Mercados

Bolsas de NY recuam com queda do petróleo e bancos europeus

Dow Jones fechou em queda de 1,10%, Nasdaq, de 1,82% e S&P-500 em menos 1,42% — o pior fechamento desde abril de 2014

Fachada da Bolsa de Nova York: os dois grupos alegaram que o mercado de produtos derivativos é mundial e não apenas europeu, e que a maioria das negociações acontece fora das Bolsas (Jewel Samad/AFP)

Fachada da Bolsa de Nova York: os dois grupos alegaram que o mercado de produtos derivativos é mundial e não apenas europeu, e que a maioria das negociações acontece fora das Bolsas (Jewel Samad/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2016 às 21h05.

Nova York – As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira, 8 - com o índice S&P-500 registrando o fechamento mais baixo em quase dois anos - pressionadas pelo declínio dos preços do petróleo, além de preocupações com o sistema bancário Europeu e com a desaceleração da economia.

O índice Dow Jones fechou em queda de 177,92 pontos (1,10%), aos 16.027,05 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 79,39 pontos (1,82%). O S&P-500 fechou em queda de 26,61 pontos (1,42%), em 1.853,44 pontos - o pior fechamento desde abril de 2014.

Uma nova queda dos preços do petróleo, em decorrência das preocupações dos investidores com os excedentes globais da commodity, pesaram sobre as ações de materiais, que tiveram o pior desempenho no S&P-500, com uma queda de 2,7%, seguido pelo setor de finanças, que caiu 2,6%. O setor de energia, no entanto, foi resiliente, e o único que fechou no terreno positivo: +0,1%.

Hoje o petróleo Brent para abril caiu US$ 1,18 (3,46%) e fechou a US$ 32,88 por barril, na ICE, e o petróleo para março recuou US$ 1,20 (3,88%) e fechou cotado a a US$ 29,69 por barril, na Nymex.

Algumas companhias de energia sofreram perdas. A Chesapeake Energy, por exemplo, recuou 33,2%, e a Williams Companies despencou 34,9%. As gigantes Visa e Goldman Sachs Group lideraram as perdas, recuando 5,3% e 4,6%, respectivamente.

O setor financeiro foi pressionado pelas preocupações com os balanços das instituições causadas pelas taxas de juros muito baixas e o aumento dos spreads de crédito.

A onda de vendas do setor bancário teve início na Europa, onde as ações dos bancos tiveram grandes perdas nesta segunda-feira. "Mas o setor também foi atingido nos EUA, com a perspectiva dos investidores de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) pode adiar os esperados aumentos de juros que os bancos estavam antecipando para impulsionar seus balanços", disse Sahak Manuelian, da Wedbush Securities.

Hoje, as ações das companhias de tecnologia também recuaram. O Facebook viu seus papéis caírem 4,2% enquanto o Twitter perdeu 5,3%.

Fonte: Market News International

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresEnergiaMetrópoles globaisNova YorkPetróleo

Mais de Mercados

Ibovespa fecha em queda e encerra maior sequência de alta desde 2018

Galípolo, vendas do varejo nos EUA e Eneva (ENEV3): o que move o mercado

Atentado eleva patrimônio de Trump em R$ 6,5 bilhões

Cade abre procedimento para apurar acordo de codeshare da Azul e Gol

Mais na Exame