Bolsas europeias caem por temores com dívida grega
Mercados ainda digerem anúncio feito pelo Banco Central Europeu de que iria deixar de aceitar papéis da dívida grega como garantia para empréstimos a bancos
Da Redação
Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 15h38.
São Paulo - As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta sexta-feira, 06, influenciadas por temores de que as negociações da dívida grega serão mais difíceis do que pareciam no começo da semana.
Os mercados ainda digerem o anúncio feito pelo Banco Central Europeu, na quarta-feira, de que iria deixar de aceitar papéis da dívida grega, classificados como grau especulativo, como garantia para empréstimos a bancos.
O BCE alegou não poder mais assegurar que a revisão do programa feita periodicamente pelo FMI, Comissão Europeia e o próprio BCE será bem sucedida.
Já o ministro da Economia grega, Yanis Varoufakis, reiterou hoje que não quer continuar com o acordo atual.
Na próxima quarta-feira, ministros de Economia da zona do euro devem se encontrar para discutir a situação grega.
Os investidores também aguardavam notícias de Moscou, onde a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, e o líder russo, Vladimir Putin, tentavam negociar um cessar-fogo para o conflito do leste da Ucrânia, cuja violência escalou nas últimas semanas.
Ontem, Merkel e Hollande também se encontraram com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.
Em meio ao clima de pessimismo, a divulgação dos dados do relatório de emprego (conhecido como payroll) dos Estados Unidos deu algum ânimo para os mercados europeus.
De acordo com o Departamento do Trabalho, foram criadas 257 mil vagas em janeiro, número maior que a previsão dos analistas, que era de 237 mil. Os dados de dezembro e novembro também foram revisados, em 147 mil vagas adicionais.
O bom indicador dos EUA, entretanto, não foi suficiente para tirar a maioria das bolsas do território negativo.
Em Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,54%, aos 10.846,39 pontos, com destaque negativo para as ações da Siemens, que caíram 0,83% depois que a empresa afirmou que iria cortar 7 mil postos de trabalho ao redor do mundo.
Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,26%, influenciado pelas ações da Legrand, que tiveram queda de 2,77%, e da Total, que caiu 0,83%.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,18%, aos 6.853,44 pontos, e em Milão, o índice FTSE-Mib recuou 0,28%, aos 20.760,74 pontos.
Em Madri, o índice IbEX-35 subiu 0,36%, aos 10.573,10 pontos, e o índice PSI-20, da bolsa de Lisboa, terminou o dia com queda de 0,17%, aos 5.264,63 pontos.
Com informações da Dow Jones.
São Paulo - As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta sexta-feira, 06, influenciadas por temores de que as negociações da dívida grega serão mais difíceis do que pareciam no começo da semana.
Os mercados ainda digerem o anúncio feito pelo Banco Central Europeu, na quarta-feira, de que iria deixar de aceitar papéis da dívida grega, classificados como grau especulativo, como garantia para empréstimos a bancos.
O BCE alegou não poder mais assegurar que a revisão do programa feita periodicamente pelo FMI, Comissão Europeia e o próprio BCE será bem sucedida.
Já o ministro da Economia grega, Yanis Varoufakis, reiterou hoje que não quer continuar com o acordo atual.
Na próxima quarta-feira, ministros de Economia da zona do euro devem se encontrar para discutir a situação grega.
Os investidores também aguardavam notícias de Moscou, onde a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente francês, François Hollande, e o líder russo, Vladimir Putin, tentavam negociar um cessar-fogo para o conflito do leste da Ucrânia, cuja violência escalou nas últimas semanas.
Ontem, Merkel e Hollande também se encontraram com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.
Em meio ao clima de pessimismo, a divulgação dos dados do relatório de emprego (conhecido como payroll) dos Estados Unidos deu algum ânimo para os mercados europeus.
De acordo com o Departamento do Trabalho, foram criadas 257 mil vagas em janeiro, número maior que a previsão dos analistas, que era de 237 mil. Os dados de dezembro e novembro também foram revisados, em 147 mil vagas adicionais.
O bom indicador dos EUA, entretanto, não foi suficiente para tirar a maioria das bolsas do território negativo.
Em Frankfurt, o índice DAX fechou em baixa de 0,54%, aos 10.846,39 pontos, com destaque negativo para as ações da Siemens, que caíram 0,83% depois que a empresa afirmou que iria cortar 7 mil postos de trabalho ao redor do mundo.
Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,26%, influenciado pelas ações da Legrand, que tiveram queda de 2,77%, e da Total, que caiu 0,83%.
Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 0,18%, aos 6.853,44 pontos, e em Milão, o índice FTSE-Mib recuou 0,28%, aos 20.760,74 pontos.
Em Madri, o índice IbEX-35 subiu 0,36%, aos 10.573,10 pontos, e o índice PSI-20, da bolsa de Lisboa, terminou o dia com queda de 0,17%, aos 5.264,63 pontos.
Com informações da Dow Jones.