Exame Logo

Bolsas europeias fecham em direções divergentes

O índice Stoxx 600 caiu 0,04%, para 339,15 pontos

Bolsa de Londres: as ações de mineradoras fecharam em baixa (Jason Alden/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 15h29.

São Paulo - As principais bolsas europeias fecharam em direções divergentes, na expectativa pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

No fim de setembro, o Fed encerrou o programa de relaxamento quantitativo nos EUA e mostrou um tom mais otimista em relação à economia americana, o que foi visto pelo mercado como um posicionamento mais favorável a um futuro aperto monetário.

O índice Stoxx 600 caiu 0,04%, para 339,15 pontos.

Pela manhã foi publicada a ata da reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), que mostrou um tom mais favorável aos juros baixos.

Apesar de o conselho de política monetária do BC inglês ter mantido as taxas de juros inalteradas por 7 votos a 2 e decidido prosseguir com o programa de relaxamento quantitativo por unanimidade, o documento não sinalizou uma alta de juros, como esperavam alguns analistas.

Em Londres, as ações de mineradoras fecharam em baixa, pressionadas pela queda nos preços do minério de ferro, que hoje recuaram mais 2,9% na China, a US$ 70,00 por tonelada, renovando a mínima desde junho de 2009.

O índice FTSE-100 perdeu 0,19%, para 6.696,60 pontos, afetado pela queda de 2,93% nos papéis da Anglo American e de 2,06% nas ações da Rio Tinto.

O mercado global de minério de ferro "está claramente com excesso de oferta no momento e os produtores começam a se envolver em concorrência predatória", afirmaram analistas do Commerzbank em uma nota.

Eles acrescentaram que grandes produtores que podem operar de forma relativamente barata estão reduzindo a produção em um esforço para pressionar rivais menores no mercado.

Em direção divergente, o índice DAX, de Frankfurt, fechou em alta de 0,17%, aos 9.472,80 pontos.

O destaque foi a gigante de aço ThyssenKrupp, que subiu 0,7% após a companhia estender o contrato do atual executivo-chefe, Heinrich Hiesinger, até 2020 e na expectativa pelo balanço que será divulgado amanhã.

Os comentários no início da semana feitos pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a instituição pode expandir os estímulos a fim de evitar uma deflação na zona do euro, e os dados positivos sobre confiança na economia da Alemanha divulgados ontem ajudaram a impulsionar os ganhos nesta sessão.

"Os investidores europeus continuam colocando implicitamente a sua fé em Draghi e seus colegas para fazer a coisa certa", disse Ian Williams, economista e estrategista da corretora Peel Hunt.

Em Paris, o CAC-40 fechou aos 4.266,19 pontos, em alta de 0,09%. O FTSEMib, em Milão, avançou 0,14%, para 19.379,92 pontos.

Em direção divergente, o IBEX-35, em Madri, perdeu 0,54%, para 10.376,80 pontos, e o PSI-20, em Lisboa, recuou 0,03%, para 5.225,71 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

Veja também

São Paulo - As principais bolsas europeias fecharam em direções divergentes, na expectativa pela divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

No fim de setembro, o Fed encerrou o programa de relaxamento quantitativo nos EUA e mostrou um tom mais otimista em relação à economia americana, o que foi visto pelo mercado como um posicionamento mais favorável a um futuro aperto monetário.

O índice Stoxx 600 caiu 0,04%, para 339,15 pontos.

Pela manhã foi publicada a ata da reunião de política monetária do Banco da Inglaterra (BoE), que mostrou um tom mais favorável aos juros baixos.

Apesar de o conselho de política monetária do BC inglês ter mantido as taxas de juros inalteradas por 7 votos a 2 e decidido prosseguir com o programa de relaxamento quantitativo por unanimidade, o documento não sinalizou uma alta de juros, como esperavam alguns analistas.

Em Londres, as ações de mineradoras fecharam em baixa, pressionadas pela queda nos preços do minério de ferro, que hoje recuaram mais 2,9% na China, a US$ 70,00 por tonelada, renovando a mínima desde junho de 2009.

O índice FTSE-100 perdeu 0,19%, para 6.696,60 pontos, afetado pela queda de 2,93% nos papéis da Anglo American e de 2,06% nas ações da Rio Tinto.

O mercado global de minério de ferro "está claramente com excesso de oferta no momento e os produtores começam a se envolver em concorrência predatória", afirmaram analistas do Commerzbank em uma nota.

Eles acrescentaram que grandes produtores que podem operar de forma relativamente barata estão reduzindo a produção em um esforço para pressionar rivais menores no mercado.

Em direção divergente, o índice DAX, de Frankfurt, fechou em alta de 0,17%, aos 9.472,80 pontos.

O destaque foi a gigante de aço ThyssenKrupp, que subiu 0,7% após a companhia estender o contrato do atual executivo-chefe, Heinrich Hiesinger, até 2020 e na expectativa pelo balanço que será divulgado amanhã.

Os comentários no início da semana feitos pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a instituição pode expandir os estímulos a fim de evitar uma deflação na zona do euro, e os dados positivos sobre confiança na economia da Alemanha divulgados ontem ajudaram a impulsionar os ganhos nesta sessão.

"Os investidores europeus continuam colocando implicitamente a sua fé em Draghi e seus colegas para fazer a coisa certa", disse Ian Williams, economista e estrategista da corretora Peel Hunt.

Em Paris, o CAC-40 fechou aos 4.266,19 pontos, em alta de 0,09%. O FTSEMib, em Milão, avançou 0,14%, para 19.379,92 pontos.

Em direção divergente, o IBEX-35, em Madri, perdeu 0,54%, para 10.376,80 pontos, e o PSI-20, em Lisboa, recuou 0,03%, para 5.225,71 pontos.

Com informações da Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEIndicadores econômicosMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame