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Bolsas dos EUA fecham em baixa antes do payroll

O mercado acionário iniciou o mês de abril com forte performance após um primeiro trimestre mais fraco


	NYSE: traders afirmaram que negociações hoje foram mais contidas, uma vez que muitos investidores preferiram esperar divulgação do relatório de emprego dos EUA
 (Mario Tama/ Getty Images)

NYSE: traders afirmaram que negociações hoje foram mais contidas, uma vez que muitos investidores preferiram esperar divulgação do relatório de emprego dos EUA (Mario Tama/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2014 às 18h05.

São Paulo - As bolsas de Nova York interromperam a sequência recente de ganhos e fecharam em queda nesta quinta-feira, 3, após dados decepcionantes da economia dos EUA e em meio à cautela dos investidores antes da divulgação do relatório de emprego do país (payroll), nesta sexta-feira, 4.

O índice Dow Jones ficou praticamente estável, caindo 0,45 ponto e fechando aos 16.572,55 pontos. Já o S&P 500 perdeu 2,13 pontos (0,11%) e encerrou a sessão aos 1.888,77 pontos. E o Nasdaq recuou 38,72 pontos (0,91%), fechando aos 4.237,74 pontos.

O mercado acionário iniciou o mês de abril com forte performance após um primeiro trimestre mais fraco.

Traders afirmaram que as negociações hoje foram mais contidas, uma vez que muitos investidores preferiram esperar a divulgação do relatório de emprego dos EUA.

A expectativa é de que a economia do país tenha criado 200 mil novos empregos em março e que a taxa de desemprego caia de 6,7% para 6,6%.

"Os dados desta semana do ADP e do auxílio-desemprego foram mais fracos e os investidores preferiram aguardar os números oficiais do emprego. Estamos finalmente em um momento no qual os dados não são mais afetados pelo inverno, então o relatório desta sexta-feira vai dar aos investidores uma indicação mais certa sobre o rumo da economia", afirmou Kim Caughey Forrest, analista da Fort Pitt Capital.

Os dados divulgados hoje não forneceram evidência clara de que a economia dos EUA superou a fraqueza recente.

O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu a 326 mil na semana passada, enquanto a expectativa era de alta a 320 mil, e o PMI de serviços medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM) subiu para 53,1 em março, mas ficou abaixo da projeção dos analistas, de 53,5.

Além disso, o déficit comercial norte-americano aumentou 7,7% em fevereiro, a US$ 42,3 bilhões, ficando pior que o saldo negativo esperado, de US$ 38,6 bilhões.

No noticiário corporativo, ações de empresas como Twitter (-3,7%) e Facebook (-5,2%), que costumam seguir mais firmemente a trajetória do mercado, foram destaques negativos e pressionaram o Nasdaq.

Na Europa, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, depois que os comentários do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, alimentaram as expectativas por medidas adicionais de estímulo, mesmo após a instituição ter mantido sua política monetária inalterada na reunião de hoje.

A Bolsa de Frankfurt subiu 0,06%, Paris ganhou 0,42%, mas Londres caiu 0,15%. Com informações da Dow Jones Newswires.

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