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Bolsas europeias têm mais um dia de fortes baixas

Com a pressão vinda da China, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 2,70%, para 382,99 pontos, a maior perda diária desde outubro do ano passado.

Com a pressão vinda da China, o índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 2,70%, para 382,99 pontos, a maior perda diária desde outubro do ano passado (GettyImages)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 14h51.

São Paulo - As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira, 12, em forte baixa, pressionadas pelo noticiário vindo da China. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 2,70%, para 382,99 pontos, a maior perda diária desde outubro do ano passado.

Um dia depois de desvalorizar o yuan em 1,9% em relação ao dólar, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) determinou a taxa de paridade da moeda com base na cotação de fechamento da sessão anterior, o que resultou em uma queda de 1,6% na taxa de referência.

Com isso, o dólar subiu mais 1% frente à divisa chinesa hoje no encerramento dos negócios em Xangai.

"Se havia qualquer dúvida de que a ação da China estava se transformando em uma guerra cambial, isto está se tornando mais verdadeiro agora", comentou, em nota, Richard Perry, analista da Hantec Markets.

Ainda nesta quarta-feira, a China divulgou que, em julho, a sua produção industrial subiu 6,0% e as vendas no varejo avançaram 10,5%. Os dados, mais fracos do que o esperado pelo mercado, sugerem que a economia do país está enfrentando problemas e estimulou ainda mais a onda de vendas em todo o planeta.

Na Europa, as bolsas que têm empresas mais expostas ao varejo da China tiveram o pior desempenho da sessão. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 3,27%, para 10.924,61 pontos. O CAC-40, de Paris, caiu 3,40%, para 4.925,43 pontos. A bolsa de Milão perdeu 2,96%, encerrando em 22.997,55 pontos.

As ações das montadoras, que têm a China como um de seus maiores mercados, foram destaque de baixas no continente. Os papéis da BMW perderam 3,72%, os da Peugeot caíram 4,94% e os da Fiat Chrysler recuaram 6,46%.

As empresas de artigos de luxo também tiveram um mau dia. As ações do Burberry Group caíram 3,52%, as da Moët Hennessy Louis Vuitton perderam 5,46% e as da Salvatore Ferragamo recuaram 4,91%.

A recuperação dos preços do petróleo ajudou as companhias do setor, que livraram a bolsa de Londres de uma queda tão brusca quanto a das outras praças europeias. Os papéis da BP subiram 0,81% e os da Royal Dutch Shell avançaram 0,64%. O índice de referência FTSE-100 caiu 1,40%, para 6.571,19 pontos.

Em Atenas , o índice de referência Athex interrompeu a sequência de altas e caiu 1,93%, para 691,40 pontos.

A bolsa de Lisboa fechou em queda de 1,13%, aos 5.454,19 pontos, e a de Madri recuou 2,44%, para 10.880,10 pontos.

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São Paulo - As principais bolsas da Europa encerraram o pregão desta quarta-feira, 12, em forte baixa, pressionadas pelo noticiário vindo da China. O índice pan-europeu Stoxx 600 recuou 2,70%, para 382,99 pontos, a maior perda diária desde outubro do ano passado.

Um dia depois de desvalorizar o yuan em 1,9% em relação ao dólar, o Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês) determinou a taxa de paridade da moeda com base na cotação de fechamento da sessão anterior, o que resultou em uma queda de 1,6% na taxa de referência.

Com isso, o dólar subiu mais 1% frente à divisa chinesa hoje no encerramento dos negócios em Xangai.

"Se havia qualquer dúvida de que a ação da China estava se transformando em uma guerra cambial, isto está se tornando mais verdadeiro agora", comentou, em nota, Richard Perry, analista da Hantec Markets.

Ainda nesta quarta-feira, a China divulgou que, em julho, a sua produção industrial subiu 6,0% e as vendas no varejo avançaram 10,5%. Os dados, mais fracos do que o esperado pelo mercado, sugerem que a economia do país está enfrentando problemas e estimulou ainda mais a onda de vendas em todo o planeta.

Na Europa, as bolsas que têm empresas mais expostas ao varejo da China tiveram o pior desempenho da sessão. Em Frankfurt, o índice DAX recuou 3,27%, para 10.924,61 pontos. O CAC-40, de Paris, caiu 3,40%, para 4.925,43 pontos. A bolsa de Milão perdeu 2,96%, encerrando em 22.997,55 pontos.

As ações das montadoras, que têm a China como um de seus maiores mercados, foram destaque de baixas no continente. Os papéis da BMW perderam 3,72%, os da Peugeot caíram 4,94% e os da Fiat Chrysler recuaram 6,46%.

As empresas de artigos de luxo também tiveram um mau dia. As ações do Burberry Group caíram 3,52%, as da Moët Hennessy Louis Vuitton perderam 5,46% e as da Salvatore Ferragamo recuaram 4,91%.

A recuperação dos preços do petróleo ajudou as companhias do setor, que livraram a bolsa de Londres de uma queda tão brusca quanto a das outras praças europeias. Os papéis da BP subiram 0,81% e os da Royal Dutch Shell avançaram 0,64%. O índice de referência FTSE-100 caiu 1,40%, para 6.571,19 pontos.

Em Atenas , o índice de referência Athex interrompeu a sequência de altas e caiu 1,93%, para 691,40 pontos.

A bolsa de Lisboa fechou em queda de 1,13%, aos 5.454,19 pontos, e a de Madri recuou 2,44%, para 10.880,10 pontos.

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