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Bovespa abre em alta e avança com melhora externa

A bolsa segue na contramão do sinal negativo que prevalecia nos mercados internacionais

Bovespa: às 10h20, o Ibovespa subia 0,81%, aos 54.293 pontos, na pontuação máxima do dia (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2014 às 11h13.

São Paulo - A Bovespa abriu em alta no pregão desta sexta-feira, 16, na contramão do sinal negativo que prevalecia nos mercados internacionais nos primeiros minutos de negócios, mas a mudança de sinal, para o positivo, nos índices futuros das bolsas de Nova York e das bolsas europeias acelerou os ganhos do mercado acionário doméstico.

Com isso, os investidores relegam os sinais de recuperação econômica frágil nos Estados Unidos, na zona do euro e também no Brasil.

Já nos negócios com dólar e juros futuros prevalece o viés de baixa.

Às 10h20, o Ibovespa subia 0,81%, aos 54.293 pontos, na pontuação máxima do dia. O mercado acionário doméstico avança com os ganhos das ações de Petrobras e dos bancos, e também sob a influência da proximidade do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira.

No mesmo horário, o futuro dos índices S&P 500 e Dow Jones ganhava 0,15% e 0,07%, nesta ordem, passando a apontar uma abertura em alta na sessão regular em Wall Street diante do crescimento maior que o esperado das construções de moradias iniciadas nos EUA abril ante março, bem como das permissões para novas obras, no mesmo período.

Os juros dos Treasuries também passaram a subir após os dados econômicos norte-americanos divulgados há pouco, com o juro da T-note de 10 anos em 2,512%, de 2,499% no fim da tarde de quinta-feira, 15, em Nova York.

O dólar, por sua vez, seguiu sem mostrar uma direção única ante as principais moedas rivais, mas perdeu força ante as moedas emergentes e correlacionadas às commodities.

Porém, no mercado cambial doméstico, a moeda norte-americana exibe viés negativo desde a abertura do pregão, com oscilação entre margens estreitas. Ainda às 10h20, o dólar à vista no balcão valia R$ 2,2110, com queda de 0,50%.

A baixa do dólar ante o real reflete expectativas de continuidade dos estímulos nos EUA por período prolongado e o leilão de swap cambial, realizado nesta manhã, com venda de 4 mil contratos, divididos em dois vencimentos (dezembro de 2014 e março de 2015).

Esse viés de baixa do dólar no mercado doméstico contribui para a devolução de prêmios nos contratos de depósito interfinanceiro (DIs).

Ainda por volta do mesmo horário, o contrato para janeiro de 2021 estava em 12,29%, de 12,34% no ajuste de ontem. Nos vértices mais curtos, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,96%, de 10,98% no ajuste anterior.

O mercado de juros futuros também reage aos números fracos do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado mais cedo, que evidencia a fraqueza da dinâmica doméstica e é compatível com expectativas de desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) nacional no primeiro trimestre deste ano, conforme afirmaram especialistas consultados nesta manhã pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agêcia Estado.

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São Paulo - A Bovespa abriu em alta no pregão desta sexta-feira, 16, na contramão do sinal negativo que prevalecia nos mercados internacionais nos primeiros minutos de negócios, mas a mudança de sinal, para o positivo, nos índices futuros das bolsas de Nova York e das bolsas europeias acelerou os ganhos do mercado acionário doméstico.

Com isso, os investidores relegam os sinais de recuperação econômica frágil nos Estados Unidos, na zona do euro e também no Brasil.

Já nos negócios com dólar e juros futuros prevalece o viés de baixa.

Às 10h20, o Ibovespa subia 0,81%, aos 54.293 pontos, na pontuação máxima do dia. O mercado acionário doméstico avança com os ganhos das ações de Petrobras e dos bancos, e também sob a influência da proximidade do vencimento de opções sobre ações, na segunda-feira.

No mesmo horário, o futuro dos índices S&P 500 e Dow Jones ganhava 0,15% e 0,07%, nesta ordem, passando a apontar uma abertura em alta na sessão regular em Wall Street diante do crescimento maior que o esperado das construções de moradias iniciadas nos EUA abril ante março, bem como das permissões para novas obras, no mesmo período.

Os juros dos Treasuries também passaram a subir após os dados econômicos norte-americanos divulgados há pouco, com o juro da T-note de 10 anos em 2,512%, de 2,499% no fim da tarde de quinta-feira, 15, em Nova York.

O dólar, por sua vez, seguiu sem mostrar uma direção única ante as principais moedas rivais, mas perdeu força ante as moedas emergentes e correlacionadas às commodities.

Porém, no mercado cambial doméstico, a moeda norte-americana exibe viés negativo desde a abertura do pregão, com oscilação entre margens estreitas. Ainda às 10h20, o dólar à vista no balcão valia R$ 2,2110, com queda de 0,50%.

A baixa do dólar ante o real reflete expectativas de continuidade dos estímulos nos EUA por período prolongado e o leilão de swap cambial, realizado nesta manhã, com venda de 4 mil contratos, divididos em dois vencimentos (dezembro de 2014 e março de 2015).

Esse viés de baixa do dólar no mercado doméstico contribui para a devolução de prêmios nos contratos de depósito interfinanceiro (DIs).

Ainda por volta do mesmo horário, o contrato para janeiro de 2021 estava em 12,29%, de 12,34% no ajuste de ontem. Nos vértices mais curtos, o DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,96%, de 10,98% no ajuste anterior.

O mercado de juros futuros também reage aos números fracos do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado mais cedo, que evidencia a fraqueza da dinâmica doméstica e é compatível com expectativas de desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) nacional no primeiro trimestre deste ano, conforme afirmaram especialistas consultados nesta manhã pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agêcia Estado.

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