Bolsas europeias fecham no vermelho com queda do petróleo
O dia foi de busca por ativos de maior segurança, o que levou o juro do Bund alemão de 10 anos à nova mínima histórica
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 14h39.
São Paulo - A nova queda nos preços do petróleo trouxe grande volatilidade ao mercado acionário europeu, cujas bolsas encerraram a terça-feira em baixa após alcançarem terreno positivo durante o fim da manhã.
Com os receios sobre a eleição parlamentar na Grécia ainda pesando sobre os investidores, o dia foi de busca por ativos de maior segurança, o que levou o juro do Bund alemão de 10 anos à nova mínima histórica.
O mercado de petróleo segue pressionado pelo desequilíbrio entre oferta e demanda, sobretudo após notícias recentes de que Rússia e Iraque registraram expansão no volume produzido da commodity.
O petróleo perdeu quase 50% do valor de mercado em 2014, com a maior parte da queda registrada após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter o seu atual teto de produção em 30 milhões de barris por dia.
A Grécia também segue no radar dos investidores, que aguardam pelas eleições parlamentares no país, marcadas para o dia 25 de janeiro.
O partido Syriza, contrário às medidas de austeridade, segue liderando as pesquisas de intenção de voto e, caso esse resultado se confirme nas urnas, aumentam os riscos de a Grécia deixar a União Europeia, o que poderia causar nova instabilidade na Europa.
Os investidores também seguem na expectativa do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que será divulgado na quarta-feira.
O indicador poderá indicar uma deflação nos países do grupo, o que aumentaria a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para adotar novas medidas de austeridade.
Em segundo plano, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) de serviços da zona do euro em dezembro reforçou o pessimismo no continente europeu.
O indicador registrou alta para os 51,6 pontos, mas ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas, que projetavam expansão para os 51,9 pontos.
Em Londres, o índice FTSE 100, que possui participação relevante de petroleiras, caiu 0,79%, para os 6.366,51 pontos.
No Reino Unido, a queda foi impulsionada também por um recuo no PMI de serviços, para 55,8 pontos em dezembro.
A previsão de economistas consultados pela Dow Jones era de baixa de 0,1 ponto, para os 58,5 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX encerrou o dia perto da estabilidade, com redução de 0,04%, para os 9.469,66 pontos, tendo revertido os ganhos obtidos durante a sessão com a volatilidade provocada pela baixa nos contratos futuros de petróleo.
Em Paris, o CAC 40 teve baixa de 0,68%, aos 4.083,50 pontos.
O índice Ibex 35 (Madri), por sua vez, recuou 1,22%, para os 9.871,10 pontos, a mínima do dia.
Em Lisboa, o PSI 20 também fechou o dia em sua mínima, com retração de 1,33%, aos 4.640,26 pontos.
O mercado acionário em Milão também foi afetado pelo pessimismo, com variação negativa de 0,25%, aos 18.143,26 pontos.
O receio dos investidores se traduziu em busca de ativos de maior segurança, forçando o euro a ceder terreno ao iene e levando o Bund alemão de 10 anos à mínima histórica de 0,459% durante a manhã.
Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - A nova queda nos preços do petróleo trouxe grande volatilidade ao mercado acionário europeu, cujas bolsas encerraram a terça-feira em baixa após alcançarem terreno positivo durante o fim da manhã.
Com os receios sobre a eleição parlamentar na Grécia ainda pesando sobre os investidores, o dia foi de busca por ativos de maior segurança, o que levou o juro do Bund alemão de 10 anos à nova mínima histórica.
O mercado de petróleo segue pressionado pelo desequilíbrio entre oferta e demanda, sobretudo após notícias recentes de que Rússia e Iraque registraram expansão no volume produzido da commodity.
O petróleo perdeu quase 50% do valor de mercado em 2014, com a maior parte da queda registrada após a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de manter o seu atual teto de produção em 30 milhões de barris por dia.
A Grécia também segue no radar dos investidores, que aguardam pelas eleições parlamentares no país, marcadas para o dia 25 de janeiro.
O partido Syriza, contrário às medidas de austeridade, segue liderando as pesquisas de intenção de voto e, caso esse resultado se confirme nas urnas, aumentam os riscos de a Grécia deixar a União Europeia, o que poderia causar nova instabilidade na Europa.
Os investidores também seguem na expectativa do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro, que será divulgado na quarta-feira.
O indicador poderá indicar uma deflação nos países do grupo, o que aumentaria a pressão sobre o Banco Central Europeu (BCE) para adotar novas medidas de austeridade.
Em segundo plano, o índice de atividade dos gerentes de compras (PMI) de serviços da zona do euro em dezembro reforçou o pessimismo no continente europeu.
O indicador registrou alta para os 51,6 pontos, mas ficou abaixo da mediana das estimativas dos analistas, que projetavam expansão para os 51,9 pontos.
Em Londres, o índice FTSE 100, que possui participação relevante de petroleiras, caiu 0,79%, para os 6.366,51 pontos.
No Reino Unido, a queda foi impulsionada também por um recuo no PMI de serviços, para 55,8 pontos em dezembro.
A previsão de economistas consultados pela Dow Jones era de baixa de 0,1 ponto, para os 58,5 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX encerrou o dia perto da estabilidade, com redução de 0,04%, para os 9.469,66 pontos, tendo revertido os ganhos obtidos durante a sessão com a volatilidade provocada pela baixa nos contratos futuros de petróleo.
Em Paris, o CAC 40 teve baixa de 0,68%, aos 4.083,50 pontos.
O índice Ibex 35 (Madri), por sua vez, recuou 1,22%, para os 9.871,10 pontos, a mínima do dia.
Em Lisboa, o PSI 20 também fechou o dia em sua mínima, com retração de 1,33%, aos 4.640,26 pontos.
O mercado acionário em Milão também foi afetado pelo pessimismo, com variação negativa de 0,25%, aos 18.143,26 pontos.
O receio dos investidores se traduziu em busca de ativos de maior segurança, forçando o euro a ceder terreno ao iene e levando o Bund alemão de 10 anos à mínima histórica de 0,459% durante a manhã.
Com informações da Dow Jones Newswires.