NYSE: queda do petróleo contribuiu para a retração, ao pesar sobre as ações de energia (Mario Tama/ Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 19h14.
Nova York - As bolsas de Nova York fecharam a sessão desta quarta-feira, 28, em queda, após os investidores avaliarem o comunicado da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Num primeiro momento, os investidores não viram muitos motivos para alterar suas estratégias, já que o documento manteve o tom do comunicado anterior.
Entretanto, o analista do Société Générale, Sebastien Galy, observou que uma frase pode indicar que o banco central dos EUA está "pronto para ser mais agressivo do que o esperado" se for necessário.
Galy destacou a seguinte frase: "No entanto, se as informações futuras indicarem progresso mais rápido em direção aos objetivos de emprego e inflação do Comitê do que o Comitê espera atualmente, então os aumentos na faixa meta da taxa dos FED funds provavelmente ocorrerão mais cedo do que o antecipado atualmente."
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,13%, aos 17.191,37 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 1,35%, para 2.002,16 pontos, e o Nasdaq baixou 0,93%, para 4.637,99 pontos.
A queda do petróleo contribuiu para a retração, ao pesar sobre as ações de energia.
Os papéis da Chevron baixaram 4,20% e os da ExxonMobil perderam 3,30%.
Mais cedo, o mercado reagiu ao bom desempenho apontado pelas companhias americanas no trimestre passado.
As ações da Apple chegaram a disparar mais de 7% depois que a empresa reportou, na noite de ontem, lucro recorde de US$ 18 bilhões, impulsionado pelas vendas de seu novo iPhone.
Os papéis fecharam com alta de 5,65%.
As ações Yahoo! chegaram a subir mais de 3% em reação aos ganhos trimestrais acima do esperado e à notícia de que a companhia vai separar sua participação na chinesa Alibaba em uma outra empresa, que terá capital aberto.
Os papéis, porém, fecharam em queda de 3,19%.
As ações da fabricante de aviões Boeing avançaram 5,40%, depois que a empresa informou lucro de US$ 1,47 bilhão no quarto trimestre de 2014 e superou as previsões dos analistas. Fonte: Dow Jones Newswires.