Bolsas na Europa fecham em forte queda
O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,65%, terminando a sessão aos 278,78 pontos
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 16h17.
Londres - As bolsas europeias fecharam em forte queda nesta sexta-feira (28), pressionadas pela incerteza fiscal nos Estados e por dados econômicos negativos vindos da França e da Espanha. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,65%, terminando a sessão aos 278,78 pontos. Na semana, a queda foi de 0,77%.
O índice DAX da Bolsa de Frankfurt recuou 0,57%, fechando a 7.612,39 pontos. Na semana, o índice fechou em queda de 0,31%; no mês, alta de 3,66%; e no ano, registrou a maior alta dentre as bolsas europeias, com valorização de 31,90%. A Bolsa de Frankfurt não funcionará na segunda-feira e na terça-feira da semana que vem, voltando a operar somente em 2 de janeiro.
Já a Bolsa de Paris recuou 1,47%, fechando a 3.620,25 pontos, pressionada pelos bancos. O Société Générale recuou 2,6%, o BNP Paribas caiu 2,5% e o Credit Agricole 1,8%. A bolsa francesa registrou desvalorização de 1,12% na semana. O índice FTSE, da Bolsa de Londres, também fechou em baixa, perdendo 0,49% e encerrando a sessão a 5.925,37 pontos. A bolsa britânica fechou a semana em queda de 0,25%. O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, perdeu 0,79%, fechando a 5.659,50 pontos e registrando desvalorização de 0,59% na semana.
O índice IBEX-35 da Bolsa de Madri sofreu a maior queda dentre as bolsas europeias, recuando 1,81% e fechando a 8.131,00 pontos, pressionado por declarações do primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy, e pela queda das ações do Bankia, que despencaram 26,81% após o comitê consultivo da companhia que controla a bolsa espanhola informar que a instituição deixará o índice IBEX 35 a partir de 2 de janeiro do ano que vem. A bolsa espanhola encerrou a semana com queda de 1,93%.
A Bolsa de Milão perdeu 0,82% e fechou a sessão a 16.273,38 pontos, recuando 0,29% na semana. No mês, o mercado subiu 5,33% e, no ano, 9,82%. A bolsa italiana não funcionará na segunda-feira e na terça-feira da semana que vem, voltando a operar somente em 2 de janeiro.
Na Espanha, as vendas do varejo recuaram 7,8% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo informou nesta sexta o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). No fim da manhã, Rajoy afirmou em um pronunciamento que não tem intenção de flexibilizar as metas fiscais para as comunidades autônomas do país e defendeu as duras medidas de austeridade implementadas por ele. As declarações aumentaram as perdas da Bolsa de Madri.
Mais um dado negativo veio da França. O crescimento econômico do país foi revisado em queda pelo Escritório Nacional de Estatísticas (Insee) para 0,1%, da leitura anterior de 0,2%, à medida que os investimentos recuaram. Já os gastos dos consumidores subiram 0,2% em novembro, em bases mensais, impulsionados pelas compras de energia, após recuarem 0,1% no mês anterior. Em bases anuais, porém, os gastos caíram 0,2%.
A falta de progresso para escapar dos cortes de gastos públicos e os aumentos de impostos que entrarão em vigor na virada do ano pressionou ainda mais os mercados. Os investidores aguardam cautelosos pela reunião desta sexta entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e os principais líderes do Congresso, que buscarão na Casa Branca uma forma de avançar nas negociações para evitar o abismo fiscal.
Na quinta à noite, o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, disse estar disposto a trabalhar com o Partido Democrata para resolver a questão fiscal, mas afirmou que não aceitará "assinar um cheque em branco para qualquer coisa que os democratas no Senado apresentarem, só porque estamos à beira de um abismo". A declaração foi feita depois do anúncio de que o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, convocou a Casa a interromper o recesso de fim de ano e voltar a funcionar no próximo domingo.
Além disso, uma fonte afirmou que os deputados do Partido Republicano realizarão, no início da noite da próxima segunda-feira, uma reunião de "encaminhamento de voto", mas não revelou o assunto da reunião a portas fechadas. As Bolsas de Paris, Londres, Lisboa e Madri fecharão mais cedo na segunda-feira e só voltarão a operar na quarta-feira. As informações são da Dow Jones.
Londres - As bolsas europeias fecharam em forte queda nesta sexta-feira (28), pressionadas pela incerteza fiscal nos Estados e por dados econômicos negativos vindos da França e da Espanha. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 0,65%, terminando a sessão aos 278,78 pontos. Na semana, a queda foi de 0,77%.
O índice DAX da Bolsa de Frankfurt recuou 0,57%, fechando a 7.612,39 pontos. Na semana, o índice fechou em queda de 0,31%; no mês, alta de 3,66%; e no ano, registrou a maior alta dentre as bolsas europeias, com valorização de 31,90%. A Bolsa de Frankfurt não funcionará na segunda-feira e na terça-feira da semana que vem, voltando a operar somente em 2 de janeiro.
Já a Bolsa de Paris recuou 1,47%, fechando a 3.620,25 pontos, pressionada pelos bancos. O Société Générale recuou 2,6%, o BNP Paribas caiu 2,5% e o Credit Agricole 1,8%. A bolsa francesa registrou desvalorização de 1,12% na semana. O índice FTSE, da Bolsa de Londres, também fechou em baixa, perdendo 0,49% e encerrando a sessão a 5.925,37 pontos. A bolsa britânica fechou a semana em queda de 0,25%. O índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, perdeu 0,79%, fechando a 5.659,50 pontos e registrando desvalorização de 0,59% na semana.
O índice IBEX-35 da Bolsa de Madri sofreu a maior queda dentre as bolsas europeias, recuando 1,81% e fechando a 8.131,00 pontos, pressionado por declarações do primeiro-ministro do país, Mariano Rajoy, e pela queda das ações do Bankia, que despencaram 26,81% após o comitê consultivo da companhia que controla a bolsa espanhola informar que a instituição deixará o índice IBEX 35 a partir de 2 de janeiro do ano que vem. A bolsa espanhola encerrou a semana com queda de 1,93%.
A Bolsa de Milão perdeu 0,82% e fechou a sessão a 16.273,38 pontos, recuando 0,29% na semana. No mês, o mercado subiu 5,33% e, no ano, 9,82%. A bolsa italiana não funcionará na segunda-feira e na terça-feira da semana que vem, voltando a operar somente em 2 de janeiro.
Na Espanha, as vendas do varejo recuaram 7,8% em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo informou nesta sexta o Instituto Nacional de Estatísticas (INE). No fim da manhã, Rajoy afirmou em um pronunciamento que não tem intenção de flexibilizar as metas fiscais para as comunidades autônomas do país e defendeu as duras medidas de austeridade implementadas por ele. As declarações aumentaram as perdas da Bolsa de Madri.
Mais um dado negativo veio da França. O crescimento econômico do país foi revisado em queda pelo Escritório Nacional de Estatísticas (Insee) para 0,1%, da leitura anterior de 0,2%, à medida que os investimentos recuaram. Já os gastos dos consumidores subiram 0,2% em novembro, em bases mensais, impulsionados pelas compras de energia, após recuarem 0,1% no mês anterior. Em bases anuais, porém, os gastos caíram 0,2%.
A falta de progresso para escapar dos cortes de gastos públicos e os aumentos de impostos que entrarão em vigor na virada do ano pressionou ainda mais os mercados. Os investidores aguardam cautelosos pela reunião desta sexta entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e os principais líderes do Congresso, que buscarão na Casa Branca uma forma de avançar nas negociações para evitar o abismo fiscal.
Na quinta à noite, o líder dos republicanos no Senado, Mitch McConnell, disse estar disposto a trabalhar com o Partido Democrata para resolver a questão fiscal, mas afirmou que não aceitará "assinar um cheque em branco para qualquer coisa que os democratas no Senado apresentarem, só porque estamos à beira de um abismo". A declaração foi feita depois do anúncio de que o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, convocou a Casa a interromper o recesso de fim de ano e voltar a funcionar no próximo domingo.
Além disso, uma fonte afirmou que os deputados do Partido Republicano realizarão, no início da noite da próxima segunda-feira, uma reunião de "encaminhamento de voto", mas não revelou o assunto da reunião a portas fechadas. As Bolsas de Paris, Londres, Lisboa e Madri fecharão mais cedo na segunda-feira e só voltarão a operar na quarta-feira. As informações são da Dow Jones.