Bolsas de NY fecham em alta, com exceção de Nasdaq
A saída de Summers da disputa pelo comando do Fed impulsionou os mercados acionários
Da Redação
Publicado em 16 de setembro de 2013 às 18h03.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 16, mas longe das máximas da sessão, com a diminuição do entusiasmo com a retirada da candidatura do ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers para a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). O Nasdaq foi a exceção e encerrou em queda, pressionado pelas ações da Apple.
O índice Dow Jones ganhou 118,72 pontos (0,77%), fechando a 15.494,78 pontos. O Nasdaq recuou 4,33 pontos (0,12%), encerrando aos 3.717,85 pontos. O S&P 500 avançou 9,61 pontos (0,57%), terminando a 1.697,60 pontos.
A saída de Summers da disputa pelo comando do Fed impulsionou os mercados acionários, uma vez que os investidores acreditavam que o desmonte dos estímulos do Fed seria mais intenso sob sua gestão.
Summers, um dos principais conselheiros econômicos do presidente dos EUA, Barack Obama, em 2009 e 2010, era um dos favoritos para o cargo, mas enfrentava um constante ataque de democratas liberais desde julho devido às suas visões sobre regulamentação financeira.
As autoridades da Casa Branca tomaram cuidado para não apoiar publicamente Summers ao cargo até que uma decisão final fosse tomada, mas ficaram irritadas com as reclamações dos democratas. Acabou ficando claro que Summers não teria votos suficientes para ser aprovado no Senado, mesmo se fosse o escolhido de Obama.
Segundo os traders, o volume de negociação foi maior, após a menor liquidez observada em agosto.
Com esse desdobramento, os dados econômicos dos EUA divulgados mais cedo ficaram em segundo plano. A produção industrial do país subiu 0,4% em agosto, na comparação com o mês anterior, em linha com as projeções dos analistas.
Já o índice Empire State de atividade industrial em Nova York caiu para 6,29 em setembro, de 8,24 em agosto, contrariando a expectativa de alta para 8,5. Leituras acima de zero indicam expansão da atividade.
"Em um dia como este você percebe que as pessoas estão observando o Fed, é o que fazem mais", disse John Kvantas, diretor executivo da USAA.
Os investidores agora estarão atentos à reunião de dois dias de política monetária do Fed, que termina na quarta-feira, 18. Segundo economistas, o banco central deve anunciar uma pequena redução do ritmo de compras mensais de bônus.
No noticiário corporativo, as ações da Apple caíram 3,18%, ainda refletindo a decepção dos investidores com os produtos lançados pela empresa na semana passada.
Os papéis da Boise saltaram 26,10% após a companhia concordar em ser adquirida pela Packaging Corp. em um negócio de US$ 1,3 bilhão. As ações da Packaging Corp. subiram 8,6%.
Na Europa, as Bolsas também fecharam em alta, impulsionadas pela saída de Summers e pelo avanço nas negociações sobre a Síria.
Os negócios também foram favorecidos pela vitória dos aliados da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas eleições da Baviera e pelos últimos dados de inflação da zona do euro. A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,59% e Frankfurt liderou os ganhos, com avanço de 1,22%.
A exceção foi Lisboa, que recuou 0,69%, pressionada pelo início de mais uma revisão do programa de ajuda de Portugal por credores internacionais, preocupações com as negociações sobre as metas de déficit fiscal do país e incertezas antes das eleições nacionais do próximo dia 29.
Fonte: Dow Jones Newswires.
Nova York - As Bolsas de Nova York fecharam em alta nesta segunda-feira, 16, mas longe das máximas da sessão, com a diminuição do entusiasmo com a retirada da candidatura do ex-secretário do Tesouro Lawrence Summers para a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos). O Nasdaq foi a exceção e encerrou em queda, pressionado pelas ações da Apple.
O índice Dow Jones ganhou 118,72 pontos (0,77%), fechando a 15.494,78 pontos. O Nasdaq recuou 4,33 pontos (0,12%), encerrando aos 3.717,85 pontos. O S&P 500 avançou 9,61 pontos (0,57%), terminando a 1.697,60 pontos.
A saída de Summers da disputa pelo comando do Fed impulsionou os mercados acionários, uma vez que os investidores acreditavam que o desmonte dos estímulos do Fed seria mais intenso sob sua gestão.
Summers, um dos principais conselheiros econômicos do presidente dos EUA, Barack Obama, em 2009 e 2010, era um dos favoritos para o cargo, mas enfrentava um constante ataque de democratas liberais desde julho devido às suas visões sobre regulamentação financeira.
As autoridades da Casa Branca tomaram cuidado para não apoiar publicamente Summers ao cargo até que uma decisão final fosse tomada, mas ficaram irritadas com as reclamações dos democratas. Acabou ficando claro que Summers não teria votos suficientes para ser aprovado no Senado, mesmo se fosse o escolhido de Obama.
Segundo os traders, o volume de negociação foi maior, após a menor liquidez observada em agosto.
Com esse desdobramento, os dados econômicos dos EUA divulgados mais cedo ficaram em segundo plano. A produção industrial do país subiu 0,4% em agosto, na comparação com o mês anterior, em linha com as projeções dos analistas.
Já o índice Empire State de atividade industrial em Nova York caiu para 6,29 em setembro, de 8,24 em agosto, contrariando a expectativa de alta para 8,5. Leituras acima de zero indicam expansão da atividade.
"Em um dia como este você percebe que as pessoas estão observando o Fed, é o que fazem mais", disse John Kvantas, diretor executivo da USAA.
Os investidores agora estarão atentos à reunião de dois dias de política monetária do Fed, que termina na quarta-feira, 18. Segundo economistas, o banco central deve anunciar uma pequena redução do ritmo de compras mensais de bônus.
No noticiário corporativo, as ações da Apple caíram 3,18%, ainda refletindo a decepção dos investidores com os produtos lançados pela empresa na semana passada.
Os papéis da Boise saltaram 26,10% após a companhia concordar em ser adquirida pela Packaging Corp. em um negócio de US$ 1,3 bilhão. As ações da Packaging Corp. subiram 8,6%.
Na Europa, as Bolsas também fecharam em alta, impulsionadas pela saída de Summers e pelo avanço nas negociações sobre a Síria.
Os negócios também foram favorecidos pela vitória dos aliados da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, nas eleições da Baviera e pelos últimos dados de inflação da zona do euro. A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,59% e Frankfurt liderou os ganhos, com avanço de 1,22%.
A exceção foi Lisboa, que recuou 0,69%, pressionada pelo início de mais uma revisão do programa de ajuda de Portugal por credores internacionais, preocupações com as negociações sobre as metas de déficit fiscal do país e incertezas antes das eleições nacionais do próximo dia 29.
Fonte: Dow Jones Newswires.