada de balanços nos EUA, com crescimento da receita abaixo do esperado.

No Brasil, persistem as preocupações com a alta da inflação e também com as medidas que o governo brasileiro pode tomar para ajudar o Banco Central (BC) a controlar os preços. O dólar em queda ante o real também afeta a Bolsa, ao torná-la mais cara para o investidor estrangeiro.

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São Paulo - A aversão ao risco aumentou hoje nos mercados globais, após o Japão elevar o alerta nuclear no país ao mesmo nível do verificado em Chernobyl, em 1986. A notícia derruba a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para abaixo dos 68 mil pontos. Com as commodities metálicas em queda, assim como o preço do barril do petróleo, a Bolsa não deve encontrar espaço para valorização, já que os investidores também seguem atentos a novas medidas de combate à inflação e à alta do real. Às 10h13 (horário de Brasília), o índice Bovespa (Ibovespa) caía 0,79%, aos 67.628 pontos.

Uma onda de realização de lucros atinge os mercados internacionais nesta manhã, desencadeada pelo aumento do grau de seriedade do acidente nuclear em Fukushima para o nível máximo da escala internacional. A debilitada situação japonesa aguça as preocupações dos investidores quanto ao processo de recuperação da economia mundial, o que deprime as commodities. Os receios quanto à demanda por recursos básicos atinge inclusive o petróleo, apesar dos conflitos na África.

O Goldman Sachs pôs fim hoje a sua recomendação de compra de petróleo bruto, algodão e cobre, segundo agências internacionais. A corretora disse que acredita que, em um horizonte de 12 meses, essas commodities, juntamente com a platina, ainda têm um potencial positivo, mas no curto prazo a relação entre risco e recompensa não é mais favorável. "Estamos recomendando o fim da posição com um retorno de 25%, contra uma meta de 28%", disse a corretora. Além disso, a Alcoa decepcionou na abertura simbólica da temporada de balanços nos EUA, com crescimento da receita abaixo do esperado.

No Brasil, persistem as preocupações com a alta da inflação e também com as medidas que o governo brasileiro pode tomar para ajudar o Banco Central (BC) a controlar os preços. O dólar em queda ante o real também afeta a Bolsa, ao torná-la mais cara para o investidor estrangeiro.

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