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Bolsas sobem com humor melhor na Europa e balanços

Apesar dos custos de empréstimos de curto prazo da Espanha terem saltado em leilão, houve uma demanda acima do esperado, o que animou os mercados

EURO: A moeda comum europeia era cotada a 1,3124 dólar, ante 1,3138 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas (AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2012 às 15h08.

São Paulo - Os mercados internacionais têm um dia de recuperação após leilão na Espanha, dados do sentimento econômico na Alemanha acima do esperado e resultados positivos de empresas dos Estados Unidos, que estão reduzindo as preocupações de investidores em relação à economia mundial.

Apesar dos custos de empréstimos de curto prazo da Espanha terem saltado em leilão, houve uma demanda acima do esperado, o que animou os mercados.

O Tesouro espanhol vendeu 3,2 bilhões de euros de 12 e 18 meses, pouco acima da meta de 2 a 3 bilhões de euros. Na Alemanha, dados do sentimento de analistas e investidores alemães já haviam trazido maior otimismo, uma vez que o índice ZEW subiu para 23,4 em abril ante 22,3 em março, superando a estimativa de analistas consultados pela Reuters de uma queda para 20,0.

Além do noticiário europeu, resultados da Coca-Cola Co , Goldman Sachs Group Inc e Johnson & Johnson vieram acima do esperado pelos investidores e colaboraram para que as bolsas norte-americanas e a Bovespa tenham altas de mais de 1 por cento.

As bolsas europeias também tiveram altas, com o índice europeu de ações encerrando em alta de 1,96 por cento, de acordo com dados preliminares. Com as notícias positivas, os indicadores divulgados nos Estados Unidos, que não vieram muito positivos, tiveram pouco impacto.

A produção industrial do país ficou estável pelo segundo mês seguido em março, enquanto o início de construção de moradias nos Estados Unidos recuou inesperadamente no mês passado. Ainda foi divulgado o relatório de Perspectiva Econômica Mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que o órgão avaliou que o crescimento global está melhorando lentamente, conforme a recuperação nos Estados Unidos ganha força e os perigos provenientes da Europa diminuem, mas os riscos continuam elevados e os ganhos ainda são muito frágeis.


Em relação aos Estados Unidos, por exemplo, o FMI disse que a economia do país começou a ganhar força, embora enfrente riscos. Com a melhora do cenário externo, o dólar tinha alta ante o real, o que foi reforçada também por um leilão de compra de dólares no mercado à vista.

Desde a quinta-feira passada, o BC tem intensificado a sua atuação no mercado, realizando dois leilões à vista por dia. Ante uma cesta de divisas, no entanto, o dólar seguia próximo da estabilidade, com ligeira queda de 0,03 por cento.

Os juros futuros, por sua vez, não acompanhavam o ambiente internacional, operando em queda ou próximos da estabilidade diante da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), cuja primeira etapa começa nesta terça-feira. Segundo profissionais de mercado, a curva precifica uma queda de 0,75 ponto percentual na Selic nesta reunião e apostas minoritárias de mais uma queda na reunião de maio, de 0,25 ponto percentual.

De acordo com o relatório Focus desta semana, o mercado prevê que o Copom anunciará na quarta-feira um corte de 0,75 ponto percentual na Selic. O mesmo aponta pesquisa feita pela Reuters -dentre os 47 analistas consultados, 45 também preveem um corte de 0,75 ponto percentual da Selic na quarta-feira. Os dois restantes esperam um corte de 0,50 ponto. Veja como estavam os principais mercados financeiros às xhx desta terça-feira:

CÂMBIO: O dólar era cotado a 1,8511 real, em alta de 0,44 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA: O Ibovespa subia 1,29 por cento, para 62,753 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 3,2 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS: O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,49 por cento, a 31.917 pontos.

JUROS: O DI janeiro de 2014 estava em 9,090 por cento ao ano, ante 9,140 por cento no ajuste anterior.

EURO: A moeda comum europeia era cotada a 1,3124 dólar, ante 1,3138 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40: O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,2 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,095 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS: O risco Brasil caía 5 pontos, para 185 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 7 pontos, a 332 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA: O índice Dow Jones subia 1,52 por cento, a 13.117 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,50 por cento, a 1.390 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,82 por cento, aos 3.043 pontos.

PETRÓLEO: Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 1,64 dólar, ou 1,59 por cento, a 104,57 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS: O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0087 por cento, frente a 1,982 por cento no fechamento anterior.

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São Paulo - Os mercados internacionais têm um dia de recuperação após leilão na Espanha, dados do sentimento econômico na Alemanha acima do esperado e resultados positivos de empresas dos Estados Unidos, que estão reduzindo as preocupações de investidores em relação à economia mundial.

Apesar dos custos de empréstimos de curto prazo da Espanha terem saltado em leilão, houve uma demanda acima do esperado, o que animou os mercados.

O Tesouro espanhol vendeu 3,2 bilhões de euros de 12 e 18 meses, pouco acima da meta de 2 a 3 bilhões de euros. Na Alemanha, dados do sentimento de analistas e investidores alemães já haviam trazido maior otimismo, uma vez que o índice ZEW subiu para 23,4 em abril ante 22,3 em março, superando a estimativa de analistas consultados pela Reuters de uma queda para 20,0.

Além do noticiário europeu, resultados da Coca-Cola Co , Goldman Sachs Group Inc e Johnson & Johnson vieram acima do esperado pelos investidores e colaboraram para que as bolsas norte-americanas e a Bovespa tenham altas de mais de 1 por cento.

As bolsas europeias também tiveram altas, com o índice europeu de ações encerrando em alta de 1,96 por cento, de acordo com dados preliminares. Com as notícias positivas, os indicadores divulgados nos Estados Unidos, que não vieram muito positivos, tiveram pouco impacto.

A produção industrial do país ficou estável pelo segundo mês seguido em março, enquanto o início de construção de moradias nos Estados Unidos recuou inesperadamente no mês passado. Ainda foi divulgado o relatório de Perspectiva Econômica Mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI), em que o órgão avaliou que o crescimento global está melhorando lentamente, conforme a recuperação nos Estados Unidos ganha força e os perigos provenientes da Europa diminuem, mas os riscos continuam elevados e os ganhos ainda são muito frágeis.


Em relação aos Estados Unidos, por exemplo, o FMI disse que a economia do país começou a ganhar força, embora enfrente riscos. Com a melhora do cenário externo, o dólar tinha alta ante o real, o que foi reforçada também por um leilão de compra de dólares no mercado à vista.

Desde a quinta-feira passada, o BC tem intensificado a sua atuação no mercado, realizando dois leilões à vista por dia. Ante uma cesta de divisas, no entanto, o dólar seguia próximo da estabilidade, com ligeira queda de 0,03 por cento.

Os juros futuros, por sua vez, não acompanhavam o ambiente internacional, operando em queda ou próximos da estabilidade diante da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), cuja primeira etapa começa nesta terça-feira. Segundo profissionais de mercado, a curva precifica uma queda de 0,75 ponto percentual na Selic nesta reunião e apostas minoritárias de mais uma queda na reunião de maio, de 0,25 ponto percentual.

De acordo com o relatório Focus desta semana, o mercado prevê que o Copom anunciará na quarta-feira um corte de 0,75 ponto percentual na Selic. O mesmo aponta pesquisa feita pela Reuters -dentre os 47 analistas consultados, 45 também preveem um corte de 0,75 ponto percentual da Selic na quarta-feira. Os dois restantes esperam um corte de 0,50 ponto. Veja como estavam os principais mercados financeiros às xhx desta terça-feira:

CÂMBIO: O dólar era cotado a 1,8511 real, em alta de 0,44 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA: O Ibovespa subia 1,29 por cento, para 62,753 pontos. O volume financeiro na bolsa foi de 3,2 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS: O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,49 por cento, a 31.917 pontos.

JUROS: O DI janeiro de 2014 estava em 9,090 por cento ao ano, ante 9,140 por cento no ajuste anterior.

EURO: A moeda comum europeia era cotada a 1,3124 dólar, ante 1,3138 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40: O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,2 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,095 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS: O risco Brasil caía 5 pontos, para 185 pontos-básicos. O EMBI+ cedia 7 pontos, a 332 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA: O índice Dow Jones subia 1,52 por cento, a 13.117 pontos, o S&P 500 tinha alta de 1,50 por cento, a 1.390 pontos, e o Nasdaq ganhava 1,82 por cento, aos 3.043 pontos.

PETRÓLEO: Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava alta de 1,64 dólar, ou 1,59 por cento, a 104,57 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS: O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,0087 por cento, frente a 1,982 por cento no fechamento anterior.

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