Bolsas europeias sobem com perspectiva de farta liquidez
Os principais indicadores dos mercados acionários europeus fecharam o dia com altas que chegaram a ultrapassar 3%
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2014 às 15h34.
São Paulo - As bolsas da Europa reagiram nesta sexta-feira, 17, com euforia às sinalizações dos bancos centrais dos EUA e da Inglaterra de que a política monetária acomodatícia poderá ser mantida por mais algum tempo.
Os principais indicadores dos mercados acionários europeus fecharam o dia com altas que chegaram a ultrapassar 3%, revelando a expectativa dos investidores de que a farta liquidez permaneça impulsionando os negócios.
Tanto EUA quanto Reino Unido vinham dando indicações de que poderiam iniciar em breve um novo ciclo de aumento de juros.
Ontem, entretanto, o presidente da regional de St. Louis do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), James Bullard, comentou que, diante da redução nas perspectivas de inflação, a autoridade poderá estender o programa de recompra de ativos, que tem previsão para se encerrar neste mês.
Hoje, foi a vez de o economista-chefe do BC da Inglaterra (BoE), Andrew Haldane, expressar desconforto com a economia global.
"Evidências recentes, tanto no Reino Unido como no mundo, mudaram minhas expectativas sobre a curva longa de juros", disse.
"Isso significa que as taxas podem permanecer baixas por mais tempo do que eu esperava há três meses sem arriscar o cumprimento da meta inflacionária", afirmou.
Além disso, membros do Banco Central Europeu (BCE) voltaram a destacar que a instituição continuará com sua política de incentivo à atividade econômica, e o presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, garantiu que dará continuidade a seu agressivo programa de estímulos monetários até que a inflação esteja bem ancorada em 2% ao ano.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 3,12%, fechando na máxima do dia, aos 8.850,27 pontos.
Os papéis da Volkswagen subiram 4,51%, diante de notícias de que as vendas da montadora continuam a se recuperar, após seis anos de declínio.
As ações dos bancos também tiveram forte avanço - as do Commerzbank subiram 4,47% e as do Deutsche Bank ganharam 3,24%, reagindo aos resultados acima do esperado apresentados por seus pares Morgan Stanley e Goldman Sachs nos EUA.
As expectativas de ganhos também impulsionaram os bancos em outras partes da Europa.
As ações do Société Générale saltaram 5,26% e as do BNP Paribas subiram 3,41%, contribuindo para a alta de 2,92% do CAC-40, da bolsa de Paris, que fechou aos 4.033,18 pontos.
Em Madri, os papéis do Santander avançaram 3,46%, os do CaixaBank ganharam 5,36% e os do Banco Popular Español subiram 4,81%, com o Ibex-35 contabilizando alta de 2,97%, para 9.956,80 pontos.
A bolsa de Milão foi a que apresentou elevação mais acentuada neste pregão, de 3,42%, aos 18.700,98 pontos, enquanto a de Londres teve variação menos intensa, mas ainda forte, avançando 1,85%, para 6.310,29 pontos.
Em Lisboa, o PSI-20 ganhou 2,63% e encerrou o dia aos 5.046,10 pontos.
Na semana, porém, apenas o mercado alemão ficou no positivo.
A Bolsa de Frankfurt acumulou alta de 0,70%, enquanto Paris caiu 0,99%, Londres cedeu 0,47%, Madri recuou 1,91%, Milão teve baixa de 2,60% e Lisboa perdeu 3,36%.
São Paulo - As bolsas da Europa reagiram nesta sexta-feira, 17, com euforia às sinalizações dos bancos centrais dos EUA e da Inglaterra de que a política monetária acomodatícia poderá ser mantida por mais algum tempo.
Os principais indicadores dos mercados acionários europeus fecharam o dia com altas que chegaram a ultrapassar 3%, revelando a expectativa dos investidores de que a farta liquidez permaneça impulsionando os negócios.
Tanto EUA quanto Reino Unido vinham dando indicações de que poderiam iniciar em breve um novo ciclo de aumento de juros.
Ontem, entretanto, o presidente da regional de St. Louis do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), James Bullard, comentou que, diante da redução nas perspectivas de inflação, a autoridade poderá estender o programa de recompra de ativos, que tem previsão para se encerrar neste mês.
Hoje, foi a vez de o economista-chefe do BC da Inglaterra (BoE), Andrew Haldane, expressar desconforto com a economia global.
"Evidências recentes, tanto no Reino Unido como no mundo, mudaram minhas expectativas sobre a curva longa de juros", disse.
"Isso significa que as taxas podem permanecer baixas por mais tempo do que eu esperava há três meses sem arriscar o cumprimento da meta inflacionária", afirmou.
Além disso, membros do Banco Central Europeu (BCE) voltaram a destacar que a instituição continuará com sua política de incentivo à atividade econômica, e o presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, garantiu que dará continuidade a seu agressivo programa de estímulos monetários até que a inflação esteja bem ancorada em 2% ao ano.
Em Frankfurt, o índice DAX subiu 3,12%, fechando na máxima do dia, aos 8.850,27 pontos.
Os papéis da Volkswagen subiram 4,51%, diante de notícias de que as vendas da montadora continuam a se recuperar, após seis anos de declínio.
As ações dos bancos também tiveram forte avanço - as do Commerzbank subiram 4,47% e as do Deutsche Bank ganharam 3,24%, reagindo aos resultados acima do esperado apresentados por seus pares Morgan Stanley e Goldman Sachs nos EUA.
As expectativas de ganhos também impulsionaram os bancos em outras partes da Europa.
As ações do Société Générale saltaram 5,26% e as do BNP Paribas subiram 3,41%, contribuindo para a alta de 2,92% do CAC-40, da bolsa de Paris, que fechou aos 4.033,18 pontos.
Em Madri, os papéis do Santander avançaram 3,46%, os do CaixaBank ganharam 5,36% e os do Banco Popular Español subiram 4,81%, com o Ibex-35 contabilizando alta de 2,97%, para 9.956,80 pontos.
A bolsa de Milão foi a que apresentou elevação mais acentuada neste pregão, de 3,42%, aos 18.700,98 pontos, enquanto a de Londres teve variação menos intensa, mas ainda forte, avançando 1,85%, para 6.310,29 pontos.
Em Lisboa, o PSI-20 ganhou 2,63% e encerrou o dia aos 5.046,10 pontos.
Na semana, porém, apenas o mercado alemão ficou no positivo.
A Bolsa de Frankfurt acumulou alta de 0,70%, enquanto Paris caiu 0,99%, Londres cedeu 0,47%, Madri recuou 1,91%, Milão teve baixa de 2,60% e Lisboa perdeu 3,36%.