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Bolsas de NY sobem com números da economia dos EUA

Índices se animaram com os números bons da economia, enquanto em outros mercados predominou o pessimismo com o que representam para o FED

Bolsa de Nova York: índice Dow Jones ganhou 69,80 pontos (0,45%), fechando aos 15.615,55 pontos (Jean-Claude Coutausse/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 18h38.

Nova York - As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira, 1, com os investidores avaliando dados industriais melhores do que o esperado. Os índices se animaram com os números bons da economia, enquanto em outros mercados predominou o pessimismo com o que esses números representam para o Federal Reserve.

O índice Dow Jones ganhou 69,80 pontos (0,45%), fechando aos 15.615,55 pontos. O S&P 500 teve alta de 5,10 pontos (0,29%), encerrando a sessão aos 1.761,64 pontos. O Nasdaq avançou 2,33 pontos (0,06%), terminando a 3.922,04 pontos. Na semana, o Dow Jones e o S&P 500 subiram 0,29% e 0,11%, respectivamente, enquanto o Nasdaq perdeu 0,54%.

A atividade manufatureira nos Estados Unidos registrou, no mês de outubro, a expansão mais acelerada em 2013. O índice de gerentes de compras medidos pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu para 56,4 no mês passado, de 56,2 em setembro, ficando bem acima da previsão dos economistas, de recuo para 55,0. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade.

Também saiu nesta sexta-feira, 1, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA caiu para 51,8 em outubro, de 52,8 em setembro, segundo dados da Markit. A leitura acima de 50 indica expansão da atividade, mas a Markit destacou que esse crescimento foi o menor em um ano.

Na quinta-feira, 31 de outubro, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago saltou para 65,9 em outubro, de 55,7 em setembro, alcançando o maior nível desde março de 2011. O resultado contrariou a previsão dos analistas de queda do índice para 55 e marcou a maior alta em mais de 30 anos.

Investidores estão atentos aos dados econômicos em busca de pistas sobre quando o Federal Reserve começará a reduzir seus estímulos à economia, que impulsionaram um rali do mercado acionário este ano. "É preciso cautela no caso de o Fed acabar decidindo reduzir suas compras de bônus", disse Michael O'Rourke, estrategista da JonesTrading Institutional Services.

Mas as ações reagiram de forma diferente hoje do que outros mercados, animadas com os números bons da economia, enquanto em outros mercados predominou o pessimismo com o que esses números representam para o Fed.

Dois dirigentes do Fed também se mostraram confiantes em relação à recuperação da economia dos EUA e sobre a iminência da redução de estímulos do Fed. O presidente do Federal Reserve de St. Louis e membro votante do Fomc, James Bullard, afirmou que, se o mercado de trabalho continuar melhorando, o banco central poderá começar a reduzir as compras de bônus.

Já o presidente do Fed de Filadélfia, Charles Plosser, foi mais assertivo em suas declarações e afirmou que a BC dos EUA "claramente perdeu" a oportunidade de começar a reduzir sua política de estímulos à economia dos EUA em setembro. Na ocasião, a maioria dos analistas esperava que o Fed daria início à retirada de sua política de relaxamento quantitativo, que prevê compras de US$ 85 bilhões em bônus por mês, mas o BC norte-americano preferiu não fazer mudanças diante de dados fracos da economia, em especial do mercado de trabalho, e das incertezas criadas pela crise fiscal em Washington.

No noticiário corporativo, as ações da American International Group (AIG) caíram 6,52% após a empresa ter reportado, ontem, após o fechamento do pregão, que teve lucro líquido de US$ 2,17 bilhões (US$ 1,46 por ação) no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 17% na comparação com o lucro do mesmo período do ano passado, de US$ 1,86 bilhão (US$ 1,13 por ação).

Na Europa, as bolsas fecharam em queda, com os investidores reagindo às notícias dos balanços do Royal Bank of Scotland (RBS, na sigla em inglês) e também da Renault, além de menores volumes negociados devido ao feriado do Dia de Todos os Santos na maioria dos países. A Bolsa de Milão liderou as perdas, fechando em baixa de 0,97%, na mínima da sessão, enquanto Frankfurt caiu 0,29% e Paris recuou 0,62%. Londres ganhou 0,05%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O índice Dow Jones ganhou 69,80 pontos (0,45%), fechando aos 15.615,55 pontos. O S&P 500 teve alta de 5,10 pontos (0,29%), encerrando a sessão aos 1.761,64 pontos. O Nasdaq avançou 2,33 pontos (0,06%), terminando a 3.922,04 pontos. Na semana, o Dow Jones e o S&P 500 subiram 0,29% e 0,11%, respectivamente, enquanto o Nasdaq perdeu 0,54%.

A atividade manufatureira nos Estados Unidos registrou, no mês de outubro, a expansão mais acelerada em 2013. O índice de gerentes de compras medidos pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) subiu para 56,4 no mês passado, de 56,2 em setembro, ficando bem acima da previsão dos economistas, de recuo para 55,0. Leituras acima de 50 indicam expansão da atividade.

Também saiu nesta sexta-feira, 1, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial dos EUA caiu para 51,8 em outubro, de 52,8 em setembro, segundo dados da Markit. A leitura acima de 50 indica expansão da atividade, mas a Markit destacou que esse crescimento foi o menor em um ano.

Na quinta-feira, 31 de outubro, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial de Chicago saltou para 65,9 em outubro, de 55,7 em setembro, alcançando o maior nível desde março de 2011. O resultado contrariou a previsão dos analistas de queda do índice para 55 e marcou a maior alta em mais de 30 anos.

Investidores estão atentos aos dados econômicos em busca de pistas sobre quando o Federal Reserve começará a reduzir seus estímulos à economia, que impulsionaram um rali do mercado acionário este ano. "É preciso cautela no caso de o Fed acabar decidindo reduzir suas compras de bônus", disse Michael O'Rourke, estrategista da JonesTrading Institutional Services.

Mas as ações reagiram de forma diferente hoje do que outros mercados, animadas com os números bons da economia, enquanto em outros mercados predominou o pessimismo com o que esses números representam para o Fed.

Dois dirigentes do Fed também se mostraram confiantes em relação à recuperação da economia dos EUA e sobre a iminência da redução de estímulos do Fed. O presidente do Federal Reserve de St. Louis e membro votante do Fomc, James Bullard, afirmou que, se o mercado de trabalho continuar melhorando, o banco central poderá começar a reduzir as compras de bônus.

Já o presidente do Fed de Filadélfia, Charles Plosser, foi mais assertivo em suas declarações e afirmou que a BC dos EUA "claramente perdeu" a oportunidade de começar a reduzir sua política de estímulos à economia dos EUA em setembro. Na ocasião, a maioria dos analistas esperava que o Fed daria início à retirada de sua política de relaxamento quantitativo, que prevê compras de US$ 85 bilhões em bônus por mês, mas o BC norte-americano preferiu não fazer mudanças diante de dados fracos da economia, em especial do mercado de trabalho, e das incertezas criadas pela crise fiscal em Washington.

No noticiário corporativo, as ações da American International Group (AIG) caíram 6,52% após a empresa ter reportado, ontem, após o fechamento do pregão, que teve lucro líquido de US$ 2,17 bilhões (US$ 1,46 por ação) no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 17% na comparação com o lucro do mesmo período do ano passado, de US$ 1,86 bilhão (US$ 1,13 por ação).

Na Europa, as bolsas fecharam em queda, com os investidores reagindo às notícias dos balanços do Royal Bank of Scotland (RBS, na sigla em inglês) e também da Renault, além de menores volumes negociados devido ao feriado do Dia de Todos os Santos na maioria dos países. A Bolsa de Milão liderou as perdas, fechando em baixa de 0,97%, na mínima da sessão, enquanto Frankfurt caiu 0,29% e Paris recuou 0,62%. Londres ganhou 0,05%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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