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Bolsas europeias avançam, com liderança de Frankfurt

Informações de empresas japonesas retomando exportações trazem expectativa positiva para a Europa

Papéis da Siemens e Basf também se beneficiaram da retomada de parte da produção do Japão (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2011 às 14h53.

Londres - A maior parte das bolsas europeias encerrou o pregão de hoje em alta, com ganhos liderados pelo mercado alemão, na esteira de informações de que algumas empresas de manufatura do Japão, que fornecem peças para empresas na Alemanha, estão retomando sua produção. As bolsas da chamada periferia da zona do euro fecharam em direções divergentes.

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, terminou o dia em alta de 16,13 pontos (+0,27%), aos 5.948,30 pontos; o índice Xetra-DAX, de Frankfurt, fechou em alta de 122,71 pontos (+1,77%), aos 7.057,15 pontos; o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 36,64 pontos (+0,92%) e terminou aos 4.024,44 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 fechou em queda de 2,70 pontos (-0,03%) em 10.732,30 pontos. A Bolsa de Lisboa terminou a sessão em alta de 41,70 pontos (0,53%), aos 7.858,97 pontos.

As ações da fabricante de automóveis alemã Daimler subiram 3,1% e as da BMW avançaram 2%, com sinais de retomada na produção da indústria japonesa. Os papéis das montadoras do país foram fortemente atingidos desde o terremoto e tsunami do Japão, em 11 de março, por preocupações quanto ao abastecimento de peças.

Os papéis da Siemens e Basf também se beneficiaram da retomada de parte da produção japonesa, fechando em alta de 2,2% e 2%, respectivamente.

Operadores observaram que, apesar do resultado positivo, a crise de dívida soberana na Europa e no Oriente Médio segue limitando o campo de atuação dos investidores. Alguns dizem que parte da alta é provocada pelo baixo volume de negócios, que normalmente exacerba o movimento de alta ou de baixa dos mercados.

A sensibilidade do mercado aos problemas de dívida soberana entre os países da periferia da zona do euro ficou evidente no desempenho divergente das bolsas dos países envolvidos, assim como dos bancos.

Em Dublin, na Irlanda, as ações do Bank of Ireland despencaram 9,3%, com investidores antecipando-se à divulgação dos testes de estresse dos bancos amanhã. Os negócios com os papéis da instituição de crédito hipotecário e previdenciário Irish Life & Permanent Group foram suspensos após comentários de que os testes podem revelar a necessidade de a instituição ser nacionalizada. O índice ISEQ da Bolsa de Dublin subiu 0,3% e fechou aos 2.885,92 pontos.

Na Grécia, no dia seguinte ao rebaixamento do rating (classificação de risco) do país pela Standard & Poor's, o índice ASE Composite fechou em queda de 1,3%. Os papéis dos bancos gregos despencaram, com Alpha Bank caindo 5,3% e o National Bank da Grécia perdendo 2,3%.

As ações de mineração também sustentaram a Bolsa de Londres, refletindo o desempenho relativamente favorável dos metais. As ações da Vedanta subiram 3,4%.

Na Bolsa de Paris, as ações da Electricité de France (+2,5%) estiveram em destaque, uma vez que a geradora de energia nuclear continua a se recuperar de uma queda de 12% acumulada desde o início da crise na usina Daiichi, em Fukushima, após o terremoto e tsunami no Japão. As informações são da Dow Jones.

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Londres - A maior parte das bolsas europeias encerrou o pregão de hoje em alta, com ganhos liderados pelo mercado alemão, na esteira de informações de que algumas empresas de manufatura do Japão, que fornecem peças para empresas na Alemanha, estão retomando sua produção. As bolsas da chamada periferia da zona do euro fecharam em direções divergentes.

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, terminou o dia em alta de 16,13 pontos (+0,27%), aos 5.948,30 pontos; o índice Xetra-DAX, de Frankfurt, fechou em alta de 122,71 pontos (+1,77%), aos 7.057,15 pontos; o índice CAC-40, da Bolsa de Paris, avançou 36,64 pontos (+0,92%) e terminou aos 4.024,44 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 fechou em queda de 2,70 pontos (-0,03%) em 10.732,30 pontos. A Bolsa de Lisboa terminou a sessão em alta de 41,70 pontos (0,53%), aos 7.858,97 pontos.

As ações da fabricante de automóveis alemã Daimler subiram 3,1% e as da BMW avançaram 2%, com sinais de retomada na produção da indústria japonesa. Os papéis das montadoras do país foram fortemente atingidos desde o terremoto e tsunami do Japão, em 11 de março, por preocupações quanto ao abastecimento de peças.

Os papéis da Siemens e Basf também se beneficiaram da retomada de parte da produção japonesa, fechando em alta de 2,2% e 2%, respectivamente.

Operadores observaram que, apesar do resultado positivo, a crise de dívida soberana na Europa e no Oriente Médio segue limitando o campo de atuação dos investidores. Alguns dizem que parte da alta é provocada pelo baixo volume de negócios, que normalmente exacerba o movimento de alta ou de baixa dos mercados.

A sensibilidade do mercado aos problemas de dívida soberana entre os países da periferia da zona do euro ficou evidente no desempenho divergente das bolsas dos países envolvidos, assim como dos bancos.

Em Dublin, na Irlanda, as ações do Bank of Ireland despencaram 9,3%, com investidores antecipando-se à divulgação dos testes de estresse dos bancos amanhã. Os negócios com os papéis da instituição de crédito hipotecário e previdenciário Irish Life & Permanent Group foram suspensos após comentários de que os testes podem revelar a necessidade de a instituição ser nacionalizada. O índice ISEQ da Bolsa de Dublin subiu 0,3% e fechou aos 2.885,92 pontos.

Na Grécia, no dia seguinte ao rebaixamento do rating (classificação de risco) do país pela Standard & Poor's, o índice ASE Composite fechou em queda de 1,3%. Os papéis dos bancos gregos despencaram, com Alpha Bank caindo 5,3% e o National Bank da Grécia perdendo 2,3%.

As ações de mineração também sustentaram a Bolsa de Londres, refletindo o desempenho relativamente favorável dos metais. As ações da Vedanta subiram 3,4%.

Na Bolsa de Paris, as ações da Electricité de France (+2,5%) estiveram em destaque, uma vez que a geradora de energia nuclear continua a se recuperar de uma queda de 12% acumulada desde o início da crise na usina Daiichi, em Fukushima, após o terremoto e tsunami no Japão. As informações são da Dow Jones.

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